sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Tarot fala-nos de 2012

O Papa será a carta regente de 2012, o que significa dizer que está a começar uma era de muita intensidade e espiritualidade para todos nós, porque esta carta representa o dever, a moral, a lealdade, a propagação das virtudes, da fé, da generosidade, da conciliação e da reconciliação e, para quem sabe aproveitar este momento transitório, para reflectir com as características deste arcano, certamente que não desperdiçará os seus elevados conceitos.

O lado obscuro que acontece na nossa vida, pode ser evitado durante 2012 por quem se dispuser a abrir mão da severidade, da arrogância, da hipocrisia, do egoísmo, do dogmatismo e do moralismo exacerbado.
A vibração desta carta beneficia em especial, de um modo geral, as autoridades, os sacerdotes, os guias espirituais, os terapeutas, os filósofos, os professores, os estudos e as pesquisas.
Também evidencia um clima apropriado para acordos comerciais, alianças e uniões estáveis, sejam civis ou religiosas. No que diz respeito às buscas individuais, as vibrações provenientes do arcano Papa, levam ao caminho da verdade interior, do autoconhecimento e da espiritualização. Igualmente beneficia o florescimento do altruísmo, a prática da humildade, da indulgência e da caridade.
Este é o momento de concretizarmos as nossas ideias, de lutarmos pelos nossos objectivos, realizarmos os nossos sonhos e, acima de tudo, de procurarmos a nossa orientação espiritual.
Esta carta é dotada de uma energia única, que está directamente ligada à ideia do karma. Por isso, será um ano de encontros entre os nossos mundos exterior e interior. Este ano de 2012, propiciará questionamentos fundamentais para a evolução de todos nós. O Papa representa, também, o pensamento secreto, a nossa possibilidade de transformar e criar.
No amor, o lema será "construir". As relações mais sérias estarão na ordem do dia e não vão faltar pedidos de casamento. Para quem sofre, por não conseguir esquecer um amor antigo, uma boa notícia: esta carta simboliza a reconciliação. Se o sentimento for verdadeiro, a esperança é a última a morrer….
Já no trabalho, será tempo de amadurecer e lutar por novos espaços, porém, tudo de maneira muito correcta. O “Papa” cumpre prazos, não desobedece às regras e opta pela tradição para conquistar o que quer. Dono de um conhecimento único, ele alcança sempre as suas metas.
Todos sabemos que a vida não é um mar de rosas e, para além da carta do "Papa", também temos o lado negativo e aparece o “Enforcado”...
Esta carta avisa que o ano terá os seus momentos de sacrifício e de espera. Tudo aquilo que desejamos e fazemos, leva algum tempo para acontecer ou concretizar.
Quando plantamos uma flor, temos que esperar que ela germine, cresça e floresça. Tudo leva o seu tempo! Dependendo da nossa paciência, pode ser uma espera normal ou um grande sacrifício.
O “Enforcado” avisa que qualquer movimento, na nossa vida, gera mudanças e sacrifícios. Todas as mudanças têm o momento certo para ocorrer. Muitas vezes temos que ficar parados numa espera que desespera. Muitas vezes a mudança faz a nossa vida ficar de cabeça para baixo. Pode doer. Mas, normalmente, é uma mudança positiva.
Seja qual for a sua religião, aproveite para se aproximar dos seus valores. Esta carta coloca-nos diante de nós mesmos, como se estivéssemos perante um espelho, e dá-nos a possibilidade de enfrentarmos os nossos medos, exaltar as nossas qualidades e, mais do que isso, mudar tudo o que entrava o nosso caminho.
Aproveite este novo ano para corrigir o que acha errado e siga o instinto que lhe dita o seu coração. Tenha um bom ano

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Adeus 2011...


De acordo com o nosso calendário e tradição, daqui a dois dias mudaremos de ano. Vai começar tudo de novo no dia 1 de Janeiro de 2012, dando sequência a um ritual que vamos seguindo durante toda a vida. Estranhamente sentimo-nos felizes e exaustos nesta época!
Temos a sensação que o nosso corpo não irá aguentar e as nossas mentes estão prestes a fundir, mas a esperança do recomeço marcado pelo ano novo, vai-nos dando coragem e renovadas forças para seguirmos em frente.
Citando Carlos Drummond de Andrade “Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente.”
Imbuídos nesta esperança e deste espírito de renovação, sentimos vontade de estar próximo de quem gostamos e de demonstrar carinho. A forma que encontramos é comemorando a data com ruido e folia, embora pese a verdade, que este foi um ano marcado pelos muitos problemas económicos no nosso país e de toda a Europa, e é por isso complicado, fazer grandes comemorações de passagem de ano.
Claro que há excepções – aliás, não há regra sem excepção – mas a verdade é que, por um lado, as empresas, restaurantes e bares, que costumam organizar as festas de Passagem de Ano, para 2012, contiveram-se um pouco, devido ao desemprego que tem tocado a famílias inteiras e as pessoas da chamada “classe média”, estão a tentar gastar menos dinheiro. A prova disso, é o facto de haver poucas reservas…
Portanto, este ano, as festas de passagem de ano para 2012, vão ter um espírito de poupança.
Porém, a animação vem de nós próprios, e uma festa alegre e divertida é feita por pessoas animadas e com vontade de rir e fazer os outros rir.

Entre amigos não deve haver vergonhas tolas, por isso, há que aproveitar a noite de passagem de ano 2012, combinando com os amigos e tirar partido do que as novas tecnologias proporcionam e brinque cantando karaoke, jogue, ria, divirta-se!
Queria fazer algo realmente diferente? Fugir às tradicionais festas de passagem de ano, apenas com música e bebida, sem qualquer outro tipo de distracção? Apesar de achar os jogos engraçados, não é algo que lhe interesse? Dê asas à sua criação e organize uma festa diferente.
As festas podem ter muitos temas, mas se existe algo que torna uma festa especial é a sua originalidade. Além disso, existem factores que permitem que uma festa ganhe vida própria e se crie um ambiente mais engraçado.

Festas de máscaras, por exemplo, como acontece nas Associações Recreativas. Exigem algum planeamento e antecipação por parte dos convidados, que os faz ficar a pensar nela antes de acontecer – em vez de simplesmente aparecer, sem qualquer preocupação ou ponderação. Esse tipo de antecipação aumenta a expectativa – tal como o factor surpresa: quem estará por detrás daquela máscara?

Aqui em Macau, assim que terminam as badaladas da meia noite e entra o novo ano, somos brindados com fogo de artificio, onde uma multidão o aguarda impacientemente.
Uma festa de Passagem de Ano 2012 personalizada, repleta de pessoas conhecidas, tem muitas vantagens quando comparado com festas em discotecas que se tornam mais impessoais, cujos locais barulhentos, as pessoas nem se ouvem umas às outras…
O importante é entrar no novo ano com fé, optimismo e pensamentos positivos. Quem sabe, se não vai ter surpresas agradáveis?

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A fábula do Ouriço-caixeiro


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.Os ouriços-caixeiros ou porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupos, pois assim
se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os
espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.

Moral da História:
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e a admirar as suas qualidades.
Nunca te justifiques porque os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.

NOTA:
Apesar dos seus espinhos, o ouriço não é muito corajoso. Só anda pela floresta depois do fim do Inverno. É que até essa altura está muito frio e por isso estão dentro da toca a dormir muito enrolados,em hibernação.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal, época de magia!


O Natal é uma pausa que deve ser muito bem aproveitada pelas familias e amigos.
Parece mentira, como uma época pode ter tanta magia? O contágio do clima natalino, faz com as pessoas sintam a necessidade de se unir, de serem melhores, de ajudar, aproveitando a época para alegrar um bocadinho mais o mundo, talvez porque sabemos que o Natal lembra o nascimento e precede o Ano Novo e por este motivo, paira no ar a esperança de uma nova vida, a motivação que nos leva a novos projectos e de darmos... e o que podemos dar?
Muita coisa, que não custa dinheiro, não há à venda em parte alguma, pois cada um possui em si próprio, tesouros incalculáveis: pode dar Alegria, Encorajamento, Esperança, Amor, Carinho, Respeito, Atenção, Magia, enfim, nada do que se possa comprar, mas partilhar com um sorriso palavras de encorajamento em momentos dificeis a quem tanto precisa neste mundo complicado, onde sentimos que cada vez mais, há muita indiferença à dor alheia.
BOAS FESTAS!

O meu Natal não é...
dos ricos que exploram,
que escravizam;
dos tiranos, dos perversos,
dos falsários que roubam os salários.

O meu Natal não é...
dos homens das guerras que matam,
dos que vivem dos enganos,
que perseguem inocentes
para fins desumanos.

Depende de nós para que um sonho exista ou não; Depende de nós para que o amor seja verdadeiro, e a tristeza não seja eterna; Depende de um só sorriso, o enxugar de muitas lágrimas; As mãos tanto podem acariciar quanto esbofetear; Se os passos não forem fáceis, pensemos ao menos, que os caminhos nunca serão os mesmos!
Quem me dera que não fosse preciso datas nem momentos próprios para sermos todos bons e solidários!

NATAL FELIZ, com saúde Paz e Amor!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Algumas quadras do poeta António Aleixo


Lembremos o poeta António Aleixo, cauteleiro e pastor de rebanhos, cantor popular que ia de feira em feira, pelas redondezas de Loulé ( Algarve - Portugal) é um caso singular, bem digno de atenção de quantos se interessam pela poesia. Aqui ficam algumas quadras:

Forçam-me, mesmo velhote,
de vez em quando, a beijar
a mão que brande o chicote
que tanto me faz penar.

Os que bons conselhos que dão,
Às vezes fazem-me rir
por ver que eles mesmos,
são incapazes de os seguir.

Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.

Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.

Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.

Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!

Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar... acaba!

O que caracteriza a poesia de António Aleixo, é o tom dorido, irónico, um pouco puritano de moralista, com que aprecia os acontecimentos e as acções dos homens, que infelizmente estão sempre actuais.
Os motivos e temas de inspiração são bastantes variados. Não sendo um revoltado, acaba por desabafar na sua poesia, todo o sofrimento provocado por certas injustiças, como se pode apreciar nestas quadras.

E aqui fica um conselho do sábio poeta:

O mundo só pode ser
melhor do que até aqui,
- quando consigas fazer
mais p'los outros que por ti!

sábado, 3 de dezembro de 2011

A Rã cozida ou os perigos da sociedade...

Esta situação vem provar que, quando uma mudança acontece muito lentamente, escapa à nossa consciência e não desperta na maioria dos casos qualquer reacção, revolta ou oposição da nossa parte…

A Rã, desta história, não sabia que estava a ser cozida, tal como nós não nos apercebemos muitas vezes das graduais mudanças que se operam em nosso redor.
Imagine uma panela cheia de água fria, na qual uma pequena e inocente rã, nada tranquilamente.
Uma ligeira fonte de calor é colocada debaixo da panela. A água vai aquecendo lentamente.
Pouco a pouco a água vai ficando morna. A Rã, acha isso bastante agradável e continua a nadar.
A temperatura da água, porém continua a subir.
Agora a água já está quente demais para a Rã a poder desfrutar e nadar tranquilamente. Sente-se um pouco cansada, mas não obstante isso, não se amedronta.
Finalmente a água está realmente quente. A Rã acha isso bastante desagradável, mas já está muito debilitada e por isso aguenta e não faz nada. A temperatura continua a subir, até que a Rã morre cozida, quase sem dar por isso, uma vez que a temperatura foi aumentando gradualmente, até ela perder os sentidos.
Se a Rã tivesse sido atirada para a água, com ela já quente, a pelo menos 50 graus, de temperatura, ela a Rã, com um golpe de pernas teria saltado para fora da água.
A Alegoria da Caverna, narrada por PLATÃO é, talvez, uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade.
Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras à nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Essa poderosa crítica à condição dos homens, escrita há quase 2500 anos atrás, inspirou e ainda inspira inúmeras reflexões
Olivier Clerc, escritor e filósofo, nesta sua breve história, através da metáfora, põe em evidência as funestas consequências da não consciência da mudança que infecta nossa saúde, nossas relações, a evolução social e o ambiente. Podemos ver pois, desde a Alegoria da Caverna, de Platão, a Matrix, passando pelas fábulas de La Fontaine, a linguagem simbólica é um meio privilegiado para induzir à reflexão e transmitir algumas idéias
Uma quantidade de coisas que nos teriam feito horrorizar 20, 30 ou 40 anos atrás, foram pouco a pouco banalizadas e, hoje, apenas incomodam ou deixam completamente indiferente a maior parte das pessoas.
Em nome do progresso, da ciência e do lucro, são efectuados ataques contínuos às liberdades individuais, à dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver; efectuados lentamente, mas inexoravelmente, com a constante cumplicidade das vítimas, desavisadas e, agora, incapazes de se defenderem. As previsões para nosso futuro, em vez de despertar reações e medidas preventivas, não fazem outra coisa a não ser a de preparar psicologicamente as pessoas para aceitarem algumas condições de vida decadentes e até dramáticas.
Se nós olharmos para o que tem acontecido na nossa sociedade desde há algumas décadas, podemos ver que temos sofrido uma lenta mudança no modo de viver, para a qual nós nos estamos a acostumar e, o pior, a aceitar como "natural". E porquê?
O martelar contínuo de informações, pelos mídia, satura os cérebros, que já não conseguem distinguir as coisas, que vão caindo na indiferença e no "habitual" do dia a dia...

Um resumo de vida e sabedoria, que cada um poderá plantar no seu próprio jardim, para colher os seus frutos.