sexta-feira, 15 de junho de 2012

Viajar...


Hoje vou (com o maridão) viajar! Nesta altura, em que a humidade é cansativa em Macau, sabe bem tirar uns diazinhos de férias para relaxar e espraiar os olhos para outras paragens. O destino será Bangkok, Tailândia. Pertinho de Macau, é um dos nossos destinos favoritos.
Sinto-me inexplicavelmente bem em aeroportos. Qualquer coisa toma conta de mim sempre que passo aquelas portas giratórias.
O som das rodas das malas que correm pelo chão rumo ao seu destino, os placards de informação, o verificar do voo, o check-in e aquela ânsia de "será que ultrapasso os 20kg permitidos?" (sim, quando eu viajo é um drama recorrente), o ti-ti-ti-ti do verificador de metais, a procura da porta de embarque, o espreitar as lojas para saber das novidades e dos preços e, finalmente, o embarque e o sempre sorridente "Tenha uma boa viagem".
Entrar no avião, procurar o meu lugar, acomodar-me, tomar medidas ao "bicho" que sustentará a minha vida nas próximas horas...não consigo fazer tudo isto sem um sorriso (estúpido) na cara.
Gosto de aeroportos, sim! E gosto de viajar! Não só de avião. Gosto de viajar e pronto. De partir, de deixar a minha casa e as minhas coisas, de chegar a um local diferente. Conhecer, explorar. E gosto de regressar! De saber que tenho o meu cantinho e os meus bichinhos (2 cães e 2 gatos), à minha espera, que tenho a minha casa e as minhas coisas tal como as deixei. E eu regresso mais rica, mais completa, mais realizada. Pronta para partir de novo, com a certeza que posso regressar.

Não gosto de ficar sempre no mesmo sítio, estagnada, acomodada. Tenho asas como os aviões e gosto de conhecer outros lugares, outras culturas, outros pensares…

Quando viajo, sinto-me como uma borboleta ou… como um avião. Talvez num aeroporto as minhas asas sintam que têm todo o espaço para se estenderem e baterem. Com ou sem destino, simplesmente batendo. Vivendo.

Tailândia, aí vou eu…



terça-feira, 12 de junho de 2012

Os adolescentes e a Internet

Os adolescentes dos nossos dias representam a primeira geração a crescer numa sociedade na qual a Internet e outras tecnologias fazem parte da rotina diária.
A Internet permite o acesso rápido a uma quantidade infindável de informação, cria novas possibilidades, ambientes de aprendizagem e ainda a descoberta de milhares de coisas, como músicas, filmes, etc.
Um artigo lido recentemente, alertou-me para o facto de essa mesma internet criar também novas oportunidades, não só para os pedófilos conseguirem vítimas com a maior das facilidades, como há agora uma nova forma de violência.
Ao tradicional bulliyng, a ameaça ou agressão de uma criança por parte de outra, junta-se agora o moderno "bullying electrónico", aquele bullying em que os agressores utilizam as novas tecnologias para assustar, ameaçar, insultar, intimidar ou difamar um colega.
Estes novos "bullies" servem-se das sms, emails, chat rooms ou páginas da web para "atacar" as suas presas, seja através de palavras ou através de imagens e fotos, que se encontram à distância de um clic num botão do telemóvel.
As vítimas sofrem, muitas vezes, duplamente. Na escola têm o frente-a-frente com os seus agressores e em casa, o porto de abrigo para muitas destas crianças, continuam a sofrer através de um computador ou de um telemóvel.
Tudo isto acarreta riscos emocionais e psicológicos. São comuns os níveis elevados de stress, o isolamento, sentimentos de embaraço, vergonha e humor deprimido.
Com a evolução imparável das novas tecnologias, com a facilidade de acesso a essas tecnologias por parte das crianças, jovens adolescentes e com a negligência por parte de muitos pais relativamente ao controlo do uso dessas tecnologias pelos seus filhos, temos os ingredientes ideais para uma nova forma de violência, facilitada pelo anonimato que proporciona e pelas dimensões que pode atingir.
Não é só a Internet que pode ser um perigo para as crianças. As próprias crianças podem ser um perigo para a Internet, servindo-se dela para assombrar a vida de outras colegas. E esses, continuam a sofrer em silêncio, na maioria dos casos. Embaraçados, envergonhados, amedrontados, sozinhos, ameaçados a qualquer hora do dia, em qualquer lugar.
E a questão impõe-se: como livrar estas crianças desse sofrimento? Como pôr termo a este tipo de violência do século XXI, que está apenas à distância de um Enter?

NOTA:
"Bullying" é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.




quinta-feira, 7 de junho de 2012

Mudança de Gerações e Conceitos

Nascemos nos meados dos anos 30, 40, 50! Foi dificil mudar todos os conceitos de várias gerações.
Faz apenas 50 anos que apareceu a televisão, o chuveiro eléctrico, a declaração dos direitos humanos e a Playboy.
Casar era para sempre, sustentar os filhos era somente até quando eles conseguissem emprego, as certezas duravam a vida toda e os homens eram os primeiros a serem servidos na mesa de jantar.
As avós eram umas velhinhas, hoje, essas avós de 40 ou 50 anos são uns “aviões”.
Hoje em dia, todos vestimos o mesmo que os nossos filhos.
Já não existem velhos com antigamente. Esta foi uma geração que mudou tudo.
Culpa da guerra, da pílula, da internet, da globalização, do muro de Berlim, da televisão e da tecnologia.
Até morrer hoje é diferente. Na minha rua havia um velhinho que morria aos poucos. Demorou uns dez anos a morrer e isto aconteceu logo a seguir a completar os 57 anos. Hoje morre-se com 80 ou 90 e é num repente.
Com a pílula, a mulher passou a ter os filhos que quis e ela sempre quis poucos. Como não conseguimos mais sustentar uma família, elas foram à luta e saíram para trabalhar para se poder pagar a comida congelada, a luz e o telefone. Se a coisa não vai bem: é fácil a separação, difícil é pagar uma pensão. Na realidade, há mães solteiras com pouco mais de doze anos. Depois, serão chefes de família, com muitos filhos de muitos pais.
Em 50 anos tiraram a filosofia da educação básica, e como o pensamento era reprimido pela revolução, tudo mudou para “libertação”:
-Pedagogia da libertação.
-Teologia da libertação.
-Psicologia da libertação.
Deu no que deu! Burrice libertada. Burrice votada e eleita.
Para as pessoas com mais de 50 anos, palhaço era o Rico e o Pobre. Hoje o povo inteiro é meio palhaço, meio pateta.
- Ladrão era o Palma Inácio e o Bandido da Luz Vermelha; hoje os ladrões tomaram conta dos palácios, das Câmaras, das Regiões e a tudo o que podem deitar a unha.
- A “Lola Mamona” dançarina, só trabalhava na zona da Praça do Chile! Hoje em dia, já não distinguimos…
- O Presidente da República e o Primeiro Ministro, não era um qualquer advogado ou um falso engenheiro, mas sim um português totalmente alfabetizado.
- “Experiências com feijões” e algodão a germinar, fazíamos na escola primária e não em vôos espaciais, que custam 12 milhões de dólares.
- “Movimento social” era o que chamávamos a uma reunião dançante e não à “caridadezinha” dos dias de hoje.
- O “Dia das Mentiras” não era uma data nacional.
- Piercing ou ossos na cabeça, quem os usavam eram os pretos, que víamos nos postais, que os nossos soldados nos mandavam na altura da guerra colonial.
- Tatuagens eram coisas de criminosos, do bas fond.
- “Casas de Campo” era algo de filmes de terror e não um local onde os ministros dividem o saque.
- “Quadrilha”, era uma dança e não razão de existência de partidos políticos.
- O Clube dos Maus-Maus, era um grupo de inofensivos Playboys lisboetas e não um País inteiro.
As pessoas de mais de 50 anos estão a assistir a tudo isto, meio tontas, mas vão andando... Fumaram e deixaram de fumar. Beberam Whisky com muito gelo, hoje tomam água mineral. Foram marxistas até descobrirem quem eram o Harpo, Chico e Groucho, e que marxismo é um grande engodo.
Ninguém agora, tem certeza de mais nada e a única música dos Beatles a tocar é “help, help me”.
Tudo isto nos dá um grande aperto no coração, porque esta é a realidade vergonhosa em que todos vivemos. E o pior, é que a maioria das pessoas já nem sabe o que é “vergonha”!?
Senão, vejamos:
- Hoje em dia o futebol manda na política.
- Bandidos, (como o tal Inácio) e assassinos, (como o moçambicano que queria meter as pessoas no Campo Pequeno e fuzilá-las), serem glorificados como heróis…
- Hoje, vemos polícias (uma força de segurança) sindicalizados e a fazer greve…
- Juízes (um orgão de soberania) a fazerem greve também…
- Gente poderosa a avisar Fátima Felgueiras para fugir e não ser presa, ou Pinto da Costa ajudado para não ser igualmente preso ou apanhado em falso…
- Deixarem a porta aberta, para o padre assassino e gay fugir da prisão do Funchal…
- Temos permanentemente falta de médicos devido a políticas de interesse a ponto de termos de importar médicos de Espanha…
- Vimos os deputados da Assembleia da República “picarem” o ponto na Páscoa e sairem um fim de semana antecipado, ou faltarem para irem assistir a um jogo de futebol a Barcelona e depois exigirem que lhes retirem a falta, como ainda lhes paguem ajudas de custo...
A lista é infindável...
QUE PAÍS É ESTE? PÁRA PORTUGAL, a geração dos anos 50 quer descer!

NOTA: Texto de anónimo, origem brasileira, alterado e adaptado às realidades portuguesas.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

DIA DA CRIANÇA 2012

O Dia Mundial da Criança não é só uma festa! É um dia em que se pensa ainda mais nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fomes e discriminações.
Sim, Dia da Criança, é todos os dias, mas também serve para alertar os nossos filhos, dando-lhe uma atenção especial, mas ensinando-lhes que há crianças, que não têm pais, que estão em orfanatos, que muitos deles, têm de trabalhar para sustentar as famílias e não podem ser crianças…
É por isso que este dia é um dia especial, para recordar, que nem todos conseguiram ter esse direito, nem todos têm miminhos, nem todos têm pais, que se preocupem com eles.
Há crianças que não sabem o que é um brinquedo... estão nas serras, a ajudar a familia a cuidar das terras e dos animais. Mas mesmo assim, a inocência de uma criança, faz com que o céu e a Terra, seja o seu mundo de sonhos, onde a imaginação voa sem limites, porque sonhar, é a única libertação de um mundo cada vez mais materialista e inconsequente.

Como é bom ser criança e poder sonhar,
E num mundo de fantasias viajar.
Na calda de um cometa balançar.
Brincando de esconde-esconde nas nuvens.
Pintando o sete, com as cores do arco-íris,
num mundo de faz de conta.

Que bom ser criança e poder brincar.
De cabra cega, amarelinha e ciranda de roda.
Que bom ser criança e poder soletrar.
Juntando as letrinhas, formando as palavrinhas,
felizes à cantar.

Descobrindo o mundo real,
além do imaginário da inocência.
Ser criança é trazer dentro do coração,
a magia e o encanto de sonhar.
Ser criança é trazer no sorriso a real felicidade.
Ser criança é trazer nos olhos a inocência da vida.
Ser criança é viver num eterno paraíso.