A noiva passa rindo
De rosas coroada,
Como um botão surgindo
À lua da madrugada.
Na fronte imaculada,
O véu lhe desce lindo,
E a brisa enamorada
Lhe furta um beijo infindo...
Ante o altar se inclina
A noiva, e, purpurina,
Murmura a medo "Sim".
Agora é noite; a Lua
No céu flutua,
E o noivo diz: "Enfim!"
(Gonçalves Crespo)
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
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