sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Os perigos da "Fast Food"...

Uma reportagem publicada no final de Março deste ano, pelo jornal britânico Daily Mail, deixou os seus leitores de boca aberta.
Uma nutricionista americana resolveu fazer um teste para constatar se a comida do "McDonald's" possui conservantes em excesso. O resultado foi assustador!
Durante um ano, Joann Bruso guardou um "Mc Lanche Feliz", um kit composto por sanduíche, refrigerante e batata frita, que acompanham um brinquedo e é vendido para as crianças.
- "A comida normal tem que se decompor, cheirar mal... Entretanto, a sanduíche e as batatas não se estragaram e isso mostra que as crianças não estão a comer de forma saudável", declarou.
De acordo com a reportagem, Joann deixou a sanduíche e as batatas descobertas, em cima de uma prateleira em sua casa, no estado americano de Colorado, para ir observando o que acontecia. Durante um ano, nenhuma mosca sequer chegou perto da sanduíche.- "Eu deixava a janela aberta, mas as moscas e outros insectos simplesmente ignoravam o "Mc Lanche Feliz'".
A comida é decomposta dentro do nosso organismo, que aproveita os seus nutrientes para transformá-los depois em combustível", explica Joann. "As nossas crianças crescem de forma saudável quando comem comida de verdade".
A nutricionista ainda explica que se o "Mc Lanche Feliz" foi ignorado por bactérias e micróbios que não fizeram a decomposição, isso significa que o corpo da criança também não consegue digerir esse tipo de comida de forma adequada.
Segundo dados apresentados pelo Daily Mail, pesquisas recentes afirmam que o pão da McDonald's possui uma série de conservantes como propionato de sódio. Já os pickles utilizados pela rede de "fast-food", leva benzoato de sódio.
As batatas fritas, que Joann descreveu como estando "douradas mesmo um ano depois", contém conservantes como ácido cítrico e pirofosfato de ácido de sódio, que mantém a sua coloração.O pior é que a maioria das crianças estão a habituar-se a este paladar, torcendo o nariz à comida cozinhada em casa ou em restaurantes convencionais. Nunca o mundo teve tantos obesos a começar pelas crianças!
Nesta nossa vida acelerada, qualquer coisa que nos ofereça comodidade e conveniência a baixo custo, tem futuro garantido.
É por ir ao encontro destas nossas «necessidades», que a indústria “fast food” se tem conseguido enraizar nas nossas vidas.
A fast food é chamada de conveniente, porque, para nós, é exactamente isso, é prática, barata e encontra-se à venda em cada esquina.
Mas também o é para o fabricante, e esta conveniência provém da produção em massa e barata dos ingredientes.
O valor nutricional do produto é sacrificado em detrimento desta conveniência. Para devolver todos os sabores perdidos durante o processamento dos ingredientes, são adicionadas grandes quantidades de açúcares, gorduras e sal, para que seja proporcionado o sabor adequado.
Contudo, sabe-se que, quando em excesso, estes ingredientes provocam consequências graves tais como o aumento dos níveis de colesterol, provocando coágulos nas artérias e aumentando o risco de doenças coronárias.
O excesso de açúcares na “comida de plástico”, é motivo de grande preocupação. Não só pelo reconhecido impacto na saúde dentária, mas também pela sua ligação directa à obesidade, às doenças cardíacas e até ao cancro.


Fonte:http://physicalfitnessarticles.net

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