terça-feira, 12 de março de 2013

Dia do Bibliotecário

Bem... há um dia dedicado a quase tudo e fiquei surpreendida ao saber que também há um dia dedicado a esta profissão, à qual eu pertenço e fico orgulhosa por se lembrarem de nós.

É uma profissão que exige uma especialização, não se resume apenas em organizar os livros, temos de utilizar técnicas para organizar o acervo, catalogar, indexar, saber arranjar alguns livros que se estraguem e definir quais as obras que vão ser compradas. Há também a responsabilidade de implementar, organizar, fazer cadastros, controlar os empréstimos, bem como a entrada e saída de material.
Portanto, festejaremos o dia 12 de Março, como o dia dedicado ao laborioso trabalho de bibliotecário.

No Egipto, chamavam-se as bibliotecas tesouro dos remédios da alma. Com efeito, tratava-se nelas a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e origem das demais
Milhares de manuscritos milenares - os chamados manuscritos de Timbuktu - foram salvos, no Mali, de um ataque de radicais islâmicos, que ameaçavam destruir os documentos que constituem um verdadeiro tesouro para a Humanidade. Graças à intervenção de um bibliotecário e de um antigo vigilante, que os colocaram em segurança, cerca de 90% do total dos manuscritos puderam ser conservados e podem ser consultados.
Acredita-se que a primeira biblioteca da história pertenceu ao rei Assurbanipal, em meados do Século VIIA.C.
A sua colecção era feita de placas de argila, escritas em caracteres cuneiformes.
No entanto, nenhuma biblioteca se tornou tão conhecida quanto a de Alexandria, localizada no Egipto. De acordo com estudiosos, ela teria comportado de 40 a 60 mil manuscritos em rolos de papiro, que chegou a ter quase 700 mil volumes. Porém, a sua fama não era atribuída apenas à quantidade de documentos, mas também aos três grandes incêndios que a assolaram.

E o mais engraçado é que os bibliotecários também têm um padroeiro...
São Jerónimo (Strídon, cerca de 347 — Belém, 30 de Setembro de 419/420), o seu nome completo era Eusebius Sophronius Hieronymus, conhecido sobretudo como tradutor da Bíblia, do grego antigo e do hebraico, para o latim.
É o padroeiro dos bibliotecários e dos tradutores e patrono das secretárias, edição de São Jerónimo, a "Vulgata", é ainda o texto bíblico oficial da Igreja Católica Romana, que o reconhece como Padre da Igreja (um dos fundadores do dogma católico) e ainda doutor da Igreja. Nasceu em Strídon, na fronteira entre a Panónia e a Dalmácia (motivo pelo qual também é chamado de Jerónimo de Strídon), no segundo quarto do século IV e faleceu perto de Belém, na sua cela, próximo da gruta da Natividade.


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