terça-feira, 2 de novembro de 2010
Dia dos Finados - Macau
Hoje, dia 2 de Novembro, é dia de Finados!
Há quem morra todos os dias, no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.
Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida.
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.
Triste é ver gente que morre por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão.
Hoje, é mais um dia em que recordamos os nossos mortos!
É a lembrança que desperta em nós, o desejo de abraçá-los outra vez.
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los. De retroceder no tempo e segurar a vida.
A angustia da ausência.
A lágrima cristalizada, distante e intocável.
A maldita saudade que aperta o coração.
Que nos deixa este vazio inconsolável.Desde o século XIII, que esta homenagem aos mortos é comemorada no dia 2 de Novembro.
No 1º dia de Novembro é a festa de "Todos os Santos", que celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados.
Este é um dos cultos mais antigos e que esteve presente em quase todas as religiões, em especial as mais antigas é o culto aos mortos. A principio era ligado aos cultos agrários e de fertilidade. Para os mais antigos, os mortos eram como sementes, e por isso eram enterrados com vista à ressurreição.
O dia dos mortos na prática da Igreja Católica, surgiu como uma ligação suplementar entre mortos e vivos. O mundo em geral, tanto o religioso como o profano, aderiu a esta prática.
No século I, os cristãos visitavam os mortos nos seus túmulos para rezar pelos que morreram, mas iam apenas ao túmulo dos mártires.
Já no século V, um dia por ano, era dedicado para rezar por todos os mortos, a igreja rezava por aqueles que ninguém mais se lembrava. Exactamente no século X, a Igreja Católica estabeleceu um dia oficial para os mortos (Dia de Finados). Foi a partir do século XI, que os papas Silvestre II, João XVII e Leão IX passaram a forçar a comunidade a dedicar um dia aos mortos.
MACAUDe acordo com a crença chinesa, qualquer indíviduo, quando morre, tem de passar pelo purgatório, antes de ser aceite no paraíso.
Por essa razão, os chineses tudo fazem para confortar e consolar as almas dos seus defuntos. As ofertas de bens diversos e de comida têm, pois, esse objectivo. Também o local onde serão enterrados, o cemitério, é cuidadosamente escolhido, em colinas viradas para o mar ou para um vale, tendo por trás uma montanha ou uma colina, que os chineses acreditam ser a morada dos «dragões protectores».
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