sábado, 29 de agosto de 2009

Quero...



Quero todo o teu espaço
e todo o teu tempo.

Quero todas as tuas horas
e todos os teus beijos.

Quero toda a tua noite
e todo o teu silêncio.

Quero toda a tua sede
e todo o teu fogo.

Quero todos os teus astros
e todo o teu céu.

Quero todos os teus anjos
e todas as tuas asas.

Quero todo o teu sol
e todas as tuas alvoradas.

Quero todo o teu mar
e todo o teu sal.

Quero o teu tudo
e todo o teu nada.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Almas Penadas em Agosto

Os estrangeiros que chegaram recentemente a Macau, andam intrigados por verem pelos passeios caixinhas com comida, fruta, e alguns chineses a queimar papeis a diversas horas do dia, mas o maior espectáculo é à noite, onde familias se reunem neste ritual.
O calendário lunar tem uma data conhecida como “a lua dos espectros famintos”.
Conta a lenda, que é o dia em que as portas do Inferno se abrem para dar fuga aos espíritos que, por qualquer motivo, não tiveram um enterro digno e aproveitam esta oportunidade para permanecerem entre a população cerca de três semanas para se divertirem com os mortais.
Pois em Agosto, costuma dizer-se que é o mês dos desgostos, e com as almas à solta, todo o cuidado é pouco.
Os chineses acreditam que as almas mal sepultadas transformam-se em espíritos maus, demónios, vampiros, que vagueiam por toda a parte e em grande número.
Segundo a superstição chinesa, esta maldição recai nos mortos que foram sepultados sem uma única cerimónia fúnebre presidida por bonzos ou então, enterrados num local com mau Fung-Sôi.
Diz-se que a alma destes defundos regressam à casa onde residem os seus familiares, geralmente no sétimo dia depois da sua morte. Então, ao cair da noite, tornam-se muito perigosos, porque na escuridão, o poder de Yin, a que estão associados, é reforçado e é aproveitado pelos diabos para tentar arrancar a alma dos vivos ou para espalhar doenças, provocar sustos, acidentes, etc.
Contam-se estranhas e tenebrosas histórias passadas numa povoação chinesa, perto de Macau, pois estes temíveis demónios espalham a desgraça um pouco por toda a parte. Há também diabos que vestem a pele de feras, tais como tigres, raposas, vampiros, que procuram sugar o sangue e caçar a alma dos humanos.
Com tantas almas penadas à solta, no mês de Agosto a comunidade chinesa não efectiva qualquer casamento e o curioso, é que até os criadores e negociantes de cães não levam os seus animais para acasalamento.
Então, todo o mês é passado a tentar fazer com que os demónios regressem ao inferno e, é por isso, que os chineses queimam variados objectos feitos com hastes de bambu e papel, à porta de suas casas, junto ao passeio, colocando ainda vários tipos de guloseimas sobre um tabuleiro rectangular, com frutas, vinho, rebuçados, arroz e galinha para “alimentar” e assim abrandar a fúria dessas espíritos esfaimados.Uma das maiores curiosidades na mesma ocasião, é a queima de "dinheiro do inferno", papel impresso como se de real dinheiro se tratasse, sob a égide de um denominado Banco do Inferno, sendo as notas assinadas por dois senhores das profundidades, váilidas em toda a parte – no Céu, na Terra, no Purgatório e no Inferno, assim queimadas à porta das casas e dos templos chineses em grandes quantidades, para que o fogo e o vento possam levá-las para o outro mundo.

Nas bermas dos passeios, colocam-se pivetes acesos que servem para proteger os transeuntes de eventuais atropelamentos. Junto a esses pivetes, coloca-se um pequeno prato com algumas patas de pato. Considera a tradição que, sendo o pato uma ave anfíbea, é a ele que o espírito escolhe para levar de regresso ao Inferno, já que pode ir pelo ar, sobre o mar, ou ainda por terra.
Os mareantes respeitam também este dia, lançando ao mar oferendas, a fim de que seja saciada a fome dos que morreram no mar, por acidente ou suicídio.

Estes costumes tiveram início com o aparecimento do budismo e do taoísmo na China, pois embora exista três religiões verdadeiramente nacionais, onde se inclui o confucionismo, os chineses consideram as três religiões numa só, sendo portanto frequente encontrarem-se em fraternal convívio, estatuetas de Confúcio, Lao-Tsé e Buda.
Neste mês de Agosto, os mortais prestam mais uma vez culto aos seus parentes falecidos e a todos aqueles que ao morrer não tiveram quem lhes encomendasse a alma.


Fonte: Adaptado de “Lendas e Rituais” de Leonel Alves

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Anorexia e Bulimia


A luta insaciável de homens e mulheres na busca da perfeição física e de um padrão de beleza inatingível, que assola a sociedade contemporânea, acaba por distanciá-los cada vez mais da própria felicidade e satisfação pessoal.
A Bulimia e a Anorexia é uma compulsão alimentar, bem como obesidade, metrossexualidade e vigorexia.
Deixar de comer ou começar a comer de forma exagerada e desaparecer de seguida, procurando refúgio e isolamento, pode muito bem ser um indicador de que a sua filha está a entrar no mundo dos anorécticos/bulímicos – ou mesmo, que já lá está.
Prepare-se e prepare o resto da família: aproxima-se uma longa cruzada que conta com poucos aliados e muitos inimigos difíceis de combater, uma vez que só existem na cabeça de quem sofre da doença.
-"Espelho! Espelho meu, há alguém mais gordo do que eu?"

Um dia, o espelho começa a reflectir a imagem de uma menina gorda, deformada, de quem ninguém gosta. E torna-se urgente a perda de algumas gramas de gordura, até porque aquelas jeans, de repente, também já não lhe servem – ou estão excessivamente apertadas e reveladoras da gordura que se torna, aos seus olhos, demasiado evidente, assim como a t-shirt que a melhor amiga lhe ofereceu, igual à sua e que cai tão bem no seu corpo magro, liberto do excesso de peso, muito diferente daquele que lhe aparece no espelho do seu quarto.

Decide que tem de começar a fazer dieta, ou aquilo que entende como assim sendo: recusa farináceos e deixa de comer bolos e pão. Mas continua demasiado gorda. Tudo, porque, às vezes, não resiste à vontade de comer e devora, literalmente, a comida que lhe aparece à frente.
Depois, o sentimento de culpa é tal que só lhe resta fugir em direcção ao espelho, à balança e à casa de banho mais próxima: é preciso deitar fora o que acaba de ingerir; é preciso fazer desaparecer todas as calorias que estão a mais; é preciso ser magra, bonita, amada.
Olhando para as revistas, para a TV, para os filmes, etc., é quase imposto um estereótipo em que a magreza é um factor importantíssimo, se não indispensável, para o sucesso social e económico de uma pessoa.
Tal influência é bastante negativa em crianças e adolescentes, em que a sua personalidade ainda está em formação, e casos de garotas entre 11 a 14 anos anoréxicas existem com relativa frequência.
A Anorexia bem como a Bulimia, consiste num distúrbio alimentar que tem como causas variadas, aspectos socioculturais, assim como factores de desenvolvimento, dado que desde a infância, raparigas e rapazes recebem diferentes imagens acerca do corpo através dos media, da família, dos amigos, etc., criando diferentes atitudes em relação ao seu corpo.
É um distúrbio alimentar difícil de detectar porque, ao contrário da anorexia nervosa, a pessoa apresenta um peso normal.
Neste distúrbio, a pessoa come repetidamente em excesso, normalmente comida com muitas calorias. Pode incluir misturas incríveis de comida crua e cozinhada, doce e salgada, em enormes quantidades. Algumas mulheres morrem após tais excessos, devido à rotura do estômago, sob pressão.
Quais as causas? Alguns estudos indicam que acontece mais frequentemente a pessoas que passaram por eventos traumáticos anteriormente, como rejeição familiar ou abuso físico e/ou sexual, também possuem um maior risco de serem anoxéricas.
Pessoas em certas profissões, tais como atletas, bailarinos, dançarinos, ginastas ou modelos, podem motivar uma pessoa a decidir por diminuir o seu peso, possivelmente resultando em transtorno alimentar. O perfeccionismo também é um factor de risco.
Como consequência, a pessoa sente-se mal, com sentimentos de culpa. Da mesma forma, sente um medo doentio da obesidade, o que a leva a tomar medidas drásticas para evitar o que acha um resultado natural: o aumento de peso!

Sendo assim, força o vómito introduzindo os dedos na garganta e pode, até, tomar grandes quantidades de laxantes ou diuréticos, procedimentos que guarda em segredo dos amigos e familiares e que lhe ocupam todo o seu tempo. As experiências clínicas têm revelado que as doentes anoréxicas possuem, em geral, uma personalidade rígida e obsessiva.
No caso da Bulimia, pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas
A orientação terapêutica, tem prevalecido no recurso a sedativos, com elevadas doses de neurolépticos ou de ansiolíticos, a que se associa uma dieta rica em hidratos de carbono.

A consolidação da cura exige, por vezes, uma intervenção psicoterápica mais ampla, no âmbito do sistema familiar, quando a perturbação se mantém por virtude de descompensações geridas a esse nível.
Concluindo! Para que uma rapariga recupere deste tipo de doenças, tanto na Bulumia como na Anorexia, terá de sofrer profundas alterações no interior de si própria, sendo muito importante o papel da família, amigos e, muita e muita paciência e compreensão para esta doença.
Para mais informações:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?139

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A Burka


Todos os dias agradeço aos deuses e à divina providência por não ter nascido no Paquistão, ou em áreas próximas à fronteira com o Afeganistão. Sempre que se me deparam histórias, fotos, noticias sobre a forma como as mulheres destes países são tratadas, pergunto-me: em pleno século XXI, como é possível?
Para além de usarem a famosa burka, (veste feminina que cobre todo o corpo, até ao rosto e aos olhos, conforma mostra a foto, e imposta pelo governo destes países), as mulheres afegãs estão proibidas de passear sozinhas pelas ruas, trabalhar, estudar, de receber assistência médica, excepto em hospitais sem recursos, ou seja, sem água, sem luz, sem sala de cirurgia, onde normalmente estas pacientes acabam por morrer por falta de recursos.
Quando uma mulher está grávida, dizem que ela está enferma.
A maioria dá à luz em casa, ajudada por outras mulheres, pois estão proibidas de receber assistência nos hospitais.
O adultério é penalizado com a lapidação, ou seja, a mulher é metida num buraco cavado no solo e tapada com terra até ao tórax.
Os homens vão-lhe atirando com pedras, até a matar. As pedras não devem ser muito grandes para não lhe causar uma morte rápida, e não tão pequenas que não a firam e a façam sofrer durante horas e horas.
Mas o porquê dos véus e de toda esta ferocidade para com a mulher?

No artigo que se segue, de Yasmin Anukit, retirado do site da Comunidade Islâmica, podemos acompanhar os três grandes momentos do uso do véu islâmico para os islâmicos: a sua introdução, como reafirmação da mulher islâmica entre as mulheres de outras religiões monoteístas que também cobriam a cabeça (afirmação de uma identidade positiva da mulher islâmica); a subversão deste papel pelos fundamentalistas (negação e submissão da mulher na sociedade islâmica) e finalmente na actualidade, como uma reafirmação da identidade cultural da mulher islâmica no mundo ocidental).

Entretanto, hoje em dia, esta questão reverte-se, pois muitas mulheres muçulmanas passaram a reivindicar o uso do véu, tanto no Oriente Médio, quanto na Europa, como uma afirmação da sua identidade religiosa e como um acto de resistência cultural.

O véu foi originalmente introduzido nas antigas civilizações da Pérsia e da Mesopotâmia e mais tarde, na cultura greco-romana. Caracterizava o sta- tus feminino elevado, conferindo-lhe uma certa inacessibilidade.
Habitual entre as mulheres judias, tornou-se, também, uma referência das damas cristãs em Bizâncio e na Idade Média ocidental. O Profeta Mohammad (s.a.w.) instituiu o uso do véu no século VI, na Arábia, para que as muçulmanas também gozassem da mesma dignidade das demais seguidoras entre os povos do Livro, isto é, da Torá e do Evangelho. Deste modo, numa época selvagem e belicosa, onde a lei mal se delineava, o véu era uma salvaguarda. Porém, mais do que isso, o seu uso simbolizava a elevação espiritual da condição feminina, assim como o turbante concedia aos homens a sacralização da cabeça. O Islão pretendeu, através do sacerdócio universal, estender a toda a Ummah (Comunidade) uma vestimenta que tornasse os fiéis iguais diante de Deus.

Portanto, o uso do véu nunca designou a submissão feminina, embora uma política gradualmente machista – muito distante da época em que as mulheres muçulmanas cavalgavam e guerreavam ao lado dos homens – refreou as suas liberdades e, na mesma medida, o seu rosto foi se tornando anónimo. Com o tempo, o véu - burkas, xadors e abayas - veio a cair nas mãos de uma intolerância patriarcal cada vez maior, tornando-se motivo de apologia entre os fundamentalistas: wahabbitas da Arábia Saudita, radicais xiitas do Irã pós-Khomeíni, talibãs afegãos e guerrilheiros do Hamas, na Palestina. Para estes, o véu se tornara uma arma de contrôle e exclusão da mulher, privada de escolha quanto à sua própria indumentária. Países como o Iraque e o Líbano, nas últimas décadas, promoveram uma progressiva libertação do corpo feminino e dos seus costumes.

Em nome do "respeito pela diferença" aparece, então, uma nítida tendência a cair numa espécie de "clausura na diferenciação absoluta", que permite entender qualquer disfunção como o produto dessa religião que "permaneceu arcaica", uma vez que "o mundo deles" não é como "o nosso mundo"... Essa religião continua a encarnar "um outro mundo".
Aceitar a clausura dentro de um pano preto, talvez não seja um sinal de respeito pelo islamismo; pelo contrário, será perpectuar os estereótipos que alimentam a intolerância e a liberdade de um ser humano, neste caso, a mulher!

UMA HISTÓRIA POR DETRÁS DAS BURKAS:


Masuda Sultan, nascida no Afeganistão e hoje naturalizada americana, resolveu contar pequenas histórias da sua vida para tentar explicar os conflitos da sua terra natal. O livro “Minha Guerra Particular” (ed. Nova Fronteira), é o resultado dessa decisão. Os relatos detalhados de Masuda, mostram a dificuldade de se viver dividida entre a cultura islâmica e a americana, tão diferentes e divergentes.
A escritora tornou-se reconhecida mundialmente na sua luta pelos direitos das suas compatriotas e pelas suas histórias. O livro começa com o relato do matrimónio arranjado pelos seus pais, quando ela tinha apenas 16 anos.
Ela conta que o marido, mais velho, conversava apenas com os pais dela, sem nunca perguntar pela esposa, atitude educada, segundo a cultura afegã. Situações estranhas para a maioria dos ocidentais, que não estão preparados para assistir à vida das mulheres tapadas pelas burkas.
Masuda Sultan surpreende a cada novo relato do livro. A não perder, para quem queira saber mais sobre o assunto!
Livros, Ásia.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Trabalhos de casa


(QUANDO EU CRESCER QUERO SER COMO A MINHA MAMÃ)

Na escola infantil, a professora pediu às crianças que fizessem um desenho. Uma das alunas entregou o desenho à professora (acima) que, preocupada com a educação da criancinha, enviou uma nota à mãe, para que "tivesse cuidado com a sua profissão de dançarina exótica porque não era correcto para a educação da criança". Vejam a transcrição da mensagem que a mãe enviou à professora no dia seguinte:

Prezada Mrs. Jones,
Eu gostaria de deixar bem claro que eu não sou, nem nunca fui, uma "dançarina exótica".
Eu trabalho já há muitos anos na casa de ferragens "Home Depot". Eu disse à minha filha que estivemos muito atarefados lá no meu emprego e que a última semana foi agitada antes deste último nevão e que nós vendemos todas as pás de neve que tínhamos. Acontece que eu achei mais uma no depósito e, muitas pessoas estavam então a disputar a sua compra, cada um oferecendo mais dinheiro que o outro para a adquirir. Portanto, não faça juízos de valor, pois o desenho dela não mostra que estou a dançar em torno de um poste. Ela mostra simplesmente eu, com a última pá de neve que tínhamos na loja do "Home Depot".
De agora em diante, eu vou-me lembrar de verificar a lição de casa dela mais cuidadosamente antes da entrega.
Atenciosamente,
Mrs. Smith

domingo, 23 de agosto de 2009

Leitura & Palavras



A LEITURA
O maior património de uma pessoa não está depositado em bancos, guardado em cofres, nem pode ser contabilizado. O maior património de uma pessoa é exactamente o que ela é hoje, e o potencial do que ela pode vir a ser no futuro. Está relacionado com a sua formação, com o seu conhecimento, a sua capacidade de adaptação a um mundo em constante modificação e, é claro, ao que ela pode realizar neste cenário.

A informação é o melhor capital que podemos ter.
É seguro: ninguém lhe pode tirar aquilo que já detém em termos de conhecimento.
É democrático: está ao alcance de todos, independentemente de idade, raça, credo e classe social. É atemporal: o saber nunca sai de moda, há sempre algo novo que surge.

A melhor e mais eficiente ferramenta para conseguir o conhecimento, é o bom hábito de leitura. Desde os tempos mais remotos, o homem valoriza a expressão por meio da escrita. Assim foi e é ainda hoje contada a história da humanidade. Assim, também, é contada a história pessoal de cada um de nós.

Ler, não é uma atitude passiva! Há uma verdadeira interacção entre o que está escrito e o cérebro que recebe, processa, analisa criticamente cada informação e retém o que é do seu interesse.
Ler abre a janela da nossa vida para mundos diferentes e distantes.
Ler possibilita a mágica de estar num lugar, sem nunca antes ter estado fisicamente.
Ler é uma experiência intelectual, emocional e sensorial.

Numa sociedade competitiva, estar bem informado é essencial para alcançar boa colocação profissional, disputar as melhores oportunidades e se relacionar com as pessoas e com o mundo à sua volta. No passado, o slogan de uma campanha publicitária dizia que “o mundo trata melhor quem se veste bem”. Hoje, no entanto, a aparência não basta. É preciso conteúdo!



AS PALAVRAS
Se me disseres que me amas, acreditarei; mas se escreveres que me amas, acreditarei ainda mais.
Se me falares da tua saudade, acreditarei; mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo.
Se a tristeza vier e te consumir e me contares, eu saberei; mas se a descreveres no papel, o seu peso será menor...


... e são assim, as palavras escritas! Possuem um magnetismo especial, libertam, acalentam, evocam emoções, expressam um estado de alma! Elas possuem a capacidade de, em poucos minutos, de cruzar mares, saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis, chegar ao céu e falar com os anjos.
Muitas vezes, infelizmente, perde-se o autor, mas a mensagem sobrevive ao tempo, atravessando séculos e gerações. Elas marcam um momento que será eternamente revivido por todos aqueles que a lerem.
Leia, porque através da leitura, viaja e sonha!
Use a palavra a todo o instante, de todas as maneiras, porque a sua força é imensurável.
Lembre-se do poder das palavras ditas e escritas: "Quem escreve constrói um castelo, e quem lê, passa a habitá-lo".

sábado, 22 de agosto de 2009

Tempo e Dinheiro


O capitalismo criou no homem dois conceitos sem os quais se tornará impossivel a sobrevivência: O Tempo e o Dinheiro!
Como deuses todo-poderosos, o Tempo aliado ao Dinheiro passaram a decidir a vida dos seres humanos.
"The time is money" é mais do que uma simples reconversão do primeiro, no segundo; é a escravidão aos valores materiais e à preocupação de ocupar todos os momentos de forma rentável, sem perda de uma preciosidade a que demos o nome de tempo sem que que se tenha a consciência de que o tempo de vida é curto para o usufruir da forma mais harmoniosa e feliz. O ser humano corre para que ele lhe ofereça um pouco mais de lucros.
É por isso que hoje em dia se ouve queixas, lamentando que o dia tenha "apenas" 24 horas... e despreza-se todos aqueles que não sejam a favor ou não saibam aproveitar a produção de ganhos superiores.
Há sempre uma enorme pressa, que torna as pessoas exaustas, marcadas por esgotamentos nervosos, em virtude de não conseguirem fazer tudo o que tinham planeado.
O tempo fugiu-lhes e, como tal, sentem-se vitimas das horas que não têm consideração pela sua vida e pelas suas "necessidades".
Quando terá o homem tempo para si?!... só quando tiver dinheiro? Mas... quanto e que dinheiro??
O eterno insatisfeito ser humano, já não consegue reconverter o tempo em paz e sossego, porque se tornou dependente dele e do dinheiro que o escraviza.

A vida, é para nós o que concebemos dela. Para o rústico, cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império. Para César, cujo império ainda é pouco, esse império, é um campo. O pobre possui um império; o grande possui um campo. Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida. (Fernando Pessoa)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Regresso e... GRIPE H1 N1

Cá estou de regresso...
Não começo por falar das minhas férias, como gostaria, mas trago um tema altamente preocupante e discutível: Sobre a pseudo Influenza H1 N1!!!... em que ou em quem acreditar?



Sinceramente eu pesquisei os sites em questão e sou obrigada a acreditar na veracidade das declarações contidas nos emails que recebi.
Aqui fica, para que cada um tire as suas próprias conclusões e tome a atitude que creia mais conveniente.

MENSAGEM:
POR FAVOR, NÃO TOMEM essa vacina assassina que estão querendo que seja compulsória, que acho que é Tamiflu. A vacinação em massa está programada para o início do Outono... Aconteça o que acontecer NÃO tome! Ela será tripla. E segundo as pessoas que estão a trabalhar arduamente para impedir este genocídio em massa do planeta, informam que ela contém mercúrio e óleo de esqualeno, que são altamente tóxicos. Aliás, na América, a loucura já chegou ao ponto de dizerem nas TV's que mercúrio é bom para população, tal é a ignorância...
Até onde sei, a primeira vacina faz com que as hemácias caiam drasticamente, a segunda, injecta o vírus, e a terceira "liga" o corpo de novo para que comece a lutar contra os invasores mortais, só que aí já é tarde para a maioria, devido à violência do ataque deste virus, que entretanto já se multiplicaram.

Detalhe: a gripe "apareceu" no México e, curiosamente, uma das fábricas da Novartis, fica a 50km de onde o primeiro foco começou. Acesse ao site dela, pois pessoas nos EUA inteiro, estão a tentar ajudar a descobrir esta tramóia toda, enviando emails,para que as pessoas tomem a verdadeira consciência do que está REALMENTE a acontecer.
Isto NÃO é brincadeira, nem alarmismo inconsequente, mas é muito, muito sério.
NÃO acredite em nada do que alguém da área da saúde lhe possa dizer em contrário, pois também ela pode estar mal informada ou foi enganada.
Duvide de tudo! Faça a sua própria pesquisa.
Fontes para que se informar melhor: www.davidicke.com

http://birdflu666.wordpress.com/ (este é o site de uma jornalista, que até hoje ninguém desmentiu e que tem estado a alertar a população). Se digitar no Youtube "Fema coffins", verá que é um orgão americano, o gestor de crises, que já comprou dezenas de milhares de caixões, que até pelo Google Earth, já conseguem ser vistos, tamanha a quantidade...

Segue o link para a página com a tradução em Inglês do processo.
http://birdflu666.wordpress.com/page/2/

Infelizmente, acho que este comentário pode ser real. Não estou a defender o autor porque cada um quer "vender o seu peixe". Contudo, têm acontecido muitas coisas estranhas e discutiveis no Mundo que, "incrivelmente", favorecem sempre os mesmos. Não podemos ser ingénuos ao ponto de pensarmos que toda a gente é honesta e que todo o lucro resulta de comportamentos justos.
SIM, EXISTEM PESSOAS MÁS E SEM ESCRÚPULOS QUE FARIAM TUDO, ATÉ MATAR O PRÓXIMO, DA FORMA MAIS MACABRA POSSÍVEL PARA ENRIQUECER!