quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
BOM ANO 2010
Sempre que um ano termina, todos sentimos uma certa necessidade de fazer uma introspecção sobre os acontecimentos das nossas vidas.
Todos desejamos um mundo melhor, com mais justiça, mais benefícios, etc, etc.
Mas entra ano e sai ano e ... estamos de facto numa fase de turbulência mundial em que devemos por alguns momentos esquecer os nossos pequenos probleminhas e olhar com mais cuidado para o mundo que nos rodeia, dar voz e denunciar situações que prejudiquem a comunidade, reflectindo e construindo um melhor ambiente para nós, para os nossos filhos e netos.
Que o espiríto que hoje nos envolve não termine ao apagar as luzes deste fim de ano
mas ao fazer um brinde ao novo ano, receba também muita Paz, sinta mais harmonia na sua vida e que o Amor esteja cada vez mais presente em todos os corações.
Que o ano 2010 seja único e especial na sua vida, mantendo sempre alta a sua auto-estima e a vontade de lutar pelos seus ideais, tornando os seus passos firmes, dando-lhes mais sabedoria e que o seu coração esteja sempre aberto para novas emoções e sonhos, tornando a sua vida melhor.
FELIZ ANO 2010.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Pequim - Templo do Céu (天壇)
Mais uma vez, e apesar do frio que fazia, (10 negativos com uma terrível aragem gelada vinda da Sibéria), não resistimos em ir visitar o Templo do Céu, um complexo de templos taoístas em Pequim, o maior do seu género em toda a República Popular da China.
Está situado no parque Tiantan Gongyuan, a sul de Pequim.
O Templo do Céu inclui a norte a Sala de Oração pelas Boas Colheitas; a sul, o Altar Circular e a Abóbada Imperial Celestial.
Foi construído no ano 1420 e tanto a Dinastia Ming como a Dinastia Qing o utilizaram para pedir a intercessão celestial para as colheitas (na Primavera) e dar graças ao Céu pelas colheitas obtidas (no Outono). Desde 1998 que é considerado Património da Humanidade pela UNESCO.Este templo, (em chinês 天坛), é talvez o edifício mais conhecido de todo o conjunto e um dos mais representativos da cidade de Pequim. Trata-se de uma construção circular, de diâmetro de 30 metros e altura de 38 metros. Construído sobre três terraços circulares de mármore branco, o edifício ergue-se sobre 28 pilares de madeira e muros de ladrilho. Não tem nenhuma viga.O conjunto está rodeado de uma muralha interior e outra exterior formadas por uma base rectangular que simboliza a Terra,
rematadas com formas arredondadas para simbolizar o Céu. As muralhas dividem o recinto em duas zonas: a interior e a exterior.
A maioria das estruturas que vemos hoje, foram construídas durante as dinastias Ming e Quing conforme o sistema imposto no reino de Jiajing (da Dinastia Ming).O Altar Circular ou Altar do Céu é uma construção aberta que se liga à Sala da Oração pelas Boas Colheitas mediante um caminho de pedra e ladrilhos de mais de 350 metros de comprimento onde os imperadores (filhos do céu) iam adorar os céus e ofereciam sacrifícios, pediam chuvas que fossem favoráveis para obter boas colhitas.
Construído em 1530, o altar consta de três terraços concêntricos rodeados de varandins de mármore branco.
Cada lanço das escadas que conduzem ao cimo do altar é formado por 9 degraus, já que os chineses consideram o número 9 como número de boa sorte. A acústica especial do lugar permite que, se alguém fala no centro do altar, o som aumente e se escute em todos os locais da sala.Aqui era onde os imperadores prestavam homenagem aos seus antepassados. Trata-se de uma construção muito parecida à Sala da Oração pelas Boas Colheitas, embora de um tamanho menor: 19 metros de altura por 15,6 metros de diâmetro.
A abóbada está rodeada pelo muro do eco, uma singular construção redonda de cerca de 60 metros de diâmetro. Uma pessoa pode colocar-se em qualquer ponto do muro e a sua voz ouvir-se-á claramente no ponto oposto já que o som se transmite ao longo da superfície da parede.Numa das alamedas da entrada do Templo, designado por "corredor comprido" podem ver-se reformados (e desempregados),que escolheram este espaço para conviver,
... enquanto uns jogam animadamente,
... outros dançam e ainda...
outros cantam e tocam instrumentos tradicionais, dando ao lugar um ambiente familiar, alegre e festivo, onde o turista tem vontade de parar, escutar e algumas vezes partilhar.
Da minha parte, aplaudi com entusiasmo quando terminaram de executar uma das lindas canções que um grupo cantava, cujas vozes bem timbradas e melodiosas me deixaram encantada.
Está situado no parque Tiantan Gongyuan, a sul de Pequim.
O Templo do Céu inclui a norte a Sala de Oração pelas Boas Colheitas; a sul, o Altar Circular e a Abóbada Imperial Celestial.
Foi construído no ano 1420 e tanto a Dinastia Ming como a Dinastia Qing o utilizaram para pedir a intercessão celestial para as colheitas (na Primavera) e dar graças ao Céu pelas colheitas obtidas (no Outono). Desde 1998 que é considerado Património da Humanidade pela UNESCO.Este templo, (em chinês 天坛), é talvez o edifício mais conhecido de todo o conjunto e um dos mais representativos da cidade de Pequim. Trata-se de uma construção circular, de diâmetro de 30 metros e altura de 38 metros. Construído sobre três terraços circulares de mármore branco, o edifício ergue-se sobre 28 pilares de madeira e muros de ladrilho. Não tem nenhuma viga.O conjunto está rodeado de uma muralha interior e outra exterior formadas por uma base rectangular que simboliza a Terra,
rematadas com formas arredondadas para simbolizar o Céu. As muralhas dividem o recinto em duas zonas: a interior e a exterior.
A maioria das estruturas que vemos hoje, foram construídas durante as dinastias Ming e Quing conforme o sistema imposto no reino de Jiajing (da Dinastia Ming).O Altar Circular ou Altar do Céu é uma construção aberta que se liga à Sala da Oração pelas Boas Colheitas mediante um caminho de pedra e ladrilhos de mais de 350 metros de comprimento onde os imperadores (filhos do céu) iam adorar os céus e ofereciam sacrifícios, pediam chuvas que fossem favoráveis para obter boas colhitas.
Construído em 1530, o altar consta de três terraços concêntricos rodeados de varandins de mármore branco.
Cada lanço das escadas que conduzem ao cimo do altar é formado por 9 degraus, já que os chineses consideram o número 9 como número de boa sorte. A acústica especial do lugar permite que, se alguém fala no centro do altar, o som aumente e se escute em todos os locais da sala.Aqui era onde os imperadores prestavam homenagem aos seus antepassados. Trata-se de uma construção muito parecida à Sala da Oração pelas Boas Colheitas, embora de um tamanho menor: 19 metros de altura por 15,6 metros de diâmetro.
A abóbada está rodeada pelo muro do eco, uma singular construção redonda de cerca de 60 metros de diâmetro. Uma pessoa pode colocar-se em qualquer ponto do muro e a sua voz ouvir-se-á claramente no ponto oposto já que o som se transmite ao longo da superfície da parede.Numa das alamedas da entrada do Templo, designado por "corredor comprido" podem ver-se reformados (e desempregados),que escolheram este espaço para conviver,
... enquanto uns jogam animadamente,
... outros dançam e ainda...
outros cantam e tocam instrumentos tradicionais, dando ao lugar um ambiente familiar, alegre e festivo, onde o turista tem vontade de parar, escutar e algumas vezes partilhar.
Da minha parte, aplaudi com entusiasmo quando terminaram de executar uma das lindas canções que um grupo cantava, cujas vozes bem timbradas e melodiosas me deixaram encantada.
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templos
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Pequim - Máquinas Multibanco dão dinheiro falso!
Parece brincadeira, mas infelizmente não é! Aconteceu-me no dia 27 deste mês. Antes de irmos jantar com uns amigos, levantámos dinheiro nesta caixa aqui na foto, através do cartão Master Card e dali sairam as notinhas de cem yuan, pois na China são estas as mais altas.
No dia seguinte, ao dar uma dessas notas ao motorista de táxi, ele devolveu-a resmungando qualquer coisa que não percebi. Como a nota tinha um bocadinho rasgado na ponta, pensei que fosse por esse motivo, paguei com outra e ficou o assunto resolvido.
Ontem, porém, quando volto a pegar na nota para pagar as compras no supermercado, a menina da “caixa” devolveu-a com um “no good”... fiquei a olhar para a nota e para ela, sem perceber, porque aparentemente a nota era igual às outras e perguntei se era por ter aquele bocadinho rasgado? Mas o diligente segurança, num inglês bem claro, explicou-me que a nota era FALSA e mostrou-me a falta de brilho do número 100 e outros pormenores que finalmente me convenceram.
Retruquei que não podia ser, tinha-a levantado na máquina do piso superior, mas é claro que o rapazinho disse que não podia fazer nada, aconselhou-me a telefonar para o número que vinha indicado no papelinho do levantamento que, felizmente eu tinha conservado.
Pois sim! Liguei e voltei a ligar e ninguém atendia. Decidi voltar para casa, até porque os Bancos fecham às cinco da tarde e eu já não ía a tempo de reclamar nada.
Entretanto, vim a saber que o mesmo já tinha acontecido a alguns estudantes conhecidos da minha filha. Tinham ido ao Banco reclamar, mas ninguém resoveu nada e a pessoas ficaram com o prejuízo.
Foi a este edifício que me dirigi: CHINA MERCHANTS BANK
Achei tudo descabido e sem lógica nenhuma e assim, hoje depois do almoço, fui até ao “China Merchants Bank”, uma vez que era o nome que constava no papelinho do levantamento.
Fui atendida por um simpático empregado, que anda a rondar por ali para resolver problemas a estrangeiros, um vez que nos entendemos sempre em inglês. Mostrei-lhe a nota falsa, o papel-recibo que provava o levantamento e perguntei-lhe o que tinha de fazer? Ele pareceu-me desconcertado, mas dirigiu-se aos guichés, falou com uma das funcionárias, depois dirigiu-se ao telefone e falou, falou, falou... para resumir a história, ao fim de uma hora de conversas e telefonemas, tentou “despachar-me”, dizendo que não podiam fazer nada, que a tal máquina de levantamento não estava dentro do Banco, portanto não era da responsabilidade deles, que deixasse o meu contacto que iam averiguar... aí, perdi a calma e a paciência!
Exigi falar com a gerência ou fazia ali um grande escândalo, e exibia a nota falsa no ar já com um ar furioso. Coitado do rapazinho! Ficou tão aflito, que me levou de imediato à gerente. Dali liguei do meu telemóvel para a Embaixada de Portugal em Pequim e tive uma sorte incrível, não só pela forma simpática como fui atendida, como também já tinha acontecido o mesmo a essa funcionária, que foi bem enérgica na conversa que teve com a gerente...
Meu Deus! Mas agora também não se pode confiar minimamente nos Bancos? Num simples levantamento?
UMA NOTA VERDADEIRA, A FALSA E O TALÃO DE LEVANTAMENTO
(a nota falsa tem as tiras amarelas a indicar que por baixo do número 100 falta "yuan"; ao meio a tira é diferente e a qualidade do papel é muito mole)
Não se compreende porque pode uma coisa destas acontecer, uma vez que existem máquinas que qualquer comerciante tem para contar e detectar notas falsas, portanto os Bancos devem estar bem equipados para que coloquem dinheiro verdadeiro nas caixas multibanco. Chego à conclusão que afinal são eles, os Bancos (porque afinal há varias queixas), mesmo a passá-las para ingénuos cidadãos nos levantamentos, que depois têm imensa dificuldade em provar esta burla?!
A gerente dizia que “NUNCA LHE TINHA APARECIDO UM CASO DESTES”, é evidente que não, porque as pessoas geralmente nem conseguem ser recebidas pela gerência, os funcionários despacham-nas como estavam a fazer comigo. E a prova disso, é que as estudantes lesadas nunca foram contactadas e ficaram sem o dinheiro.
Bem... prometeram telefonar amanhã porque tem de ser resolvido pelos quadros superiores do Banco... aguardem os próximos episódios!
Aqui fica esta história que, se não fosse passada comigo, diria que era de... ficção!
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2009
Pequim - Máquinas Multibanco dão dinheiro falso
Infelizmente as noticias não são boas... ontem após telefonema da Sra. Wong, responsável pela averiguação da minha denúncia, queria as cópias do talão de levantamento onde consta todos os elementos, mais o meu cartão de levantamento e... lá fui eu de novo ao Banco perder cerca de duas preciosas horas. Forneci todos os dados pedidos e fiquei a aguardar.
Hoje de manhã a senhora telefona-me que: sim senhor, confirma-se que levantei o dinheiro, mas não teria eu trocado a nota noutro sitio (como se as notas máximas na China são de 100 yuan?)+ bla, bla, bla conversa sem nexo nem razão ao que chego à conclusão que o Banco não quer admitir que nas máquina de multibanco circulam notas FALSAS!!
A minha voz neste caso pode ser fraca, dado que esbarro com uma barreira surda e muda, mas não vou desistir.
O Governo Central tem de saber que a imagem da República Popular da China, pelo menos em Pequim, está a ser denegrida junto dos turistas e da população em geral, pelo que recorrerei a todas as instâncias possíveis, para dar conhecimento deste caso que, não é o primeiro, nem será o único, uma vez que sei que há várias pessoas lesadas e que se dirigem aos respectivos Bancos, que não dão andamento ao assunto.
Eu fui mais persistente e mesmo assim nada, ainda, consegui resolver.
A China que agora se apresenta, ganha a sua reputação pela sua venerável cultura, longa história e ao grande desenvolvimento empresarial, mostrando agora ao mundo uma metrópole moderna em rápido crescimento virada para o futuro.
Espero que não seja manchada por situações "pontuais" como esta...
No dia seguinte, ao dar uma dessas notas ao motorista de táxi, ele devolveu-a resmungando qualquer coisa que não percebi. Como a nota tinha um bocadinho rasgado na ponta, pensei que fosse por esse motivo, paguei com outra e ficou o assunto resolvido.
Ontem, porém, quando volto a pegar na nota para pagar as compras no supermercado, a menina da “caixa” devolveu-a com um “no good”... fiquei a olhar para a nota e para ela, sem perceber, porque aparentemente a nota era igual às outras e perguntei se era por ter aquele bocadinho rasgado? Mas o diligente segurança, num inglês bem claro, explicou-me que a nota era FALSA e mostrou-me a falta de brilho do número 100 e outros pormenores que finalmente me convenceram.
Retruquei que não podia ser, tinha-a levantado na máquina do piso superior, mas é claro que o rapazinho disse que não podia fazer nada, aconselhou-me a telefonar para o número que vinha indicado no papelinho do levantamento que, felizmente eu tinha conservado.
Pois sim! Liguei e voltei a ligar e ninguém atendia. Decidi voltar para casa, até porque os Bancos fecham às cinco da tarde e eu já não ía a tempo de reclamar nada.
Entretanto, vim a saber que o mesmo já tinha acontecido a alguns estudantes conhecidos da minha filha. Tinham ido ao Banco reclamar, mas ninguém resoveu nada e a pessoas ficaram com o prejuízo.
Foi a este edifício que me dirigi: CHINA MERCHANTS BANK
Achei tudo descabido e sem lógica nenhuma e assim, hoje depois do almoço, fui até ao “China Merchants Bank”, uma vez que era o nome que constava no papelinho do levantamento.
Fui atendida por um simpático empregado, que anda a rondar por ali para resolver problemas a estrangeiros, um vez que nos entendemos sempre em inglês. Mostrei-lhe a nota falsa, o papel-recibo que provava o levantamento e perguntei-lhe o que tinha de fazer? Ele pareceu-me desconcertado, mas dirigiu-se aos guichés, falou com uma das funcionárias, depois dirigiu-se ao telefone e falou, falou, falou... para resumir a história, ao fim de uma hora de conversas e telefonemas, tentou “despachar-me”, dizendo que não podiam fazer nada, que a tal máquina de levantamento não estava dentro do Banco, portanto não era da responsabilidade deles, que deixasse o meu contacto que iam averiguar... aí, perdi a calma e a paciência!
Exigi falar com a gerência ou fazia ali um grande escândalo, e exibia a nota falsa no ar já com um ar furioso. Coitado do rapazinho! Ficou tão aflito, que me levou de imediato à gerente. Dali liguei do meu telemóvel para a Embaixada de Portugal em Pequim e tive uma sorte incrível, não só pela forma simpática como fui atendida, como também já tinha acontecido o mesmo a essa funcionária, que foi bem enérgica na conversa que teve com a gerente...
Meu Deus! Mas agora também não se pode confiar minimamente nos Bancos? Num simples levantamento?
UMA NOTA VERDADEIRA, A FALSA E O TALÃO DE LEVANTAMENTO
(a nota falsa tem as tiras amarelas a indicar que por baixo do número 100 falta "yuan"; ao meio a tira é diferente e a qualidade do papel é muito mole)
Não se compreende porque pode uma coisa destas acontecer, uma vez que existem máquinas que qualquer comerciante tem para contar e detectar notas falsas, portanto os Bancos devem estar bem equipados para que coloquem dinheiro verdadeiro nas caixas multibanco. Chego à conclusão que afinal são eles, os Bancos (porque afinal há varias queixas), mesmo a passá-las para ingénuos cidadãos nos levantamentos, que depois têm imensa dificuldade em provar esta burla?!
A gerente dizia que “NUNCA LHE TINHA APARECIDO UM CASO DESTES”, é evidente que não, porque as pessoas geralmente nem conseguem ser recebidas pela gerência, os funcionários despacham-nas como estavam a fazer comigo. E a prova disso, é que as estudantes lesadas nunca foram contactadas e ficaram sem o dinheiro.
Bem... prometeram telefonar amanhã porque tem de ser resolvido pelos quadros superiores do Banco... aguardem os próximos episódios!
Aqui fica esta história que, se não fosse passada comigo, diria que era de... ficção!
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Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2009
Pequim - Máquinas Multibanco dão dinheiro falso
Infelizmente as noticias não são boas... ontem após telefonema da Sra. Wong, responsável pela averiguação da minha denúncia, queria as cópias do talão de levantamento onde consta todos os elementos, mais o meu cartão de levantamento e... lá fui eu de novo ao Banco perder cerca de duas preciosas horas. Forneci todos os dados pedidos e fiquei a aguardar.
Hoje de manhã a senhora telefona-me que: sim senhor, confirma-se que levantei o dinheiro, mas não teria eu trocado a nota noutro sitio (como se as notas máximas na China são de 100 yuan?)+ bla, bla, bla conversa sem nexo nem razão ao que chego à conclusão que o Banco não quer admitir que nas máquina de multibanco circulam notas FALSAS!!
A minha voz neste caso pode ser fraca, dado que esbarro com uma barreira surda e muda, mas não vou desistir.
O Governo Central tem de saber que a imagem da República Popular da China, pelo menos em Pequim, está a ser denegrida junto dos turistas e da população em geral, pelo que recorrerei a todas as instâncias possíveis, para dar conhecimento deste caso que, não é o primeiro, nem será o único, uma vez que sei que há várias pessoas lesadas e que se dirigem aos respectivos Bancos, que não dão andamento ao assunto.
Eu fui mais persistente e mesmo assim nada, ainda, consegui resolver.
A China que agora se apresenta, ganha a sua reputação pela sua venerável cultura, longa história e ao grande desenvolvimento empresarial, mostrando agora ao mundo uma metrópole moderna em rápido crescimento virada para o futuro.
Espero que não seja manchada por situações "pontuais" como esta...
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Pequim - Lama Temple
Quando passávamos de Metro para um dos pontos da cidade, despertou-me a atenção numa das estações onde se lia a placa: "LAMA TEMPLE".
Planeámos ir até lá, no dia seguinte... e assim foi, indo de metro, não há que enganar, a paragem é a Yonghegong Lama Temple. Apesar de cedo, decidimos almoçar por lá, e até achámos a zona bastante curiosa como se pode ver na foto.
Se não fosse um frio de descolar-nos as orelhas da cabeça, o passeio teria sido mais agradável e confortável, mas mesmo assim, a curiosidade arrastou-nos até à bilheteira, decididos a conhecer a sua história.Esta é a entrada do Templo, que, como quase todos os templos na China, têm esta estupendo e chamativo aspecto.
Da estrada caótica e ruidosa, ninguém desconfia que do outro lado do alto muro, se esconde um oásis de paz, no centro da capital chinesa.
Após adquirir o bilhete, logo a seguir, encontramos a planta do Templo, que mostra cinco pátios e cinco grandes alas que existem no recinto e a sua história.
O Templo Lama, como é conhecido em português, ou “Yonghe Gong Temple”, ou também conhecido como o Palácio da Harmonia e da Paz, foi fechado, mas escapou da destruição durante a Revolução Cultural (que definia os QUATRO VELHOS: “velhas ideias, velha cultura, velhos costumes e velhos hábitos”). Diz-se que o templo sobreviveu à revolução cultural, devido à intervenção do Primeiro Ministro, Zhou Enlai, e foi reaberto ao público em 1981.Começou a ser construído em 1694, durante a Dinastia Qing. Após servir de residência oficial dos eunucos do império, foi transformado em residência oficial do filho do imperador Kangxi, em 1722. Nessa época, metade do complexo foi transformado em monastério para os monges, e a outra metade foi mantida como palácio.
Após a morte do imperador Yongzheng, em 1735, o templo tornou-se residência para um grande número de monges tibetanos budistas da Mongólia e do Tibete.
Passando pelos dois tigres que zelam pela ordem e respeito no amplo recinto, um cheiro adocicado e pacífico a incenso assalta logo os sentidos, à medida que vamos caminhando dentro do templo. Em cada pavilhão, as figuras religiosas, destacam-se pelo seu tamanho e cor, onde os crentes ali se ajoelham prestando a sua homenagem.
Com 480 metros (de norte a sul) e 20 pavilhões (que não podem ser fotografados por dentro).
Cada pavilhão tem um nome daqueles que só os asiáticos sabem dar, como Yongyoudian (Sala da Protecção sem Fim), Falundian (Sala da Roda da Lei), Wanfuge (Pavilhão das Dez Mil Felicidades), etc.
Mas além de algumas estátuas de tartarugas (símbolo da longevidade na China), encontrámos uma flor de lótus azul e fizemos uma paragem na ala esotérica (sala de estudo), para descansar do frio que nos congelava a alma.
Em cada construção vamos encontrando pavilhões que são um hino de cores, que salta logo à vista. Nas arcadas gravadas sobressai o encarnado, cor da alegria; junto aos telhados e nas esculturas de budas e demónios, destaca-se a força do amarelo, cor do poder e da cor imperial da dinastia Qing; nas pinturas do tecto nota-se o azul, associado à imortalidade...
Chamo a atenção para os pormenores dos telhados, em todos os templos e em construções palacianas, podem ver-se os dragões em fila nos bairais dos telhados, porque os chineses acreditavam que os guardiães protegiam as construções dos incêndios, que aconteciam com muita frequência.
E chegámos à figura mais importante do templo! O enorme buda do pavilhão Wanfu, o maior do mundo, que já tem o nome no Guiness, livro dos recordes.
Começamos por lhe ver as pernas douradas, para depois continuar a inclinar o pescoço e a deslizar os olhos até ao tecto. Tem 18 metros de altura e foi esculpido a partir de uma única peça de madeira de sândalo. À volta da cabeça do buda rodopiam pombas com pequenos apitos que emitem um zumbido harmonioso. A pose do gigante Buddha Maitreya (que significa futuro) é impressionante, mas o olhar que lança aos humanos é amigável e condiz com as duas mãos pesadas que parecem oferecer calma aos que lhe prestam homenagem e aos que ficam boquiabertos a admirá-lo.
Existem diversos recipientes espalhados por todo o templo para queimar icenso, de tamanhos respeitáveis, que cospe colunas de fumo intenso e quase todas as pessoas têm pauzinhos de incenso na mão.
Por todo o lado há pessoas a deixar incenso e ofertas (sobretudo fruta)junto aos deuses da sua devoção. Umas ficam em pé, com as palmas das mãos unidas a pedir bençãos ao Buda. Muitas ajoelham-se diante das imagens sagradas e lançam os braços à terra, em devoção. Outras caminham dentro dos templos, à volta das estátuas, como se estivessem em peregrinação concentrada.
Há quem o queime e depois o coloque a arder diante das estátuas, outros limitam-se a deixar a oferta de três (o número da perfeição) paus de incenso por queimar perto das imagens ou dos altares.
Mais à frente, ouve-se o eco grave do sino, pesado, cravejado de caracteres e carregado de “pedidos da sorte” à volta. Ou lançamos a moeda, a pedir a boa fortuna, ou pagamos em moedas, se queremos lançar-nos ao sino, para que Buda nos oiça logo ali.Gostaríamos de continuar a visitar mais pavilhões, mas a certa altura os nossos corpos estavam tão gelados, que decidimos regressar para o quentinho de casa.
O templo é belissimo, se vier até Pequim, não deixe de o visitar.
Planeámos ir até lá, no dia seguinte... e assim foi, indo de metro, não há que enganar, a paragem é a Yonghegong Lama Temple. Apesar de cedo, decidimos almoçar por lá, e até achámos a zona bastante curiosa como se pode ver na foto.
Se não fosse um frio de descolar-nos as orelhas da cabeça, o passeio teria sido mais agradável e confortável, mas mesmo assim, a curiosidade arrastou-nos até à bilheteira, decididos a conhecer a sua história.Esta é a entrada do Templo, que, como quase todos os templos na China, têm esta estupendo e chamativo aspecto.
Da estrada caótica e ruidosa, ninguém desconfia que do outro lado do alto muro, se esconde um oásis de paz, no centro da capital chinesa.
Após adquirir o bilhete, logo a seguir, encontramos a planta do Templo, que mostra cinco pátios e cinco grandes alas que existem no recinto e a sua história.
O Templo Lama, como é conhecido em português, ou “Yonghe Gong Temple”, ou também conhecido como o Palácio da Harmonia e da Paz, foi fechado, mas escapou da destruição durante a Revolução Cultural (que definia os QUATRO VELHOS: “velhas ideias, velha cultura, velhos costumes e velhos hábitos”). Diz-se que o templo sobreviveu à revolução cultural, devido à intervenção do Primeiro Ministro, Zhou Enlai, e foi reaberto ao público em 1981.Começou a ser construído em 1694, durante a Dinastia Qing. Após servir de residência oficial dos eunucos do império, foi transformado em residência oficial do filho do imperador Kangxi, em 1722. Nessa época, metade do complexo foi transformado em monastério para os monges, e a outra metade foi mantida como palácio.
Após a morte do imperador Yongzheng, em 1735, o templo tornou-se residência para um grande número de monges tibetanos budistas da Mongólia e do Tibete.
Passando pelos dois tigres que zelam pela ordem e respeito no amplo recinto, um cheiro adocicado e pacífico a incenso assalta logo os sentidos, à medida que vamos caminhando dentro do templo. Em cada pavilhão, as figuras religiosas, destacam-se pelo seu tamanho e cor, onde os crentes ali se ajoelham prestando a sua homenagem.
Com 480 metros (de norte a sul) e 20 pavilhões (que não podem ser fotografados por dentro).
Cada pavilhão tem um nome daqueles que só os asiáticos sabem dar, como Yongyoudian (Sala da Protecção sem Fim), Falundian (Sala da Roda da Lei), Wanfuge (Pavilhão das Dez Mil Felicidades), etc.
Mas além de algumas estátuas de tartarugas (símbolo da longevidade na China), encontrámos uma flor de lótus azul e fizemos uma paragem na ala esotérica (sala de estudo), para descansar do frio que nos congelava a alma.
Em cada construção vamos encontrando pavilhões que são um hino de cores, que salta logo à vista. Nas arcadas gravadas sobressai o encarnado, cor da alegria; junto aos telhados e nas esculturas de budas e demónios, destaca-se a força do amarelo, cor do poder e da cor imperial da dinastia Qing; nas pinturas do tecto nota-se o azul, associado à imortalidade...
Chamo a atenção para os pormenores dos telhados, em todos os templos e em construções palacianas, podem ver-se os dragões em fila nos bairais dos telhados, porque os chineses acreditavam que os guardiães protegiam as construções dos incêndios, que aconteciam com muita frequência.
E chegámos à figura mais importante do templo! O enorme buda do pavilhão Wanfu, o maior do mundo, que já tem o nome no Guiness, livro dos recordes.
Começamos por lhe ver as pernas douradas, para depois continuar a inclinar o pescoço e a deslizar os olhos até ao tecto. Tem 18 metros de altura e foi esculpido a partir de uma única peça de madeira de sândalo. À volta da cabeça do buda rodopiam pombas com pequenos apitos que emitem um zumbido harmonioso. A pose do gigante Buddha Maitreya (que significa futuro) é impressionante, mas o olhar que lança aos humanos é amigável e condiz com as duas mãos pesadas que parecem oferecer calma aos que lhe prestam homenagem e aos que ficam boquiabertos a admirá-lo.
Existem diversos recipientes espalhados por todo o templo para queimar icenso, de tamanhos respeitáveis, que cospe colunas de fumo intenso e quase todas as pessoas têm pauzinhos de incenso na mão.
Por todo o lado há pessoas a deixar incenso e ofertas (sobretudo fruta)junto aos deuses da sua devoção. Umas ficam em pé, com as palmas das mãos unidas a pedir bençãos ao Buda. Muitas ajoelham-se diante das imagens sagradas e lançam os braços à terra, em devoção. Outras caminham dentro dos templos, à volta das estátuas, como se estivessem em peregrinação concentrada.
Há quem o queime e depois o coloque a arder diante das estátuas, outros limitam-se a deixar a oferta de três (o número da perfeição) paus de incenso por queimar perto das imagens ou dos altares.
Mais à frente, ouve-se o eco grave do sino, pesado, cravejado de caracteres e carregado de “pedidos da sorte” à volta. Ou lançamos a moeda, a pedir a boa fortuna, ou pagamos em moedas, se queremos lançar-nos ao sino, para que Buda nos oiça logo ali.Gostaríamos de continuar a visitar mais pavilhões, mas a certa altura os nossos corpos estavam tão gelados, que decidimos regressar para o quentinho de casa.
O templo é belissimo, se vier até Pequim, não deixe de o visitar.
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domingo, 27 de dezembro de 2009
O meu Natal em Pequim
Mesmo que a vida nem sempre seja favorável para podermos estar junto daqueles que mais amamos, por isso, os nossos últimos dois natais, têm sido passados em Pequim, com a nossa filha, que estuda numa universidade para estrangeiros.
Como os chineses não dão o mesmo significado a esta nossa festa religiosa, aqui em Pequim não há férias de natal como nos países cristãos, por isso juntamos o útil ao agradável e aproveitamos para fazer uma pausa no trabalho, metendo alguns dias de férias e assim matamos as saudades da filha e festejamos juntos.
Mais uma vez encontrámos Pequim gelado nesta altura. No ano passado andámos sempre com temperaturas de 14 graus negativos e este ano tem oscilado entre os 4 e os 13 negativos, mas com uma aragem vinda da Sibéria, deixa-nos por vezes tão gelados que os músculos da cara adormecem e as órbitas dos olhos doem.
Mas nem estes "pequenos pormenores" nos desanimam e, começam então os preparativos para a abençoada noite e mais uma vez, na ante-véspera da noite de natal, recorremos ao “Mercado da Seda”,
uma espécie de bazar, na zona de Chang’an East Street, onde há de tudo, desde camisolas de lã, de caxemira ou de algodão, casacos de todos os estilos e qualidades, roupas de cama, toalhas de mesa, artigos diversos em seda, malas, biblots, perfumes, pérolas, telemoveis, etc, etc., um mundo de tentações...
As negociações são renhidas, os preços são discutidos durante algum tempo, porque cada um tem o seu papel: os vendedores tentam lucrar o máximo e nós, os compradores, tentamos que os artigos tenham um desconto razoável. Acabou por se fazer bom negócio para ambas as partes e ainda acabámos em amizade com as simpáticas meninas, que se desenbaraçam muito bem no inglês...
Acabámos por vir carregados de compras...
Depois dos embrulhos feitos, foi o preparar dos doces e, quando a véspera de Natal chegou, encontrou-nos bem preparados.
Ah, o Natal! Tempo de paz, amor, compreensão, família e muitos presentes, (mesmo porque o nascimento de Cristo parece ter sido relevado para segundo plano há algum tempo), é assim a tradição que tentamos manter, com ou sem família mais próxima, onde estivermos, fazemos o possivel para que tudo corra com alegria. É claro que não faltou o bacalhau, carne, arroz doce, rabanadas, bolo de Rei,figos, nozes, broas...
Depois do jantar, que foi animado com a presença de dois estudantes bolivianos amigos da minha filha, trocámos algumas lembranças no meio de gargalhadas, pelo inesperado que vai saindo dos embrulhos rasgados nervosamente...
No final das contas, por mais que todos possam reclamar que o Natal é uma festa de crianças, dá para se curtir estes momentos e ainda se consegue resgatar a magia que sentíamos quando éramos crianças...
Como os chineses não dão o mesmo significado a esta nossa festa religiosa, aqui em Pequim não há férias de natal como nos países cristãos, por isso juntamos o útil ao agradável e aproveitamos para fazer uma pausa no trabalho, metendo alguns dias de férias e assim matamos as saudades da filha e festejamos juntos.
Mais uma vez encontrámos Pequim gelado nesta altura. No ano passado andámos sempre com temperaturas de 14 graus negativos e este ano tem oscilado entre os 4 e os 13 negativos, mas com uma aragem vinda da Sibéria, deixa-nos por vezes tão gelados que os músculos da cara adormecem e as órbitas dos olhos doem.
Mas nem estes "pequenos pormenores" nos desanimam e, começam então os preparativos para a abençoada noite e mais uma vez, na ante-véspera da noite de natal, recorremos ao “Mercado da Seda”,
uma espécie de bazar, na zona de Chang’an East Street, onde há de tudo, desde camisolas de lã, de caxemira ou de algodão, casacos de todos os estilos e qualidades, roupas de cama, toalhas de mesa, artigos diversos em seda, malas, biblots, perfumes, pérolas, telemoveis, etc, etc., um mundo de tentações...
As negociações são renhidas, os preços são discutidos durante algum tempo, porque cada um tem o seu papel: os vendedores tentam lucrar o máximo e nós, os compradores, tentamos que os artigos tenham um desconto razoável. Acabou por se fazer bom negócio para ambas as partes e ainda acabámos em amizade com as simpáticas meninas, que se desenbaraçam muito bem no inglês...
Acabámos por vir carregados de compras...
Depois dos embrulhos feitos, foi o preparar dos doces e, quando a véspera de Natal chegou, encontrou-nos bem preparados.
Ah, o Natal! Tempo de paz, amor, compreensão, família e muitos presentes, (mesmo porque o nascimento de Cristo parece ter sido relevado para segundo plano há algum tempo), é assim a tradição que tentamos manter, com ou sem família mais próxima, onde estivermos, fazemos o possivel para que tudo corra com alegria. É claro que não faltou o bacalhau, carne, arroz doce, rabanadas, bolo de Rei,figos, nozes, broas...
Depois do jantar, que foi animado com a presença de dois estudantes bolivianos amigos da minha filha, trocámos algumas lembranças no meio de gargalhadas, pelo inesperado que vai saindo dos embrulhos rasgados nervosamente...
No final das contas, por mais que todos possam reclamar que o Natal é uma festa de crianças, dá para se curtir estes momentos e ainda se consegue resgatar a magia que sentíamos quando éramos crianças...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Boas Festas!
Vivemos uma época propícia para mudar o nosso ponto de vista e as nossas atitudes. É uma época óptima para abrir o coração e sair do egoísmo, da comodidade do nosso lugar. É tempo de solidariedade e de amor, de gestos benevolentes, de se colocar no lugar do próximo e de ver as suas necessidades. Um simples gesto pode fazer uma grande diferença na vida de alguém.
Que este Natal não seja apenas a passagem de mais uma data festiva entre tantas outras, mas a escolha de atitudes certas para connosco e para com o próximo.
FELIZ NATAL!
No mês de Dezembro o sol espreita
devagar, por entre as nuvens,
E o Natal acorda
A memória da infância libertada.
É o tempo de sorrisos,
Da lareira da paz, da esperança...
E o mesmo frio de invernar,
Que bate na vidraça
É uma infinita noite
Em que todos pedem uma graça
Estarei em Pequim para passar o natal e o fim do ano, com frio, com neve, e espero também poder descansar de um ano bastante stressante e por isso não terei oportunidade de continuar a escrever no blog.
Gostaria de desejar a todos tantas coisas, mas nada do que eu disser seria o suficiente...
Então, desejo apenas que todos tenham muitos desejos, desejos grandes e que eles possam mover-vos a cada minuto, rumo à FELICIDADE!!!
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O Pai Natal Existe?
A época natalícia está cheia de histórias e eu não queria deixar de contar esta, que é verídica e que se passou com uma jovem de oito anos, residente em Nova Iorque.
Estava-se em 1897 e uma menina chamada Virgínia, decidiu enviar uma carta a todos os jornais da sua terra, perguntando se o Pai Natal existia.
O jornal New York Sun, cujo director era um homem que tinha uma inteligência e uma sensibilidade acima da média, escreveu e publicou o texto aqui traduzido, que passo a transcrever e que se tornou famoso como a mais bela ode ao Natal:
“Querida Virgínia, os teus amigos que dizem que o Pai Natal não existe, estão enganados. Eles foram afectados pelo cepticismo da época e infelizmente só acreditam naquilo que vêem.
Todas as mentes são pequenas, quer de miúdos ou graúdos. Repara que neste grande universo que é o nosso, o homem é um mero insecto, especialmente se tivermos em conta o infinito mundo e a nossa incapacidade para o compreender-mos por inteiro.
Sim, Virgínia, o Pai Natal existe! É tão certa a sua existência como é a do amor, da generosidade e da devoção, coisas essenciais na vida para todos nós. Meu Deus! Como seria a nossa vida se o Pai Natal não existisse?!
Seria tão mau como se não existissem meninas como tu, Virgínia. Não existiria fé infantil, nem poesia, nem amor para tornar a nossa existência mais tolerável. A luz que a infância dá ao mundo seria extinta.
Não acreditar no Pai natal? Também se pode não acreditar em fadas! Podes até pedir ao teu pai para pôr gente a vigiar todas as chaminés para apanhar o Pai Natal, mas mesmo que ninguém o veja, isso não prova nada. Ninguém o vê, mas isso não prova que ele não exista!
As coisas mais reais do mundo são aquelas que nem os homens nem as crianças as conseguem ver.
Já alguma vez viste fadas a dançar no jardim? É claro que não, mas isso não impede que elas existam. Ninguém pode conceber ou imaginar as maravilhas invisíveis no mundo. Há um manto que cobre o mundo invisível que nem o homem mais forte consegue rasgar. Só a fé, a poesia, o amor e o romance conseguem vislumbrar a beleza e a glória do invisível. Será tudo isto real? Ah, Virgínia, não há no mundo nada mais real.
Não há Pai Natal? Meu deus! Ele vive, ele vive para sempre! Daqui a mil anos, Virgínia, daqui a dez mil anos, ele vai continuar a deixar felizes os corações das crianças."
Estava-se em 1897 e uma menina chamada Virgínia, decidiu enviar uma carta a todos os jornais da sua terra, perguntando se o Pai Natal existia.
O jornal New York Sun, cujo director era um homem que tinha uma inteligência e uma sensibilidade acima da média, escreveu e publicou o texto aqui traduzido, que passo a transcrever e que se tornou famoso como a mais bela ode ao Natal:
“Querida Virgínia, os teus amigos que dizem que o Pai Natal não existe, estão enganados. Eles foram afectados pelo cepticismo da época e infelizmente só acreditam naquilo que vêem.
Todas as mentes são pequenas, quer de miúdos ou graúdos. Repara que neste grande universo que é o nosso, o homem é um mero insecto, especialmente se tivermos em conta o infinito mundo e a nossa incapacidade para o compreender-mos por inteiro.
Sim, Virgínia, o Pai Natal existe! É tão certa a sua existência como é a do amor, da generosidade e da devoção, coisas essenciais na vida para todos nós. Meu Deus! Como seria a nossa vida se o Pai Natal não existisse?!
Seria tão mau como se não existissem meninas como tu, Virgínia. Não existiria fé infantil, nem poesia, nem amor para tornar a nossa existência mais tolerável. A luz que a infância dá ao mundo seria extinta.
Não acreditar no Pai natal? Também se pode não acreditar em fadas! Podes até pedir ao teu pai para pôr gente a vigiar todas as chaminés para apanhar o Pai Natal, mas mesmo que ninguém o veja, isso não prova nada. Ninguém o vê, mas isso não prova que ele não exista!
As coisas mais reais do mundo são aquelas que nem os homens nem as crianças as conseguem ver.
Já alguma vez viste fadas a dançar no jardim? É claro que não, mas isso não impede que elas existam. Ninguém pode conceber ou imaginar as maravilhas invisíveis no mundo. Há um manto que cobre o mundo invisível que nem o homem mais forte consegue rasgar. Só a fé, a poesia, o amor e o romance conseguem vislumbrar a beleza e a glória do invisível. Será tudo isto real? Ah, Virgínia, não há no mundo nada mais real.
Não há Pai Natal? Meu deus! Ele vive, ele vive para sempre! Daqui a mil anos, Virgínia, daqui a dez mil anos, ele vai continuar a deixar felizes os corações das crianças."
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histórias
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
... quase Natal
Está na hora de arrumar a casa, de abrir os caixotes onde no ano passado se guardaram as bolas, as fitas e os outros enfeites adormecidos que ornamentaram a árvore de plástico, de visco mortiço, mas que volta a remoçar debaixo de toda a quinquilharia que, repetidamente, distribuímos nesta época e depois há que tratar de muitos outros pormenores.
Ano após ano, montamos a árvore de Natal, compramos e embalamos os presentes, escrevem-se postais, ou mandam-se emails de “boas festas”, e depois, pensamos na mesa para a ceia… são estes alguns costumes que estão arreigados e ajudam a preparar o espírito natalício.
O Natal é o quadro perfeito para recrear o imaginário que vai passando de pais para filhos, com toda a família em redor da mesa, onde alguns amigos são incluídos e ainda as crianças. Ah sim, um Natal sem crianças, dá a sensação que falta o principal: a sua inocência e alegria, dão um toque tão especial a essa noite, porque afinal são elas que vibram com o Natal. A excitação de receber os embrulhos, rasgar nervosamente os papéis e os gritos de alegria, são de facto momentos únicos para os quais os pais e familiares tanto se empenharam.
Em Portugal, assim como em todo o hemisfério norte, o Natal é celebrado no Inverno, com frio e em alguns países, com neve, porém, onde haja portugueses, em qualquer lugar do mundo, a Consoada é festejada com saudade e carinho.
Há no entanto países, onde a quadra é assinalada com temperaturas altas ou, pelo menos, amenas como o caso do Brasil, Cabo Verde, São Tomé , Austrália, Tailândia, etc, só para citar alguns, são pontos do globo que assinalam a época natalícia de formas diferentes.
Mas a tradição corre mundo: adaptam-se então os enfeites nas casas, para festejar a chegada do Natal, onde não faltam uma árvore, as luzes, as prendas para obsequiar a família mais os amigos e depois a ceia, onde os doces tradicionais outra vez recreados, matam a saudade dos tempos da meninice.
Os embrulhos dão um toque especial.
Uma árvore de Natal bonita e enfeitada completa-se com vários presentes debaixo dela. Acreditando ou não que o Pai Natal exista, todos gostam de ser lembrados. Papéis coloridos, grandes laços, flores e cartões dão um toque especial em qualquer presente. Para quem tem tempo e gosta de embrulhos exclusivos, o ideal é fazê-los com antecedência.
Outra sugestão é personalizar o presente bordando desenhos nas próprias caixas. Pode bordar motivos natalícios em ponto cruz e ponto cheio. A caixa ou o pacote fica personalizado e quem a recebe fica ciente do carinho com que o presente foi dado.
Depois da casa enfeitada, prepara-se a mesa para a grande noite.
Redobram-se os cuidados quando se põe a mesa da consoada e lá vêm as toalhas mais belas (a que foi oferecida pela avó, por exemplo), os pratos mais preciosos, os melhores talheres, os castiçais...
A maneira de colocar os pratos, facas, copos, até o centro de mesa, será ao gosto e à imaginação de cada um, mas aqui ficam duas sugestões...
Existem várias versões para a origem do costume da árvore de Natal.
A história mais comum remonta à primeira metade do século VIII, na Alemanha. Nessa época, o monge britânico São Bonifácio pregava um sermão sobre o Natal, numa tribo alemã. Para tentar acabar com a adoração que esse povo tinha pelo carvalho, cortou uma árvore dessa espécie. Na queda, os galhos destruíram tudo em volta, com excepção de um pequeno pinheiro. O monge aproveitou o facto e afirmou que havia acontecido um milagre, pois o pinheiro simbolizava a "árvore do Menino Jesus". Com o passar dos anos, além de manter a tradição da árvore, os alemães começaram a enfeitá-la com chocolates, rebuçados, maçãs e papéis coloridos.
No século XIX, foi a vez da Inglaterra vitoriana conhecer a árvore de Natal. O príncipe Albert, marido da rainha Vitória, trouxe o enfeite para o Palácio Real. Filho de um nobre alemão, o príncipe cresceu ajudando a decorar pinheiros de Natal. Quando se casou, pediu à sua mulher que adoptasse o costume do seu país, o que ela cumpriu e assim se generalizou esse hábito.
Na América as árvores desembarcaram em plena guerra revolucionária. Em 1804, os soldados de Fort Dearborn (agora, Chicago), montaram os pinheiros no meio das barricadas. Em 1923, o símbolo conquistou um lugar de maior prestígio nos Estados Unidos, ou seja, na Casa Branca.
O então presidente Calvin Coolidge estabeleceu uma cerimónia para acender as luzes da árvore de Natal nacional. A data, actualmente, faz parte da comemoração norte-americana da festa natalícia.
Actualmente, muitas lojas especializadas facilitam as compras de Natal, mesmo para quem não tenha grande imaginação para oferecer presentes, há agora em qualquer Centro Comercial e até na lojinha da esquina, prateleiras cheias de objectos alusivos a esta Quadra.
Antigamente quem queria enfeitar uma árvore, não encontrava nada além das bolas metalizadas e coloridas. Hoje, também nos grandes centros comerciais, a variedade é enorme. Há enfeites e prendas para todos os gostos e bolsos para enfeitar a casa de forma simples ou com requinte.
A noite do dia 24 de Dezembro, véspera de Natal, é muito especial. É uma noite de pequenas surpresas, de prazeres e, até de excessos no que toca à alimentação.
As reuniões familiares por vezes que só acontecem nesta ocasião, o reencontro de amigos de longa data, que, por contigências da vida, estão distantes, puxam ao sentimento, e são celebrados com acepipes, petiscos ou doces tradicionais a lembrar o que se costumava comer "nos velhos tempos".
Então na mesa é sempre lembrado o velho bacalhau, cabrito, perna de carneiro, o perú e tudo depende do gosto e da região onde é festejado. Quanto aos doces, normalmente não falha o tradicional "Bolo de Rei", as filhós, rabanadas, figos secos, nozes, etc.
Nas montras, surgem lindos bolos alusivos, que fazem a tentação de qualquer um, para alegrar a mesa, ou até para oferecer como presente.
Em algumas ceias mais sofisticadas, surgem lindos e bem enfeitados bolos alusivos à época, que não deixam de ser uma festa para os olhos e... para o estômago.
E aqui ficam as sujestões, depois de tudo preparado, é só esperar tranquilamente a data da chegada do Pai Natal, porque a noite da Consoada, em que todos os encontros são possíveis, tendo tudo preparado para receber a família e os amigos em sua casa, terá o seu lar e a sua alma em festa.
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