Numa corajosa entrevista, a Drª Wafa Sultan, Psicóloga Árabe-Americana no programa de entrevista da TV Al-Jazeera, aborda o choque de civilizações do Islão radical contra o ocidente, demonstrando uma grande habilidade e conhecimento dos assuntos sociais e da diplomacia internacional.
Apesar da hostilidade árabe contra Israel, que pode ser vista através das TVs e de outros tipos de informação, em qualquer lugar do mundo, aquilo que parece ser absurdo também é possível ver-se em contraste com as correntes "naturais" do ódio.
Muitos árabes e muçulmanos não falam simplesmente por causa do medo, o medo das retaliações, medo do terror exercido por aqueles que acham que devem matar e destruir qualquer um que se opõem ao Islamismo radical.
Alguns porém, conseguiram vencer as barreiras do terror e do medo em prol da liberdade e da verdade, afinal, entre todas as nações desde Marrocos até o Paquistão só existe uma verdadeira democracia, que apregoa a liberdade de expressão e os direitos humanos: chama-se Israel.
Tanto os mais desconhecidos quanto os mais populares árabes e muçulmanos que apoiam Israel hoje têm algo em comum, o desejo de que essa liberdade que há em Israel, seja de expressão ou simplesmente de direitos humanos básicos, possa chegar também aos outros países do Médio Oriente.
Outra coisa em comum é o facto de que todos eles chegaram à conclusão de que a vida está acima do ódio e de que na realidade Israel já fez tudo o que podia fazer pela paz, mas agora está na altura de os países e organizações muçulmanas compreenderem de que a vez de ceder é deles, e não de Israel.
DECLARAÇÕES DA DRA. WAFA SULTAN EM PLENA REDE DE TELEVISÃO AL-JAZEERA:
“O confronto que estamos a testemunhar ao redor do mundo, não é um confronto de religiões, ou um choque de civilizações. É um confronto entre dois opostos, entre duas eras. É um choque entre uma mentalidade que pertence à Idade Média (o Islamismo) e outra mentalidade que pertence ao século 21 (as civilizações ocidentais).
É um confronto entre a civilização e o atraso, entre o civilizado e o primitivo, entre barbárie e da racionalidade. É um confronto entre liberdade e opressão, entre democracia e ditadura. É um conflito entre direitos humanos, por um lado, e a violação desses direitos, por outro lado. É o enfrentamento entre aqueles que tratam as mulheres como animais, e aqueles que querem tratá-las como seres humanos. O que vemos hoje não é um choque de civilizações. Civilizações não se chocam, mas concorrem entre si. É um choque entre a cultura do Ocidente e ignorância dos muçulmanos que usam o termo “choque de civilizações”, mas foram eles que começaram o confronto com as civilizações.
O profeta do Islão disse: - “Fui mandado para lutar até que as pessoas creiam em Deus e no seu mensageiro”
Quando os muçulmanos dividiram as pessoas entre muçulmanos e não muçulmanos, eles pediram para lutar uns contra os outros até que estes acreditassem naquilo que eles acreditam.
Então começou estas guerras. Para parar esta guerra, eles devem rever os seus livros islâmicos e currículos que estão repletos de referências ao “Takfir” e combater os infiéis.
Que civilizações lhes permite dar nomes às outras pessoas? (All Dima que são os indivíduos de segunda classe).
Noutras ocasiões, os chamados “povo do livro”, compara-os com macacos e porcos e chamam aos cristãos “aqueles que provocam a ira de Deus”. Quem lhes disse que são eles o “povo do livro”? Esses que são designados do “povo do livro”, são um povo de muitos livros, todos os livros científicos úteis que nós temos hoje, são deles…
Eles são o fruto do seu pensamento livre e criativo. Com que direito chamam “aqueles que provocam a ira de Deus” ou, “aqueles que se extraviaram” e depois apregoam que a sua religião abstêm-se em ofender as crenças dos outros?
Meus irmãos, vocês podem até acreditar em pedras, desde que não as atire em mim. Você é livre para adorar o que quiser, mas as crenças das outras pessoas não são assuntos meus, se eles acreditam que o Messias é Deus filho de Maria, ou que Satanás é Deus filho de Maria, deixem que as pessoas tenham as suas crenças.
Os judeus, que sobreviveram da tragédia do Holocausto, eles forçaram o mundo a respeitá-los, com seus conhecimentos, não com o terror, com o seu trabalho, e não com gritos e lamentos.
A humanidade deve a maioria das descobertas da ciência e dos séculos 19 e 20 aos cientistas judeus. 15 milhões de pessoas, espalhadas por todo o mundo, unidos, venceram os seus direitos através do trabalho e do conhecimento. Nós não vimos um único judeu explodir-se num restaurante alemão.
Nós não vimos um único judeu destruir uma igreja. Nós não vimos um único judeu protestar matando pessoas.
Os muçulmanos detonaram três estátuas de Buda que ficaram em pó. Nós não vimos um único budista queimar uma mesquita, matar um muçulmano, ou queimar uma embaixada.
Só os muçulmanos defendem as suas crenças queimando igrejas, matando pessoas e destruindo embaixadas. Esse caminho não os levará a nenhum resultado. Os muçulmanos devem se perguntar o que eles podem fazer para a humanidade, antes de exigir que a humanidade os respeite."
A Dra. Wafa Sultan tem feito algumas entrevistas nas redes de TV’s árabes contra o radicalismo e a violência. Costuma comparar e mostrar o quanto o radicalismo islâmico é animalesco e fora de qualquer senso. Elogia a pregação da Paz tão comum ao judaísmo e cristianismo muçulmano, e, apesar de já ter sido ameaçada em público, continua a luta contra a ignorância dos seus conterrâneos e "irmãos" muçulmanos, porque crê na justiça e na provisão divina.
DISCURSO: http://www.cafetorah.com/portal/Walfa-Sultan-em-portugues
sábado, 12 de outubro de 2013
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