Qualquer relação que tenhamos, quer humana quer animal, implica dar e receber. Se dermos carinho, recebemos carinho, se for amizade, esperamos recebê-la e se dermos amor, é certo que queremos ser correspondidos.
Qualquer que seja a complexidade dessa relação é indiferente. Seja uma relação de conhecimento superficial, uma amizade ou uma relação sentimental mais avançada "damos" e queremos "receber" de volta.
À medida em que "damos" depende em grande parte da nossa personalidade, das nossas características pessoais e, na minha opinião, na nossa experiência passada.
As vivência moldam-nos o ser e moldam também a nossa forma de nos "darmos" aos outros. Mais ou menos intensamente, por mais que o neguemos e nos queiramos tornar beneméritos, estamos sempre à espera que o outro se "dê" se não mais pelo menos tanto como nós.
Até que ponto nos contentamos com o "dar" do outro?
Dei por mim apenas a pensar no contentamento, na satisfação... em como por vezes pequenos gestos que fazemos a quem amamos, ou simplesmente gostamos, podem fazer a diferença. Pensei também nos gestos que nos são feitos pelos outros e sorri...
Fazer alguém feliz, basta um momento, um olhar de ternura, um toque no ombro... às vezes não é preciso muito para nos sentirmos queridos, cuidados, amados... até um olhar simpático serve...
Como dizia alguém: “No amor, as palavras sobram!” Por isso, a noção de “fazer alguém feliz’, é vasta, complexa e nem sempre de fácil definição, porque podemos fazer alguém feliz dando muito pouco e podemos ser felizes recebendo muito, pelo que a felicidade do outro pode comportar....
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
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