terça-feira, 12 de novembro de 2013

Felicidade, essa desconhecida...

Todos procuram a felicidade, mas esse estado de graça plena, é sempre muito difícil de alcançar por diversas razões... seja por exigência própria, seja por factores externos. Desses, alguns problemas podemos resolver, embora o problema maior seja sempre os outros e a maioria das vezes somos completamente impotentes... detestável sensação... a de impotência!

Eu sei que a vida nem sempre é aquilo que queremos e idealizamos, mas termos de andar ao sabor do tempo e de vontades alheias, é mais difícil ainda de contentar o nosso ego.

Uma vez escrevi que a equação da felicidade se baseava nas nossas vontades, desejos e sonhos, somadas às nossas oportunidades e que na base de tudo isso, estavam as outras pessoas... aquilo que fazemos para agradar os outros, para não os magoar ou até porque sentimo-nos melhor em fazê-lo, muitas vezes abdicando das nossas vontades e desejos.

Depois de tanto tempo de tribulação na minha vida, há algum tempo que encontrei o equilíbrio. Surgiu de ter alcançado a paz interior, de ter certezas, de ser capaz de tomar decisões por muito adiadas, de ter descoberto finalmente o melhor caminho para me libertar e para poder ser feliz. Nessa caminhada reencontrei o que perdera há muito... a alegria, a boa disposição, o sorriso e o amor. Sim, porque afinal na equação da felicidade o amor tem necessariamente de fazer parte.

Saber que somos capazes de fazer alguém feliz é uma sensação óptima...ter alguém que nos faça feliz é igualmente bom. Ver no rosto desse alguém ou sentir na sua voz um mero rasgo de tristeza, de angústia, provoca-me a inquietação, à própria angústia.... resta tentar pelos meios possíveis trazer de volta o sorriso a esses lábios e que lhe foi desperta de novo uma réstia de felicidade, porque sempre que termina a tempestade, vem a bonança...

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