segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nada sei...


Não me perguntes,
porque nada sei,
da vida,
nem do amor,
nem de Deus,
nem da morte.

Vivo,
amo,
acredito sem crer,
e morro antecipadamente,
ressuscitando!

O resto,
são palavras,
que decorei
de tanto as ouvir.

E a palavra,
é o orgulho do silêncio envergonhado.

Num tempo de ponteiros
agendado,
sem nada perguntar,
vê sem tempo,
o que vês acontecer.

E, na minha nudez,
aprende a adivinhar
o que de mim não possas entender.

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