Os animais de companhia estão a ganhar anos de vida e, nos últimos anos, a média de idade aumentou consideravelmente.
A longevidade de um gato hoje em dia ronda os 15 anos e não é raro alguns chegarem aos 20 anos de vida!
Por curiosidade, o gato mais velho viveu até aos 34 anos! Mas se, por um lado, é reconfortante saber que terá a sua companhia por muitos e longos anos, também é preciso reconhecer que a idade pesa! Tal como acontece com os humanos!
O envelhecimento dos animais é acompanhado por mudanças graduais ao nível da actividade /agilidade, da pele e pelagem e no seu peso. Se bem que cada espécie tem um padrão de envelhecimento claro e distinto, é possível estabelecer o paralelo entre a idade dos felinos e dos humanos: um gato de 7 anos é equivalente a uma pessoa com 44 anos de idade, enquanto os 14 anos correspondem a um indivíduo de 72 anos de idade.
Tudo muda… com a idade! Sabe que idade humana terá o seu gato quando apagar 12 velas? Feitas as contas, 64 anos! Uma bela idade mas que, tal como nos seniores humanos, implica cuidados especiais Um estudo da Universidade Purdue, EUA, divulgado em Abril de 2011, reforça que os animais de companhia estão a viver mais anos, graças à melhoria dos cuidados de saúde.
A juntar ao papel do médico veterinário, a mudança progressiva do comportamento dos seus donos tem sido decisiva para garantir a saúde do seu animal. Muito por que começam a reconhecer os benefícios do alimento industrial, orientado para a raça, a idade, estilo de vida e necessidades fisiológicas.
No fundo, a escolha do alimento em função das necessidades nutricionais específicas do seu animal de companhia garante que ele ingere diariamente o conjunto equilibrado de nutrientes que são indispensáveis. Mas porque é que é tão importante adaptar a alimentação à idade?
•Fase de crescimento (até ao primeiro ano): Nesta altura, o seu gato necessita de um alimento que seja fácil de ingerir e digerir; que reforce o seu sistema imunitário; que contemple os nutrientes necessários de forma a manter o peso ideal; e que fortaleça o desenvolvimento dos músculos e do esqueleto;
•Fase adulta (até aos sete anos): Numa fase mais activa da sua vida, a alimentação deverá ser indicada para o ajudar a manter a vitalidade; eficiente no controlo da ingestão de calorias; que garanta a sua saúde renal e responda às necessidades específicas de cada raça;
•Fase matura (dos 7-12 anos): Eis que o seu gato começa a ficar mais velho. Apesar de manter o mesmo aspecto, a verdade é que está menos enérgico e mais sedentário, daí que as necessidades nutricionais também se alterem. A partir dos sete anos, o alimento que dá ao seu felino deverá ajudá-lo a manter uma boa forma física, através da ingestão de vitaminas e nutrientes com propriedades antioxidantes; por outro lado, deverá também permitir o reforço da sua saúde articular e favorecer o funcionamento renal;
•Fase sénior (+ de 12 anos): Com mais de 12 anos, o seu animal de companhia está ainda menos activo, mas mais exigente ao nível das necessidades nutricionais. Assim, o alimento industrial deverá ter uma textura e sabor que estimule o seu apetite e responda às necessidades de cada raça. Deverá ainda conseguir estimular as funções cognitivas e actuar na prevenção do envelhecimento celular. O aumento de peso nos gatos está, por esta razão, também associado à senioridade, sendo cada vez mais frequentes casos de obesidade nos animais de companhia. Com a esterilização é também usual os gatos ficarem mais gordos.
Mais uma vez, e também nestes casos, a opinião e ajuda do médico veterinário é essencial para redefinir a dieta.
Tal como um adulto sénior precisa de cuidados especiais, o mesmo se passa com os felinos. Por isso é importante estar atento ao comportamento do seu animal e verá que ele terá uma vida longa e saudável.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
O "nosso" Abril, 38 anos depois...
O povo português, nas suas classes mais desfavorecidas, realizaram com a Revolução de Abril, as maiores conquistas democráticas dos seus oito séculos de História.
Foi instaurado um regime de amplas liberdades, garantias e direitos políticos, culturais, cívicos, sindicais e laborais.
Agora, passados 38 anos, apenas um silêncio carregado e hostil, tenta esconder as sacudidelas bruscas dos maus governos e do FMI. Entretanto a ventania corre livremente, à porta fechada.
De modo seco e breve, como uma chicotada, a praga de políticos, vendedores de sonhos, entreolham-se e fazem-se passar por crianças ingénuas e inimputáveis.
Têm estado entretidos a delapidar alegremente todos os recursos, que ainda havia do tempo do ditador Salazar. Quase metade da população teve de emigrar para não morrer de fome; os ricos cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres; estamos de novo na estaca zero!
Do 25 de Abril de 1974, resta uma sombra difusa da euforia da liberdade, à data, conquistada.
O Povo, que escolheu os seus representantes, curva-se agora sob a amarfanhante sensação da própria fraqueza... e o FMI é o novo dono de Portugal.
Ainda assim, o sonho parece comandar a vida...
Foi instaurado um regime de amplas liberdades, garantias e direitos políticos, culturais, cívicos, sindicais e laborais.
Agora, passados 38 anos, apenas um silêncio carregado e hostil, tenta esconder as sacudidelas bruscas dos maus governos e do FMI. Entretanto a ventania corre livremente, à porta fechada.
De modo seco e breve, como uma chicotada, a praga de políticos, vendedores de sonhos, entreolham-se e fazem-se passar por crianças ingénuas e inimputáveis.
Têm estado entretidos a delapidar alegremente todos os recursos, que ainda havia do tempo do ditador Salazar. Quase metade da população teve de emigrar para não morrer de fome; os ricos cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres; estamos de novo na estaca zero!
Do 25 de Abril de 1974, resta uma sombra difusa da euforia da liberdade, à data, conquistada.
O Povo, que escolheu os seus representantes, curva-se agora sob a amarfanhante sensação da própria fraqueza... e o FMI é o novo dono de Portugal.
Ainda assim, o sonho parece comandar a vida...
segunda-feira, 16 de abril de 2012
As virtudes do Chocolate, Chá e Café
3 bebidas que além de serem deliciosas e de nos animarem a alma, cada vez se descobrem mais factores para os consumir.
CHOCOLATE: Os namorados que se cuidem, porque há quem jure que um bombom tem o mesmo poder de um beijo apaixonado…
Enfim, o que se sabe é que, ao contrário de muitos homens, o chocolate é uma bomba de virtudes.
Estamos perante um verdadeiro analgésico natural: a teobromina melhora a actividade muscular, a cafeína tem uma acção estimulante e a serotonina reduz a ansiedade.
Estudos sobre arterioesclerose também mostram que o chocolate tem um papel importante na protecção das artérias.
Mas há um problema: também é o que tem mais calorias, por isso não convém andar a engolir chocolate quente às litradas. Até porque pode ser viciante…
A maioria dos estudos são patrocinados por marcas de chocolate, que obviamente têm todo o interesse em vender mais.
De qualquer maneira, parece inegável que a grande vantagem de consumir chocolate, são os antioxidantes, com o chocolate preto a ganhar a corrida com o dobro do chocolate de leite.
Um chocolate de leite de 40g tem 400mg de antioxidantes, o mesmo que um copo de vinho. Quando o chocolate de leite em pó é diluído em leite ou água, fica com o equivalente a metade do chocolate de leite em tablete, mas também é verdade que tem menos gordura.
As proteínas do leite interagem directamente com os antioxidantes do chocolate e limitam a sua absorção, por isso tente não misturar chocolate com leite.
Conclusão: chocolate sim, mas preto e pouco – dois quadradinhos por dia, aconselham os médicos, ou uma chávena pequena de cacau mais puro que conseguir encontrar, quente e sem leite. E cuidado com a diferença entre cacau e chocolate: o segundo está geralmente cheio de açúcar e gordura, que, eles sim, são maus para si.
CHÁ - o protector das células
São tantos benefícios e tão poucas desvantagens, que está a ganhar terreno ao café. O problema é que pomos tudo no mesmo saco: verde, preto, amarelo ou de ervas, é tudo chá… Afinal, quais são as diferenças?
O chá que vem da mesma planta, é o preto (todas as variedades), verde e branco. O resto são tisanas (camomila, tília…), e não têm os mesmos benefícios em termos de protecção e antioxidação.
A diferença entre preto e verde vem da fermentação. Ambos são feitos de folhas secas, mas o chá preto é fermentado e o chá verde não é fermentado. O teor de cafeína é correspondente: o chá preto tem mais (ainda assim, tem um terço menos do que o café), e o verde menos (embora não seja descafeinado).
O chá branco é constituído por folhas jovens, que não sofreram fermentação, e há quem defenda que é o mais poderoso de todos os chás, mais rico em polifenóis (antioxidantes).
Todos os tipos de chá têm antioxidantes (diferentes dos do café), que protegem o organismo dos radicais-livres, principalmente o chá verde e branco. Também tem aminoácidos e minerais (especialmente flúor, o que explica que também seja bom para os dentes), e o chá verde tem dez vezes mais a vitamina C.
Teoricamente, o chá seria um aliado na prevenção anti-cancro, porque os polifenóis inibiriam as reacções de oxidação que estão na origem das lesões do ADN. Mas embora os estudos com animais pareçam ir nesse sentido, ainda se está no princípio da investigação, e é muito cedo para conclusões definitivas.
No entanto, a verdade é que todos os estudos indicam vantagens para saúde, principalmente para quem é fumador, visto que o chá ajuda a eliminar nicotina e outros químicos prejudiciais. Mas mesmo aos ‘viciados’ aconselha-se a que não façam o chá muito forte: o tanino, um tipo de ácido, pode irritar o sistema digestivo.
E se tem dificuldade em pregar olho de noite, saiba que o chá não é assim tão culpado das nossas insónias: a cafeína demora apenas três horas a ser eliminada do organismo. Mas se for muito sensível, em vez de descafeinado, prefira chá verde, que tem menos cafeína que o preto, chá branco, que tem ainda menos, chás de ervas, ou rooibos, que não têm cafeína nenhuma.
CAFÉ - elixir da juventude
É a terceira bebida mais consumida do mundo (a seguir à água e ao chá) e nós portugueses, bem fazemos a nossa parte para que isso seja verdade.
O café ganha cada vez mais adeptos, e há diversos estudos a demonstrar as suas capacidades de protecção ao cérebro: investigadores norte-americanos concluíram que a cafeína pode ajudar a prevenir a doença de Parkinson, por ter uma função neuro-protectora e estimular o sistema motor.
Ou seja: em vez de passar o dia a achar que não devia beber café, afinal beber 3 ou 4chávenas por dia, é um hábito saudável.
Pois anime-se: se não abusar (por abusar entende-se mais de cinco cafés por dia), o café pode ser um dos seus melhores amigos.
Que nos melhorava a concentração e a atenção, já sabíamos por experiência própria, devido à cafeína. Mas o café também nos protege: está cheio de polifenóis, antioxidantes que lutam contra a ‘ferrugem’ do organismo e nos mantêm jovens, tem as mesmas substâncias que há na fruta ou no vinho.
Aliás, a grande maioria dos americanos (e sabe-se lá se também dos portugueses) vai buscar a sua dose de antioxidantes precisamente ao café (não que eles saibam, claro). Já agora, são os polifenóis os responsáveis pelo sabor amargo do café, não a cafeína…
Quem sofre do coração, ao contrário do que se dizia há uns anos, também parece estar a salvo: em doses sensatas, o café age mais como um protector do coração, do que como agressor, e também há estudos que indicam que esta bebida o protege do Alzheimer e também é benéfico para a doença de Parkinson, embora esta, seja uma doença de evolução lenta e progressiva, que afecta particularmente a população mais idosa.
Aos poucos, perdem-se os mensageiros químicos produzidos no cérebro, que são responsáveis pelo controlo de movimentos como andar, falar, vestir ou escrever.
Claro que, como tudo no mundo, também há o outro lado: quem sofre de problemas gastrointestinais, osteoporose ou problemas de dentes, deve ir com calma.
Estamos perante uma bebida ácida: quem já bebeu um café em jejum, sabe do que falo.
Quando a boca se torna demasiado ácida, o cálcio e o fosfato são retirados aos dentes, fragilizando-os. O organismo consegue colmatar isto, mas se estivermos constantemente a pôr ácido na boca, sente-se uma azia e acidez, insustentáveis…
Outro perigo é a desidratação, que pode diminuir a capacidade para o corpo absorver cálcio e vitamina D, tão importantes para os ossos.
Portanto, quem gosta e pode beber um, dois ou três cafezinhos por dia, não só faz o gosto ao paladar, como está a tratar da saúde!
CHOCOLATE: Os namorados que se cuidem, porque há quem jure que um bombom tem o mesmo poder de um beijo apaixonado…
Enfim, o que se sabe é que, ao contrário de muitos homens, o chocolate é uma bomba de virtudes.
Estamos perante um verdadeiro analgésico natural: a teobromina melhora a actividade muscular, a cafeína tem uma acção estimulante e a serotonina reduz a ansiedade.
Estudos sobre arterioesclerose também mostram que o chocolate tem um papel importante na protecção das artérias.
Mas há um problema: também é o que tem mais calorias, por isso não convém andar a engolir chocolate quente às litradas. Até porque pode ser viciante…
A maioria dos estudos são patrocinados por marcas de chocolate, que obviamente têm todo o interesse em vender mais.
De qualquer maneira, parece inegável que a grande vantagem de consumir chocolate, são os antioxidantes, com o chocolate preto a ganhar a corrida com o dobro do chocolate de leite.
Um chocolate de leite de 40g tem 400mg de antioxidantes, o mesmo que um copo de vinho. Quando o chocolate de leite em pó é diluído em leite ou água, fica com o equivalente a metade do chocolate de leite em tablete, mas também é verdade que tem menos gordura.
As proteínas do leite interagem directamente com os antioxidantes do chocolate e limitam a sua absorção, por isso tente não misturar chocolate com leite.
Conclusão: chocolate sim, mas preto e pouco – dois quadradinhos por dia, aconselham os médicos, ou uma chávena pequena de cacau mais puro que conseguir encontrar, quente e sem leite. E cuidado com a diferença entre cacau e chocolate: o segundo está geralmente cheio de açúcar e gordura, que, eles sim, são maus para si.
CHÁ - o protector das células
São tantos benefícios e tão poucas desvantagens, que está a ganhar terreno ao café. O problema é que pomos tudo no mesmo saco: verde, preto, amarelo ou de ervas, é tudo chá… Afinal, quais são as diferenças?
O chá que vem da mesma planta, é o preto (todas as variedades), verde e branco. O resto são tisanas (camomila, tília…), e não têm os mesmos benefícios em termos de protecção e antioxidação.
A diferença entre preto e verde vem da fermentação. Ambos são feitos de folhas secas, mas o chá preto é fermentado e o chá verde não é fermentado. O teor de cafeína é correspondente: o chá preto tem mais (ainda assim, tem um terço menos do que o café), e o verde menos (embora não seja descafeinado).
O chá branco é constituído por folhas jovens, que não sofreram fermentação, e há quem defenda que é o mais poderoso de todos os chás, mais rico em polifenóis (antioxidantes).
Todos os tipos de chá têm antioxidantes (diferentes dos do café), que protegem o organismo dos radicais-livres, principalmente o chá verde e branco. Também tem aminoácidos e minerais (especialmente flúor, o que explica que também seja bom para os dentes), e o chá verde tem dez vezes mais a vitamina C.
Teoricamente, o chá seria um aliado na prevenção anti-cancro, porque os polifenóis inibiriam as reacções de oxidação que estão na origem das lesões do ADN. Mas embora os estudos com animais pareçam ir nesse sentido, ainda se está no princípio da investigação, e é muito cedo para conclusões definitivas.
No entanto, a verdade é que todos os estudos indicam vantagens para saúde, principalmente para quem é fumador, visto que o chá ajuda a eliminar nicotina e outros químicos prejudiciais. Mas mesmo aos ‘viciados’ aconselha-se a que não façam o chá muito forte: o tanino, um tipo de ácido, pode irritar o sistema digestivo.
E se tem dificuldade em pregar olho de noite, saiba que o chá não é assim tão culpado das nossas insónias: a cafeína demora apenas três horas a ser eliminada do organismo. Mas se for muito sensível, em vez de descafeinado, prefira chá verde, que tem menos cafeína que o preto, chá branco, que tem ainda menos, chás de ervas, ou rooibos, que não têm cafeína nenhuma.
CAFÉ - elixir da juventude
É a terceira bebida mais consumida do mundo (a seguir à água e ao chá) e nós portugueses, bem fazemos a nossa parte para que isso seja verdade.
O café ganha cada vez mais adeptos, e há diversos estudos a demonstrar as suas capacidades de protecção ao cérebro: investigadores norte-americanos concluíram que a cafeína pode ajudar a prevenir a doença de Parkinson, por ter uma função neuro-protectora e estimular o sistema motor.
Ou seja: em vez de passar o dia a achar que não devia beber café, afinal beber 3 ou 4chávenas por dia, é um hábito saudável.
Pois anime-se: se não abusar (por abusar entende-se mais de cinco cafés por dia), o café pode ser um dos seus melhores amigos.
Que nos melhorava a concentração e a atenção, já sabíamos por experiência própria, devido à cafeína. Mas o café também nos protege: está cheio de polifenóis, antioxidantes que lutam contra a ‘ferrugem’ do organismo e nos mantêm jovens, tem as mesmas substâncias que há na fruta ou no vinho.
Aliás, a grande maioria dos americanos (e sabe-se lá se também dos portugueses) vai buscar a sua dose de antioxidantes precisamente ao café (não que eles saibam, claro). Já agora, são os polifenóis os responsáveis pelo sabor amargo do café, não a cafeína…
Quem sofre do coração, ao contrário do que se dizia há uns anos, também parece estar a salvo: em doses sensatas, o café age mais como um protector do coração, do que como agressor, e também há estudos que indicam que esta bebida o protege do Alzheimer e também é benéfico para a doença de Parkinson, embora esta, seja uma doença de evolução lenta e progressiva, que afecta particularmente a população mais idosa.
Aos poucos, perdem-se os mensageiros químicos produzidos no cérebro, que são responsáveis pelo controlo de movimentos como andar, falar, vestir ou escrever.
Claro que, como tudo no mundo, também há o outro lado: quem sofre de problemas gastrointestinais, osteoporose ou problemas de dentes, deve ir com calma.
Estamos perante uma bebida ácida: quem já bebeu um café em jejum, sabe do que falo.
Quando a boca se torna demasiado ácida, o cálcio e o fosfato são retirados aos dentes, fragilizando-os. O organismo consegue colmatar isto, mas se estivermos constantemente a pôr ácido na boca, sente-se uma azia e acidez, insustentáveis…
Outro perigo é a desidratação, que pode diminuir a capacidade para o corpo absorver cálcio e vitamina D, tão importantes para os ossos.
Portanto, quem gosta e pode beber um, dois ou três cafezinhos por dia, não só faz o gosto ao paladar, como está a tratar da saúde!
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quarta-feira, 11 de abril de 2012
A Moda e a Morte de Animais
A pele de jacaré é matéria-prima indispensável no mercado internacional!
Foi assim que o locutor começou com um programa sobre moda e sofisticação, num programa na TV. Nós não vemos, nem sonhamos como se processa determinadas carnificinas aos animais de várias espécies, mas este programa despertou-me a atenção, deixando-me horrorizada.
O programa falava sobre o abate de crocodilos para confecção de carteiras, malas, cintos, sapatos etc, com muita procura no mercado…
Fiquei chocada com a forma da abordagem do assunto, como se fosse a coisa mais natural do mundo, criar animais para lhes tirar a vida de forma brutal, para os escalpar por um motivo tão fútil, como alimentar a vaidade tola dos humanos.
Para acentuar ainda mais a minha revolta, entrevistam a dona de um matadouro “regular”, que sorria feliz da vida, dizendo que construiu um império, com a morte dos animais.
Pelo amor de Deus! Onde é que o nosso mundo vai parar? Como é permitido a estas pessoas irem matando centenas de animais, para deixar benefícios a uma geração, que só visa o lucro e o luxo, não importa se são criadores ou não, com essa finalidade?
Os animais sentem dor, sentem frio, sentem medo e merecem viver assim como qualquer outro ser, humano!! Se Deus os colocou no mundo foi com um propósito e tenho a certeza que não foi para que um homem pegasse neles e os torturasse, arrancasse a sua pele para vender em grande escala e ficar rico!
Cada vez mais, encontramos animais mutilados e torturados por gente má, sem escrúpulos e sem um pingo de humanidade.
Infelizmente como carne, porque esta ainda faz parte da alimentação dos humanos e portanto da nossa cadeia alimentar. Porém, eu sei que os matadouros também são cruéis, mas quero acreditar que os criadores de gado os deixem viver o melhor possível, e que morram de forma digna e indolor (é o que chamam de abate humanitário, onde o animal é dissensibilizado antes do abate) e sim, utilizar tudo o que for possível deste animal, não haver disperdícios… mas matar, por vaidade é injustificável… é maldade mesmo!
O ser humano está cada vez mais a perder a noção do racional, a capacidade de amar e da caridade. O homem é o único ser que mata por prazer, pois temos como exemplo, os caçadores…
Uma pessoa que tem coragem de torturar ou matar um animal indefeso, mata uma criança e um adulto, sem qualquer peso na consciência.
Assistimos, impotentes, à inversão de valores, poucas são as crianças hoje em dia que aprendem o que é amor ao próximo, a respeitar os animais e o meio ambiente e, espera-nos por isso, um futuro de horrores e sofrimento. E as notícias aí estão a dar-me razão!
Os jornais desfilam horrores: loucos que entram em escolas e atiram a matar em tudo o que mexe, outros, matam e mutilam por ciúmes. Outro matou, porque o vizinho lhe roubou um pedaço de terra e por aí fora, qualquer pequena razão, é motivo para sacar da arma e tirar uma vida.
Quando comprar roupa. há que ter em atenção as etiquetas. Sempre que comprarem um casaco, um par de sapatos, uma mala, é importante saber qual o tipo de material que compõe essa peça. Tudo o que contém pele, possui o seguinte símbolo identificativo:
Este símbolo indica-nos que uma determinada peça de roupa, por exemplo, possui pele na sua composição. Existem alternativas sintéticas, como a pele falsa (poliuretano) que não é responsável por atrocidades como estas:
Não se justifica que, em pleno século XXI, ainda se matem animais para fazer roupa!!
É absurdo e é cruel, especialmente se considerarmos que os animais destinados à produção de pele, são mantidos em jaulas mínimas, imundas, onde vivem uma vida de miséria, cativeiro e sofrimento e que são esfolados ainda vivos e totalmente conscientes, em muitos casos.
Por este motivo, é importantíssimo que cada um de nós decida não comprar produtos com pele. Existem alternativas. Enquanto continuar a existir procura, existirá oferta e consequentemente, sofrimento de animais inocentes
Fica aqui o meu apelo:
NÃO COMPREM NADA QUE SEJA FABRICADO COM PELE DE ANIMAL!
NÃO APOEM ESSA BARBARIDADE.
Se realmente quisermos fazer algo pelos animais, devemos procurar saber a procedência dos alimentos que ingerimos, comprar apenas produtos cosméticos cujo fabrico seja amigo dos animais, (continuam a fazer testes em animais embora agora de forma um pouco mais responsável, mas ainda longe do ideal) ou seja, fazem testes alternativos ao uso deles.
Está nas nossas mãos mudar o rumo de acontecimentos que não concordamos, temos realmente que pesquisar as empresas que tratam bem os seus animais e buscar meios alternativos para que o nosso bem estar, não seja baseado na dor e no sacrifício dos animais.
Activistas do Peta (organização que defende o tratamento ético dos animais) fazem várias vezes, protestos contra os maus tratos aos animais.
Despidos e tingidos de falso sangue, os manifestantes 'cravaram' bandeirilhas nos seus próprios corpos, numa referência à crueldade com que são tratados os animais. Neste caso, foi contra as touradas...
Humanize-se, para que o nosso futuro não seja uma terra de ninguém, pois são nas pequenas atitudes, que nascem os grandes homens.
Se hoje o seu filho se sente triste pela morte de um animal, preserve-lhe e essentive esse sentimento. Com certeza ele crescerá como um ser humano maravilhoso, que respeitará a vida do seu semelhante e ajudará a tornar esta nossa sociedade um pouco melhor.
"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não podem se defender". Brigitte Bardot
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terça-feira, 10 de abril de 2012
A origem de "bunda"
Os responsáveis pela “bunda” como é conhecida na actualidade no Brasil, e aí refiro-me ao conceito contemporâneo de bunda, ou seja, a bunda como ela é, são os africanos.
Mais especificamente os angolanos e os cabo-verdianos. Para ser ainda mais preciso, as angolanas e as cabo-verdianas!
Foram elas, angolanas e cabo-verdianas, que, ao chegarem ao Brasil durante as trevas da escravatura, revolucionaram tudo o que se sabia sobre as bundas até então.
Foi assim: naquela época, a palavra bunda não existia. Os portugueses, quando queriam falar a respeito das nádegas de uma cachopa, chamavam-lhe exactamente: nádegas. Ou região glútea, tanto faz.
Então, os escravos angolanos e cabo-verdianos chegaram ao Brasil. Só que eles não eram conhecidos como angolanos nem cabo-verdianos. Eram os "bantos" designados por "bundos", que falavam o idioma ambundo ou quimbundo. A língua bunda, enfim.
Os bundos, esses, em especial as mulheres bundas, possuíam a tal região glútea muito mais sólida, avantajada, globosa.
Os portugueses, que, ao contrário do que se acredita, não são tolos, logo deitaram longos olhares para as nádegas das bundas. Uma delas, que passava diante de um grupo de portugueses que comentavam: - Que bunda!
Em pouco tempo, a palavra bunda, antes designação de uma língua e de um povo, passou a ser sinónimo de nádegas.
Assim nasceu a bunda moderna com lindas e apreciadas bundas.
NOTA:
"Bunda" tem origem no idioma Quimbundo, falado pelos Ambundos em Angol que dizem M′BUNDA para "nádegas". Assim, tal palavra vem quase sem modificação de um idioma africano.
Mais especificamente os angolanos e os cabo-verdianos. Para ser ainda mais preciso, as angolanas e as cabo-verdianas!
Foram elas, angolanas e cabo-verdianas, que, ao chegarem ao Brasil durante as trevas da escravatura, revolucionaram tudo o que se sabia sobre as bundas até então.
Foi assim: naquela época, a palavra bunda não existia. Os portugueses, quando queriam falar a respeito das nádegas de uma cachopa, chamavam-lhe exactamente: nádegas. Ou região glútea, tanto faz.
Então, os escravos angolanos e cabo-verdianos chegaram ao Brasil. Só que eles não eram conhecidos como angolanos nem cabo-verdianos. Eram os "bantos" designados por "bundos", que falavam o idioma ambundo ou quimbundo. A língua bunda, enfim.
Os bundos, esses, em especial as mulheres bundas, possuíam a tal região glútea muito mais sólida, avantajada, globosa.
Os portugueses, que, ao contrário do que se acredita, não são tolos, logo deitaram longos olhares para as nádegas das bundas. Uma delas, que passava diante de um grupo de portugueses que comentavam: - Que bunda!
Em pouco tempo, a palavra bunda, antes designação de uma língua e de um povo, passou a ser sinónimo de nádegas.
Assim nasceu a bunda moderna com lindas e apreciadas bundas.
NOTA:
"Bunda" tem origem no idioma Quimbundo, falado pelos Ambundos em Angol que dizem M′BUNDA para "nádegas". Assim, tal palavra vem quase sem modificação de um idioma africano.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
A Páscoa e as tradições
São muitas as tradições relacionadas com a Semana Santa, que vão desde entregar os ramos aos padrinhos, ao comer o folar e, ou beijar a cruz de Cristo.
Algumas podem já estar ultrapassadas nas grandes cidades, mas na Páscoa, não podem faltar as amêndoas e os ovos, que além de cumprirem a tradição, também animam as festividades e dão um toque de alegria a esta época religiosa.
Muito se tem especulado por na Páscoa se oferecer ovinhos de chocolate coloridos e coelhinhos…
OVOS COLORIDOS O costume de pintar ovos e dar os mesmos de presente na Páscoa, tem várias origens. Uma delas, é que receber ovos pintados, traz boa sorte, fertilidade, amor e fortuna. Na cristandade primitiva, o ovo era símbolo da vida e da ressurreição e, um ovo, era sempre adicionado ao túmulo, quando do falecimento de um cristão.
Os cristãos acarinharam a imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus – o Concílio de Nicéia, realizado em 325, e estabeleceu o culto até aos dias de hoje.
Nessa época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou cordoniz) com imagens de figuras religiosas, com o próprio Jesus e de sua mãe Maria.
Assim o ovo adquiriu a imagem de conter algo oculto, ser como um túmulo fechado, no qual está encerrada uma vida, que em qualquer momento irá dali surgir...
O ovo é também um alimento, considerado um símbolo de vida, de pureza, de fertilidade, e era usado como forma de pagamento de dívidas, como sacrificio ou como oferta de gratidão.
Em Inglaterra, no século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados, porque o rei Eduardo I (900-924), costumava presentear a realeza e os seus súbditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas e oferecia-os na Páscoa.
PORQUÊ O COELHO: O coelho, apesar de ser um mamífero e por conseguinte não põe ovos, assumiu o papel de produtor e entregador dos ovos de Páscoa. Isto devido à notória capacidade de reprodução desses animais, que se tornaram o símbolo da fertilidade, pois o Coelho, na mitologia grega, era o símbolo da fecundidade e aparecia nos respectivos ritos. Daí pode ter-se infiltrado na lenda ocidental, devido à Páscoa estar relacionada no calendário, com o início da primavera.
O FOLAR E A LENDA: Não se consegue precisar no tempo a origem da história do Folar da Páscoa. Sabe-se apenas que é muito antiga e segundo ela, uma jovem aldeã de seu nome Mariana, tinha como grande objectivo de vida, casar cedo.
Tanto rezou a Santa Catarina, que lhe surgiram dois pretendentes ao mesmo tempo: um lavrador pobre e um fidalgo rico. A única coisa que era comum aos dois, era a sua beleza e juventude.
Indecisa quanto à escolha a tomar, a jovem pediu novamente ajuda a Santa Catarina. Ambos os jovens pretendentes a pressionavam a escolher, tendo mesmo o jovem lavrador marcado o Dia de Ramos como data limite para a resposta.
Ainda segundo a lenda, no Dia de Ramos, os dois jovens pretendentes envolveram-se numa luta de morte e, Mariana acabou por se decidir pelo lavrador Amaro.
Contudo Mariana vivia preocupada e receosa porque constava que o fidalgo iria aparecer no dia de casamento para matar o seu Amaro. Mais uma vez recorre a Santa Catarina, e ao que parece, a santa sorriu-lhe enquanto Mariana rezava. Mais tranquila e agradecida, Mariana ofereceu flores à sua santa. Quando chegou a casa tinha em cima da mesa um bolo com ovos inteiros e as flores que tinha oferecido à santa, ao lado. Aflita, Mariana dirigiu-se a casa de Amaro para lhe contar o sucedido, mas a este também tinha acontecido o mesmo. Ambos pensaram que tinha sido obra do fidalgo e quando o procuraram para agradecer, constataram que a ele também tinham oferecido o mesmo.
É por isso que este bolo chamado folar se tornou numa tradição que é entendida como a celebração da reconciliação e da amizade.
Por isso no Domingo de Ramos os afilhados oferecem aos padrinhos um ramo de flores e recebem o folar, no Dia de Páscoa.
A TODOS, UMA DOCE PÁSCOA, CHEIA DE COELHINHOS, OVOS, FOLARES E A RENOVAÇÃO DOS VOSSOS SONHOS!
Algumas podem já estar ultrapassadas nas grandes cidades, mas na Páscoa, não podem faltar as amêndoas e os ovos, que além de cumprirem a tradição, também animam as festividades e dão um toque de alegria a esta época religiosa.
Muito se tem especulado por na Páscoa se oferecer ovinhos de chocolate coloridos e coelhinhos…
OVOS COLORIDOS O costume de pintar ovos e dar os mesmos de presente na Páscoa, tem várias origens. Uma delas, é que receber ovos pintados, traz boa sorte, fertilidade, amor e fortuna. Na cristandade primitiva, o ovo era símbolo da vida e da ressurreição e, um ovo, era sempre adicionado ao túmulo, quando do falecimento de um cristão.
Os cristãos acarinharam a imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus – o Concílio de Nicéia, realizado em 325, e estabeleceu o culto até aos dias de hoje.
Nessa época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou cordoniz) com imagens de figuras religiosas, com o próprio Jesus e de sua mãe Maria.
Assim o ovo adquiriu a imagem de conter algo oculto, ser como um túmulo fechado, no qual está encerrada uma vida, que em qualquer momento irá dali surgir...
O ovo é também um alimento, considerado um símbolo de vida, de pureza, de fertilidade, e era usado como forma de pagamento de dívidas, como sacrificio ou como oferta de gratidão.
Em Inglaterra, no século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados, porque o rei Eduardo I (900-924), costumava presentear a realeza e os seus súbditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas e oferecia-os na Páscoa.
PORQUÊ O COELHO: O coelho, apesar de ser um mamífero e por conseguinte não põe ovos, assumiu o papel de produtor e entregador dos ovos de Páscoa. Isto devido à notória capacidade de reprodução desses animais, que se tornaram o símbolo da fertilidade, pois o Coelho, na mitologia grega, era o símbolo da fecundidade e aparecia nos respectivos ritos. Daí pode ter-se infiltrado na lenda ocidental, devido à Páscoa estar relacionada no calendário, com o início da primavera.
O FOLAR E A LENDA: Não se consegue precisar no tempo a origem da história do Folar da Páscoa. Sabe-se apenas que é muito antiga e segundo ela, uma jovem aldeã de seu nome Mariana, tinha como grande objectivo de vida, casar cedo.
Tanto rezou a Santa Catarina, que lhe surgiram dois pretendentes ao mesmo tempo: um lavrador pobre e um fidalgo rico. A única coisa que era comum aos dois, era a sua beleza e juventude.
Indecisa quanto à escolha a tomar, a jovem pediu novamente ajuda a Santa Catarina. Ambos os jovens pretendentes a pressionavam a escolher, tendo mesmo o jovem lavrador marcado o Dia de Ramos como data limite para a resposta.
Ainda segundo a lenda, no Dia de Ramos, os dois jovens pretendentes envolveram-se numa luta de morte e, Mariana acabou por se decidir pelo lavrador Amaro.
Contudo Mariana vivia preocupada e receosa porque constava que o fidalgo iria aparecer no dia de casamento para matar o seu Amaro. Mais uma vez recorre a Santa Catarina, e ao que parece, a santa sorriu-lhe enquanto Mariana rezava. Mais tranquila e agradecida, Mariana ofereceu flores à sua santa. Quando chegou a casa tinha em cima da mesa um bolo com ovos inteiros e as flores que tinha oferecido à santa, ao lado. Aflita, Mariana dirigiu-se a casa de Amaro para lhe contar o sucedido, mas a este também tinha acontecido o mesmo. Ambos pensaram que tinha sido obra do fidalgo e quando o procuraram para agradecer, constataram que a ele também tinham oferecido o mesmo.
É por isso que este bolo chamado folar se tornou numa tradição que é entendida como a celebração da reconciliação e da amizade.
Por isso no Domingo de Ramos os afilhados oferecem aos padrinhos um ramo de flores e recebem o folar, no Dia de Páscoa.
A TODOS, UMA DOCE PÁSCOA, CHEIA DE COELHINHOS, OVOS, FOLARES E A RENOVAÇÃO DOS VOSSOS SONHOS!
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domingo, 1 de abril de 2012
Hoje, podemos mentir... (1.º de Abril)
Nunca percebi porque motivo temos um dia totalmente dedicado à mentira?! Bem sei que há dias dedicados a tudo, e, convenhamos, muito mais pertinente e educativo, mas num mundo cada vez mais de aparências, marcamos um dia no qual podemos mentir, enganar, pregar partidas e tudo o que mais nos apeteça?
É tudo (será?) brincadeira, eu sei, mas o resultado disto é que, desconfiada como sou, durante todos os outros dias do ano, acabo por não acreditar em nada do que me digam hoje.
Ao que parece, não existe consenso quanto à origem desta data, o que me leva a pensar que, se calhar, a própria existência deste dia é mentira...
Histórias à parte, porquê um dia das mentiras? Porquê inventar mentiras hoje, quando tantos e tantos são especialistas em mentira intencional?
Mentir e ser alvo de mentiras já faz parte da nossa vida. Todos nós já mentimos (e não vale a pena mentir e dizer que não) e todos nós já fomos enganados. A mentira acompanha-nos. Desde aquelas mentirinhas inocentes que encobrem atrasos, faltas ou má disposição, até às grandes mentiras, que nos agridem o coração e nos roubam uma pequenina parte de nós aos poucos.
As crianças mentem de forma pura. Mais correcto será dizer que inventam histórias para explicar o que não sabem ou que não querem que se saiba.
Confabulam de maneira impressionante e muitas das vezes conseguem convencer-nos até, mas basta uma dúvida nossa, uma pergunta, e todo o enredo já mudou. O problema são as mentiras "dos crescidos". Essas sim, são histórias dignas de best seller que, palavra a palavra, nos envolvem numa teia confusa mas muitas vezes convincente. Junto com a mentira vem a dúvida e aqui não sei dizer qual delas é a pior. A dúvida espalha-se com a força do mais mortífero vírus, atacando tudo o que é sentimento e contaminando qualquer relação. Uma vez instalada nunca mais nos larga, mesmo que se
minta e se diga "Eu confio". A mentira, em toda a acepção da palavra, destrói e corrói. Porquê dedicar-lhe um dia? Porque não um dia em que a verdade e nada mais que a verdade poderia ser dita? Já diz o provérbio "prefiro que me entristeças com a verdade, do que me alegres com a mentira".
No final, todos deveríamos ser como o Pinóquio e ter uma consciência com forma de grilo ou outro animal qualquer que nos assobiasse de cada vez que erramos, com palavras ou acções. A parte do nariz que cresce ficaria só para os doutorados em mentira. Para todos, um "grilo falante" já chegava. E já agora, esquecer o dia das mentiras. Porque deixar de mentir...hum...impossível de todo.
Mas que seres somos nós, que nos apelidamos de humanos, mas não conseguimos deixar de ser selvagens tantas vezes?
É tudo (será?) brincadeira, eu sei, mas o resultado disto é que, desconfiada como sou, durante todos os outros dias do ano, acabo por não acreditar em nada do que me digam hoje.
Ao que parece, não existe consenso quanto à origem desta data, o que me leva a pensar que, se calhar, a própria existência deste dia é mentira...
Histórias à parte, porquê um dia das mentiras? Porquê inventar mentiras hoje, quando tantos e tantos são especialistas em mentira intencional?
Mentir e ser alvo de mentiras já faz parte da nossa vida. Todos nós já mentimos (e não vale a pena mentir e dizer que não) e todos nós já fomos enganados. A mentira acompanha-nos. Desde aquelas mentirinhas inocentes que encobrem atrasos, faltas ou má disposição, até às grandes mentiras, que nos agridem o coração e nos roubam uma pequenina parte de nós aos poucos.
As crianças mentem de forma pura. Mais correcto será dizer que inventam histórias para explicar o que não sabem ou que não querem que se saiba.
Confabulam de maneira impressionante e muitas das vezes conseguem convencer-nos até, mas basta uma dúvida nossa, uma pergunta, e todo o enredo já mudou. O problema são as mentiras "dos crescidos". Essas sim, são histórias dignas de best seller que, palavra a palavra, nos envolvem numa teia confusa mas muitas vezes convincente. Junto com a mentira vem a dúvida e aqui não sei dizer qual delas é a pior. A dúvida espalha-se com a força do mais mortífero vírus, atacando tudo o que é sentimento e contaminando qualquer relação. Uma vez instalada nunca mais nos larga, mesmo que se
minta e se diga "Eu confio". A mentira, em toda a acepção da palavra, destrói e corrói. Porquê dedicar-lhe um dia? Porque não um dia em que a verdade e nada mais que a verdade poderia ser dita? Já diz o provérbio "prefiro que me entristeças com a verdade, do que me alegres com a mentira".
No final, todos deveríamos ser como o Pinóquio e ter uma consciência com forma de grilo ou outro animal qualquer que nos assobiasse de cada vez que erramos, com palavras ou acções. A parte do nariz que cresce ficaria só para os doutorados em mentira. Para todos, um "grilo falante" já chegava. E já agora, esquecer o dia das mentiras. Porque deixar de mentir...hum...impossível de todo.
Mas que seres somos nós, que nos apelidamos de humanos, mas não conseguimos deixar de ser selvagens tantas vezes?
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Dia das mentiras (1.º de Abril)
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