O povo português, nas suas classes mais desfavorecidas, realizaram com a Revolução de Abril, as maiores conquistas democráticas dos seus oito séculos de História.
Foi instaurado um regime de amplas liberdades, garantias e direitos políticos, culturais, cívicos, sindicais e laborais.
Agora, passados 38 anos, apenas um silêncio carregado e hostil, tenta esconder as sacudidelas bruscas dos maus governos e do FMI. Entretanto a ventania corre livremente, à porta fechada.
De modo seco e breve, como uma chicotada, a praga de políticos, vendedores de sonhos, entreolham-se e fazem-se passar por crianças ingénuas e inimputáveis.
Têm estado entretidos a delapidar alegremente todos os recursos, que ainda havia do tempo do ditador Salazar. Quase metade da população teve de emigrar para não morrer de fome; os ricos cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres; estamos de novo na estaca zero!
Do 25 de Abril de 1974, resta uma sombra difusa da euforia da liberdade, à data, conquistada.
O Povo, que escolheu os seus representantes, curva-se agora sob a amarfanhante sensação da própria fraqueza... e o FMI é o novo dono de Portugal.
Ainda assim, o sonho parece comandar a vida...
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