segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


Uma rosa sonhava dia e noite com

a companhia das abelhas,

mas nenhuma vinha pousar nas suas pétalas.

A flor, entretanto, continuava a sonhar:

durante longas noites, imaginava um céu

onde voavam muitas abelhas,

que vinham carinhosamente beijá-la.

Desta maneira, conseguia resistir até ao próximo dia,

quando tornava a se abrir com a luz do sol.

Certa noite, conhecendo a solidão da rosa,

a Lua perguntou:

- Você não está cansada de esperar?

- Talvez! Mas preciso continuar lutando.

- Porquê?

- Porque, se eu não me abrir, eu murcho.

Nos momentos onde a solidão parece esmagar toda a beleza,

a única maneira de resistir, é continuarmos abertos.”

Paulo Coelho

1 comentário:

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Tal como esta bonita fábula, n´so os serem humanos, se formos abertos em nossos sentimentos, se tiver-mos uma abertura de espirito e compreensão, vemos o mundo com outros olhos e aprendemos que sós, não chegamos a lado algum, precisamos sempre de alguém que nos ajude, nos comprenda e nos ame.
Tal Rosa, linda e viçosa, fechada não se verá a sua beleza nem dela podemos colher o seu aroma.
A fé e o amor movem montanhas.
Adorei.
Um abraço amigo