Esta data, como tantas outras, tem o objectivo de sensibilizar, alertar e informar para mais um dos perigos que corremos pela destruição maciça desta nossa amiga, a ÁRVORE! Quando pensamos em árvores, quase sempre as associamos a uma floresta, a uma imensidão de verde. Esta imagem romanceada, foge um pouco da realidade quotidiana. As árvores estão tão presentes na nossa vida, como o ar que respiramos, a água que bebemos ou o solo que pisamos.
Elas fazem parte do meio ambiente de uma forma tão intensa, que até se tornaram num ícone popular da natureza, tão intrinsecamente ligado ao tema, que muitas vezes as pessoas associam a temática ambiental somente a elas.
Independentemente de como surgiu a data para homenagiar a árvore, o fundamental é intensificar as discussões sobre com o que estamos a lidar como um bem e precioso recurso natural.
As árvores são fonte de quase tudo: sombra, alimentação, perfumes, cosméticos, madeira, papel, medicamentos, abrigo, equipamentos, vestuário, lazer, paisagismo, protecção do solo e das águas, barreira sonora e visual e tantas outras coisas. O problema é que este precioso recurso é usado de uma forma desordenada, ou melhor, ambiciosa, onde é visado apenas e só, o enriquecimento de alguns, prejudicando um todo, ou seja, a humanidade!
A educação começa de pequenino. Nós adultos, temos um papel fundamental, não só no consumo que deve ser moderado, como temos a obrigação de lhes incutir essa sensibilidade e, felizmente, muitas escolas criaram diversas actividades ao ar livre, ensinando as crianças a respeitar e preservar a natureza.
Educando as crianças, é um investimento frutuoso para um futuro mais prometedor. Devem aprender a conviver com a natureza, usufruindo e olhando para as nossas amigas árvores com respeito e a usá-las de uma forma regrada, preservando-as e adoptando hábitos mais saudáveis, como passar a usar menos produtos descartáveis, porque construindo um meio ambiente como bem colectivo e respeitar as outras formas de vida do nosso planeta, será essa criança a verdadeira herdeira da herança dessas mesmas atitudes.
Tem ramos este dia
e frutos em todos eles.
São ramos feitos de som,
de seiva e de poesia.
Viram-se os ramos para o céu,
e pedem mais luz ao sol,
e ar puro para respirar,
para que o verde seja a cor
que acende o nosso olhar.
Se gosto do natural,
pelo que não pode acabar,
seja o fulgor de uma rosa,
seja a beleza do mar.
José Jorge Letria
O livro dos dias
segunda-feira, 21 de março de 2011
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