Quando olhei pela minúscula janela do avião e vi uma Lisboa cada vez mais próxima do meu alcance, o coração bateu com mais força.
Ah, que saudades! Palavra bem portuguesa e tantas vezes sentida pela ausência daquilo que compõe as nossas memórias, que constrói os nossos afectos e que se instalaram no nosso coração para sempre. Que bom voltar e rever a família, os amigos, os locais... Logo, à nossa chegada, foi o primeiro almoço na vizinhança. Os amigos sabendo da nossa vinda, acartaram connosco alegremente para um repasto bem “à portuguesa”…
As lembranças que envolvem algumas das pessoas, é o que as torna mais inesquecíveis, que todas as outras. Os longos abraços na família, depois de um ano de ausência que se transformou em saudades infindáveis, descobrir o jovem vizinho, que no ano passado era uma criança, já começa a ter barba, que uma amiga solteira, já traz nos braços o filhinho recém-nascido, que outro amigo, não mudou nada e por aí fora. Depois de desfazer as malas e dar uma limpeza à casa, um ano fechada, rumámos a Lisboa para tratar de assunto e ir ao encontro de amigos.
De máquina fotográfica em punho, tal qual turista que vê Lisboa pela primeira vez, fotografo entusiasmada os recantos que me são queridos.
O que escolher sobre a minha cidade, Lisboa? Quais as lembranças que devo despertar? Que lente usar para destacar o que é para mim o mais importante? A resposta é difícil!
Este ano não resisti em ir espreitar Almada, onde cresci e ali vivi muitos anos.
Fica na margem esquerda do estuário do Tejo, em frente a Lisboa e ligado a esta pela Ponte 25 de Abril, que atravessámos, desta vez sem as infindáveis filas habituais.
Devido à sua localização geográfica privilegiada, Almada foi durante muito tempo procurada como local de descanso pelas classes altas de Lisboa.
A importância económica do concelho assentou desde muito cedo na actividade marítima e na construção naval, sendo os estaleiros da Lisnave o expoente máximo da importância desse sector de actividade. O crescimento urbanístico do concelho acentuou-se notoriamente a partir da construção da ponte sobre o Tejo, tornando-se a cidade uma espécie de dormitório para a população que trabalha em Lisboa. Com o novo "Metro" que percorre a cidade, veio dar-lhe um ar moderno, porém um tanto solitário...
Decidi dar mais uma volta ao meu passado e demos a seguir um pulinho ao Montijo.
Ambas as cidades, Almada e Montijo, ficam no Distrido de Setúbal e vivi largos anos em ambas por períodos diferentes da minha vida e por lá deixei amigas, que conheci nos anos 70. Estava na altura de abraçá-las!
Eram cidades vivas, que tinham um comércio efeverescente, mas que hoje em dia, devido às grandes superfícies comerciais, foram morrendo. Houve fortes críticas em relação aos centros comerciais, pelo facto de estes fazerem uma guerra publicitária de ofertas incompatíveis com os centros urbanos, de forma a aumentarem a quantidade de consumidores. Os pequenos comerciantes não conseguiram rivalizar com os centros comerciais e assim, aos poucos, as lojinhas foram fechando…
Ainda se vêm algumas velhas lojas moribundas e poucas pessoas na rua. Estas duas cidades da outra margem do Rio Tejo, são agora, masi que nunca, dormitórios de gente que trabalha em Lisboa.
Não queria deixar de fazer aqui uma referência à Vila da Ericeira, onde vivem os nossos primos e onde, todos os anos, vamos ao seu encontro para um dia de convivio.
A Ericeira está situada cerca de 50 km a Noroeste de Lisboa, é uma pitoresca vila piscatória, que tem o mar como fonte inspiradora. O seu nome de origem é "Terra de ouriços", pelos imensos ouriços do mar, ao longo de todas as suas praias.
Nesta localidade de Portugal, "cheira a mar" vindo dos restaurantes, com peixe e marisco sempre fresco e, até o ambiente que se vive nas ruas, tudo tem a ver com o mar.
É tradição escolhermos um restaurante, onde o peixe seja fresco e bem servido, para almoçarmos e "pôr a escrita em dia".
E aqui não vemos o mar da mesma maneira que noutros sítios. É, de facto, verdade o que diz a canção: "Ericeira, onde o mar é mais azul..."
Recentemente, a relação com o mar foi ainda mais aprofundada, através da prática do surf nas praias desta região. Com efeito, esta modalidade atinge aqui níveis superiores e é por isso, que são organizadas regularmente provas internacionais que aqui trazem os melhores surfistas do mundo !
Mas não se pense que estas praias apresentam todas, ondas grandes e bem formadas, só acessíveis a surfistas. Há quem faça umas excelentes férias nesta zona, nem sempre atraídos pelas praias (para mim a água é super gelada). Há muitas praias à escolha: por exemplo, a Praia do Matadouro, é óptima para a prática do surf e também para quem procura estar mais envolvido com a carismática vila.
A dos Pescadores, é uma praia local, mesmo no Centro Histórico da Vila, onde se pode avistar as suas imensas arribas, que servem de casa para as gaivotas que ali vivem e se alimentam dos peixes vindos do Porto de pesca diariamente. É a praia de eleição para quem procura um mar mais calmo, pois forma uma lagoa, que circunda o pequeno areal. É tambem perfeita para longos passeios, quer de verão ou inverno, pois é acolhedora e protegida.
Depois ainda há a Praia do Sul, também é uma praia central, que contorna o Centro Histórico da Vila e é das mais frequentadas ao fim-de-semana por ter excelentes acessos e por formar piscinas gigantes naturais, sendo por isso a preferida pela criançada.
Quando era criança, os meus pais frequentavam a Praia da Foz do Lizandro, que ainda hoje recordo essas férias com saudade.
Nos dias de hoje, continua a ter uma dimensão razoável, de areia fina, água límpida e alguns restaurantes e bares bem decorados e apetrechados, para atenuar os calores de verão e bem receber os seus varaneantes.
Mas a vila tem mais encantos, é calma para quem procure descansar, mas também tem vida nocturna para quem queira alguma agitação.
Há ainda os mercados populares de “Santiago” ou dos “Alhos”, recantos antigos recuperados, que dão à vila uma certa sofisticação e encanto, bares, restaurantes, esplanadas e ainda os festivais, S. Sebastião, N. Sra. da Boa Viagem, N. Sra. Da Conceição, etc.
Aqui fica uma sugestão de passeio ou de férias, bem pertinho de Lisboa... E por falar em grandes superfícies, um dos lugares meus favoritos de característica únicas, com uma fabulosa variedade de oferta, é o Centro Comecial Colombo em Lisboa, com cerca de 420lojas, mais de 60 restaurantes, 10 salas de cinema, um Health Club, mais de 10 serviços de apoio ao cliente, um parque de diversões coberto, as melhores lojas de Moda e um bem apetrechado supermercado, com o nome de “Continente” onde, invariavelmente, faço as minhas compras. Outro local aprazível com imenso espaço e diversões, onde muitos portugueses fazem os seus passeios domingueiros, é no Parque das Nações que foi uma consequência do aproveitamento da “Expo98”, construída de raiz, uma vez que aquele local anteriormente era um terreno industrial bastante degradado e aquele espaço foi o ideal para albergar uma Exposição de cerca de 150 países, que funcionou de Maio a Setembro de 1998, com temas relacionados com o mar, a fim de assinalar o 500.º aniversário da Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia e, através disso, pretendeu debater as perspetivas do futuro da Humanidade, integrando os vários aspetos éticos e tecnológicos, com o tema «Os Oceanos, Um Património para o Futuro».
Muitos outros pavilhões temáticos, tiveram um retumbante êxito e a exposição determinou ainda a criação de importantes infraestruturas tais como a Ponte Vasco da Gama, que liga Loures ao Montijo, e a Estação do Oriente, que passou a funcionar como local de convergência de terminais ferroviários e rodoviários e do metropolitano.
Parte do seu sucesso ficou a dever-se à vitalidade cultural que demonstrou - por exemplo, os seus cerca de 5000 eventos musicais constituíram um dos maiores festivais musicais da história da humanidade.
Arquitectonicamente, a "Expo" revolucionou esta parte da cidade e influenciou os hábitos de conservação urbana dos portugueses - pode dizer-se que o Parque das Nações é um exemplo de conservação bem-sucedida dum espaço urbano, pois hoje em dia é um local agradável, onde ainda funciona o teleférico, restaurantes, bares e algumas actividades culturais, que faz deste parque um local de eleição dos passeios familiares dos fins de semana e de férias.
Aqui, integrado no Parque das Nações, também podemos encontrar o Centro Comercial Vasco da Gama, tão importante em dimensão como o “Colombo”, com imensas lojas, restaurantes, cinema, supermercado, etc.
LAGOS - ALGARVE Os portugueses em geral, têm uma especial predilecção pelo mar, não fossemos nós descendentes de navegadores...
O Algarve, que fica no sul de Portugal, tem umas praias bastante atractivas e o sol raramente se faz de rogado. Fomos até à cidade de Lagos, com muitas praias em seu redor, para descansar uns dias da agitação da primeira semana e usufruir de outras paisagens. Desta feita, deliciámo-nos na praia de Dona Ana, em Lagos, que fica perto da Ponta de Sagres, no Algarve. Foi aqui, na Praia de Dona Ana, onde passámos quase todas as manhãs. Numa delas, decidimos fazer uma viagem de 40 minutos (10€ por pessoa), num pequeno barco de pescadores,
que vagueia por pequenos rochedos, passa por debaixo de rochas de arcos rendilhados, cortesia do mar que, ao longo dos anos vai batendo e cavando túneis nessas rochas, que os pescadores vão dando nomes pomposos, conforme os formatos que a natureza imprime nelas.
A cidade de Lagos é um dos pedaços mais impressionantes da costa do Algarve. É uma cidade que se soube modernizar sem perder a personalidade.
Tem um Centro Histórico onde apetece perdermo-nos. Uma baía abrigada e um estuário navegável fizeram de Lagos o maior dos portos algarvios. Boa parte do centro da cidade está reservada para os peões. Abundam lojas, restaurantes, bares e esplanadas de ambiente cosmopolita , que se estendem ao largo da Praça Gil Eanes.
Lagos tem uma História respeitável, que pode ser observada por toda a Cidade e está repleta de bons locais onde se pode deliciar com refeições simples ou mais elaboradas, e por isso deixá-mo-nos mimar pela escolha de um ou outro restaurante com ofertas mais tentadoras, durante as nossas férias no Algarve. Para descontrair, decidimos ir até Faro, que é a cidade capital do Algarve muito famosa em todos os roteiros turísticos e habitualmente “reduzida” aos restaurantes, aos hotéis, às praias das redondezas.
Os panfletos turisticos falam do sol, do peixe fresco, das águas quentes da ria e, para além de tudo isso, também nos oferece praias magníficas para além de ser um local de grande interesse histórico devido a ter sido povoado desde os tempos pré-históricos. Durante a ocupação Romana enriqueceu, devido à pesca e à extracção do sal na zona, hoje em dia bastante mais moderadas.
Um passeio a pé pela cidade impõe-se a quem a quiser conhecer a sério. A começar pelo Jardim Manuel Bivar, a “sala de visitas” de Faro. Ali se juntam a cidade e o mar, que entra pelo jardim e o transforma em simpática marina, onde apenas chegam pequenas embarcações, as poucas que passam debaixo da ponte do caminho de ferro
E assim, partimos à descoberta do centro histórico, que é obrigatoriamente um dos principais pontos de paragem.
Percorrer as ruas estreitas e cheias de recantos dentro das muralhas, o mais antigo núcleo urbano, conhecido por Cidade Velha, muitas vezes ligadas por arcos, é a única maneira de absorver o encanto silencioso da Vila Adentro.
Achei de facto uma zona cheia de originalidade, a muralha que circunda grande parte da cidade, que teve origem no séc. IX, durante o período muçulmano.
Quando surgiu a Universidade do Algarve, Faro foi ganhando uma população jovem, fluente e animada que encheu o centro histórico farense.
Algumas ruas que se tornaram exclusivamente pedonais, muitas das casas de habitação e velhas lojas foram-se transformando em casas de diversão nocturna e hoje, nesta zona murada, existem imensos bares e discotecas, que dão animação à cidade e atraem mais turistas, e esta zona histórica da cidade que se foi adaptando assim às exigências de uma vida moderna.
Uma das coisas que mais aprecio, é a gastronomia Algarvia, que remonta aos tempos históricos da presença romana e árabe, constituindo a par do clima da região, um dos principais pontos de interesse turístico.
Os ingredientes utilizados reflectem os sabores frescos do mar e os aromas agradáveis e fortes do campo. Experimentei no restaurante “O Agostinho”, esta “Raia Alhada”, (raia estufada num pouco de água, com muito alho e coentros e servida com batatinhas novas cozidas), que me fez recordar os mais intensos odores maritimos, tal era o seu aroma e sabor fresco a maresia.
Desde o famoso "Arroz de Lingueirão" farense (Faro), da bela sardinha assada portimonense (Portimão) até aos doces "Dom Rodrigos" de Lagos, encontram-se maravilhas para todos os gostos às quais eu sou bastante sensível e nunca resisto em escolher um dos muitos pratos culinários que os restaurantes tentadoramente oferecem.
Depois podemos dar um passeio pelo calçadão junto ao mar, relaxa a alma e ajuda à digestão dos tentadores petiscos que a maioria dos restaurantes oferecem a preços diversos. Apesar da anunciada crise nos bater à porta, da intervenção da Troika e até da mudança política, a maioria dos portugueses não abdica de ir de férias e assim, para onde nos deslocámos, havia sempre imensa gente nos restaurantes, cafés, cinemas, Centros Comerciais e, para nosso desespero, raramente encontrávamos um lugarzinho numa esplanada. De volta a Lisboa, o nosso roteiro de visitas e encontros continuou... fomos almoçar com um grupo de amigos ao Bairro de Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos e, para sobremesa, escolhemos os famosos pastéis de nata e a não menos famosa "bica" (café curto). Os pastéis de nata são uma das mais populares e apreciadas especialidades da doçaria portuguesa. Embora se possam saborear estes bolinhos de creme de nata em muitos cafés e pastelarias espalhados por todo o país (até em Macau), a receita original é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de Belém, em Lisboa. Aí, tradicionalmente, os pastéis de Belém comem-se ainda quentes, polvilhados de canela e açúcar em pó. A fama é tanta, que se vêm longas filas à porta para comprar um pacotinho de bolos, para levar para casa ou oferecer aos amigos. Inesperadamente, foi decidido irmos todos visitar o Museu dos Coches, que ficava mesmo ali ao lado, onde estivemos a saborear o nosso cafezinho entre gargalhadas e recordações dos “velhos tempos”.
Por muito estranho que pareça, e porque vivi em Lisboa até aos meus quarenta anos, acho que nunca tinha visitado este museu…
E, sem nos fazermos rogados, entrámos no velho edifício... Logo que entrámos, uma simpática guia ofereceu-se para nos fazer uma visita guiada. Em boa hora o fez, porque ela foi expondo tudo de forma esclarecedora, sem ser enfadonha, despertando-nos o interesse e a curiosidade, seguimos atentamente todas as explicações.
Foi pois sob nova perspectiva, que olhamos para aquelas respeitáveis carruagens antigas e nos apercebemos da importância destes veículos na sociedade de então.
Ficámos a saber que, em 1905 era uma escola de arte equestre, conhecida como "Picadeiro Real do Palácio de Belém", construída pelo arquitecto italiano Giacomo Azzolini, em 1726. Foi depois transformada num museu, pela rainha D. Amélia, esposa do rei D. Carlos, sob o nome Museu dos Coches Reais que, após o golpe republicano, teve o seu nome alterado.
Mas talvez seja já para o próximo ano que este Museu vai ser mudado para a Avenida da Índia, mesmo à beira do Tejo. Custará uma pequena fortuna para um país que está em crise, (à volta se trinta e um milhões de euros), mas depois toda a gente se habituará à ideia, ficará lindo, enorme, cheio de turistas e a cumprir o seu papel, tal como aconteceu com o Centro Cultural de Belém, cuja opinião geral, na altura, o achavam um "mostrengo"...
O antigo Museu dos Coches continua aberto e pronto a ser alugado, ficando por ali meia dúzia de Coches, para fazer de cenário para casamentos, baptizados e outras cerimónias e eventos com futuro ainda menos promissor. Sou uma fanática apreciadora de caracóis! Não há nada mais relaxante numa tarde quente de verão que nos sentarmos numa esplanada, saboreando um prato de caracóis, acompanhandos com uma cervejinha fresca e, de preferência, em boa companhia.
Ainda conseguimos arranjar tempo para ir a umas patuscadas de caracóis com alguns amigos igualmente fãs deste petisco, que é uma tradição tão antiga quanto saborosa, pois consegue reuniar à mesa os amigos, as conversas e as memórias… E enquanto se petisca, convive-se e vive-se mais!...
Estes bichinhos para além de nos servirem de petisco, também tiveram um grande êxito com o lançamento no ano passado em Portugal, de alguns produtos de "Baba do Caracol". Dizem que afinal tem uma longa tradição na medicina, pois a substância foi utilizada com grande sucesso em pessoas com queimaduras. A secreção produzida pelo molusco quando sofre irradiação, possui poder cicatrizante, é rico em aminoácidos e vitaminas e também é composta por proteínas, colágeno e alguns sais minerais que suavizam as rugas e rejuvenescem a pele. Portanto aqui fica a dica... Ah, falta-me falar de um espantoso restaurante mexicano onde jantámos, que fica ali no Passeio Marítimo de Algés, Lisboa e que se chama "Siesta".
É um restaurante cheio de cores, tem um bom ambiente e a comida é excelente. Pelo menos fazem fila à porta até às dez da noite, por isso será uma boa ideia reservar a mesa com um ou dois dias de antecedência.
Não sei se os pratos têm de facto o sabor original da comida mexicana, porque sabemos que nem sempre é possível transpor esses sabores ao nosso paladar e às vezes aquilo que nos dizem ser típico, os próprios nunca ouviram falar em tal prato.
Supondo que realmente não comemos “gato por lebre”, apreciei especialmente os “Nachos”, aqui nesta foto, cobertos de queijo, que têm de facto um paladar requintado e desapareceram rapidamente do prato.
Do prato dos amigos, provei um bocadinho de tudo que tinha um ar apetitoso e cheio de cores, aromas e sabores requintados. Recomendo vivamente! Durante a refeição, esta foi acompanhada de música ao vivo, dando um ambiente de fiesta, que é uma das caracterisitcas deste povo.
Para encontro de amigos ou festejar um aniversário, encontramos aqui um ambiente acolhedor, de decoração alegre, onde podemos degustar aromas e sabores fortes à beira-rio e... se for ao fim do dia, ainda cedinho, pode ver o pôr-do-sol sobre o Rio Tejo. Nada mais romântico!
E o final das férias aproximaram-se a passos largos e a despedida impunha-se…
Costuma ser um dos momentos mais doridos! É quando nos arrependemos de não termos feito isto ou aquilo, de não termos visitado este ou aquele lugar, faltava encontrar mais aquela amiga, mas já não dá tempo para mais.
Fica sempre a esperança que no ano seguinte, numa nova visita de férias, renovem-se os encontros e se matem as saudades de tudo aquilo que acartamos nas nossas memórias.
Adeus Portugal, levo-te no coração e espero enontrar-te de novo nas próximas férias.
(...) todo o Mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades diferentes em tudo da esperança; do mal, ficam as mágoas na lembrança e do bem (se algum houve) as saudades...Camões
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1 comentário:
Adoro a Praia D. Ana, Lagos - Algarve. Será que poderia entrar em contato comigo para falarmos sobre uma de suas fotos? Entre em http://circule.me/ajisma
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