domingo, 5 de fevereiro de 2012

Liberdade...


Quanto a mim, a liberdade é uma ilusão! São imperdoáveis as histórias harmoniosas de omissões de verdade, falsas de acréscimos, que esta vida de catálogos falantes nos oferece.
Não é segredo nenhum o que estou a representar por grafismos, mas é mais agradável fingir o desconhecimento.
É mais fácil recusar a utopia, de que o conceito de liberdade depende. É deplorável a falsa ideia de que vivemos libertos... A nossa servil vida nada mais é, que um conjunto de protocolos impostos e não digo isto com demasiado espanto ou desespero.
Empobrece-me ter este conhecimento e ainda mais me entristece saber que não sou a única a ter esta percepção.
A nossa vida, são factos estéticos que pretendem agradar ao outro e também a nós próprios. Não me encolho nem me dobro perante esta realidade bruta, com que me deparei há já algum tempo, luto a cada fluir do dia, a cada fluir da noite pela doçura que esta falsidade me pode proporcionar e percorro-a ignorando o engano. Afinal também eu posso fingir, e entre altos e baixos, verdades e mentiras, existe um caminho que posso percorrer... o da liberdade aparente.
A liberdade pode ser aparente, mas fomos nós que a tornámos nesta sensação de falsidade. Mesmo nos pequenos gestos que nos libertam de preconceitos e ilusões, poderemos encontrar um sentimento libertador.
Ainda que nos sintamos muitas vezes condicionados, se o nosso pensamento é livre, então somos livres.

1 comentário:

GLAUCIA RIBEIRO disse...

Roubei sua foto para dizer quase o mesmo. Compartilho sua ideia de liberdade.

http://glauciaparreira.blogspot.com.br/2012/11/anseio-de-liberdade.html

Venha ver comigo!