Era uma vez um homem que se diferenciou entre os seus, porque as suas palavras trouxeram uma revolução tão grande, que até os dias de hoje vemos sua repercussão na nossa vida e em toda a sociedade.
Esse homem foi perseguido, preso e morto por algo que acreditava, e depois ressuscitou para provar aquilo que pregava.
Esta história, apesar de conhecida e comemorada todos os anos, pode ser aplicada no nosso dia a dia, pois a todo momento somos testados, perseguidos e às vezes "mortos", mas são poucos os que têm a força de se reerguer e conseguir uma verdadeira ressurreição pessoal ou profissional.
A semana santa é composta por uma sucessão de eventos, que começa no domingo de ramos e termina no domingo de Páscoa. São épocas para dividir, partilhar, e compartilhar sentimentos, fazer votos de renovação, de paz e amor entre os homens, é tempo de libertar, perdoar, tempo de amar hoje e sempre!
Hoje é Quinta-feira Santa, e a liturgia deste dia, é um convite para aprofundar concretamente o mistério da Paixão de Cristo, já que, quem deseja segui-lo, deve sentar-se à Sua mesa e, com o máximo recolhimento, ser espectador de tudo o que aconteceu na noite em que iam entregá-lo.
Antes de ser entregue, Cristo entrega-se como alimento. Entretanto, nesta Ceia, Jesus celebra a sua morte: o que fez, fê-lo como anúncio profético e oferecimento antecipado e real da sua morte antes da sua Paixão. Por isso "quando comemos deste pão e bebemos deste cálice, proclamamos a morte do Senhor até que ele volte" (1Cor 11,26).
Como diz o prefácio deste dia: "Cristo verdadeiro e único sacerdote, que se ofereceu como vítima de salvação e nos mandou perpetuar esta oferenda em sua comemoração". Na Última Ceia, Jesus lavou os pés de seus apóstolos num gesto que simboliza humildade...
E assim, hoje inicia-se a luta entre a morte e a vida, já que a vida nunca foi absorvida pela morte, mas sim combatida por ela.
"O Pai entregou o Seu Filho para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"(Jo 3, 16) e que o Filho entregou-se voluntariamente a nós, através da morte numa cruz ignominiosa para salvação de todo um povo, que não o compreendeu e por isso o condenou....
quinta-feira, 21 de abril de 2011
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