A LEI KÁRMICA, ou Lei Cósmica, que abrange todas as outras leis e consiste nos princípios multidimen-
sionais, temporais e atemporais de acção e reacção.
O espírito humano está na Terra em busca do seu aperfeiçoamento.
Assim, o amadurecimento, o amor, a aprendizagem e a evolução, são à base de toda filosofia espírita. Mas, o que muitos desconhecem ou não acreditam, é que nessa caminhada espiritual formada por várias reencarnações e missões a serem cumpridas, existe o karma.
É um princípio motivador da evolução das consciências aplicando o método "dor correctiva ou recompensa", que se aplica em todos os lugares (espaço), todos os tempos (temporalidade) e em todas as dimensões (multidimensionalidade).
A Lei do Karma ensina-nos que certos tipos de acções levam-nos inevitavelmente a resultados similares. Todos nós, na nossa actual existência, estamos a recolher aquilo que semeámos nas nossas vidas passadas e, ao mesmo tempo, estamos a semear aquilo que recolheremos na nossa próxima existência.
Nunca entendemos isto, e é assim que a humanidade não poderá escapar a esta cadeia de consequências, já que quase nunca sabemos o porquê dos nossos sofrimentos.
Quando uma pessoa semeia desgraças, provocando dano aos demais, na realidade isso mesmo virá a recolher numa outra existência ou mesmo na actual. Essa é a lei do Karma.
A lei do Karma é aquela lei que ajusta, sábia e inteligentemente, o efeito a sua causa. Todo o bem ou o mal que tenhamos feito numa vida, virá trazer-nos consequências boas ou más para esta vida ou nas próximas existências.
Não devemos esquecer os provérbios cristãos: “o que semeia raios colhe tempestades”; “com a vara com que medes serás medido”; “olho por olho, dente por dente”; “ o que a espada mata, com a espada morre”
A lei do Karma governa toda a Criação, e é uma lei imodificável. Ela é conhecida nas religiões como “justiça celestial”. Quem transgride uma lei, cria dor para si mesmo.
Na Gnosis, ela é simbolizada com uma balança: o prato direito, corresponde às boas obras e é denominado DHARMA.
O prato esquerdo, corresponde às más acções e é chamado KARMA. Esta lei é também conhecida como a lei de acção e consequência, ou causa e efeito.
A lei do Karma controla-nos e vigia-nos em cada instante e por isso qualquer acto bom ou mau nas nossas vidas têm consequências.
Todo o mal que façamos há que pagá-lo e todo o bem que façamos, ser-nos-á recompensado. Deus deu-nos o livre arbítrio e podemos fazer o que queremos, seja bom, seja mau, porém, temos que prestar contas de todos os nossos actos diante da justiça divina.
O Princípio do Livre Arbítrio, dá ao homem o direito de escolher os seus caminhos, de ser o autor da sua história e o construtor do seu destino.
Quando um ser humano vem a este mundo, traz o seu próprio destino e por isso uns nascem num colchão de penas e outros na desgraça. Se numa existência ferimos alguém, agora alguém vai ferir-nos; se matámos, agora nos matam; se roubamos, agora nos roubam e assim, “com a vara com que medimos, agora nos medem e com a desvantagem de não sabermos o porquê.”.
É preciso que fique claro que a lei do Karma é uma lei de compensação e não de vingança. É um remédio que nos é aplicado para o nosso próprio bem; desgraçadamente, as pessoas em vez de se inclinarem reverentemente diante desta ajuda, protestam e/ou blasfemam, justificam-se a elas próprias, que não podem “pagar” aquilo que não se lembram…
Quando a Lei Cósmica vai cobrar um Karma a uma pessoa, primeiro ela é submetida a um juízo interno. Se tem Dharma, quer dizer, se fez boas obras, não sofre nenhum padecimento, mas se não tem capital cósmico, paga com a dor, com o sofrimento que afinal foi ela própria quem provocou, por igualmente ter feito mal a alguém.
MORTES COLECTIVAS O karma colectivo, possui enlaces energéticos, sintonias afins, processos comuns de energias a serem tratadas, que une pessoas num determinado ponto para cumprirem uma determinada sentença de um facto inevitável, como um acidente de autocarro, avião, fuzilamentos em massa, massacres, etc.
Livro dos Espirítos" - página 348 questão 737
SUICÍDIO
De todos os desvios da vida humana o suicídio é, talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia.
Relativamente ao suicídio é oportuno repetir que a obra de Deus é a do amor e do bem, de todos os planos da vida, e devemos reconhecer que, se muitos Espíritos reencarnam com a prova das tentações ao suicídio e ao crime, é porque esses devem agir como alunos que, havendo perdido uma prova no seu curso, voltam ao estudo da mesma no ano seguinte, até obterem conhecimento e superioridade na matéria. Muitas almas efectuam a repetição de um mesmo esforço e, por vezes, sucumbem na luta, sem perceberem a necessidade de vigilância, sem que possamos, de modo algum, imputar a Deus o fracasso das suas esperanças, porque a Providência Divina concede a todos os seres as mesmas oportunidades de trabalho e de habilitação.
Consolador" - Emmanuel – 1940.
SUICÍDIO E LOUCURA
O homem não tem o direito de dispor da sua vida. Só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei.
Não é sempre voluntário o suicídio. O louco que se mata não sabe o que faz.
Livro dos Espiritos - Allan Kardec (q. 434 e 944)
MORTES VIOLENTAS A desencarnação por acidentes, por pecado, ou por castigo expiativo, é pelo processo denso DO PERISPIRITO (CORPO ASTRAL), que não produz outra sintonia energética devida as excrescências etéreas semi-materiais presas ao seu perispírito. Estes casos fulminantes de desprendimento, proporcionam sensações muito dolorosas à alma desencarnada, em vista da situação de surpresa ante os acontecimentos supremos e irremediáveis. Quase sempre, em tais circunstâncias, a pessoa não se encontra devidamente preparada e, o imprevisto da situação, traz-lhe emoções amargas e terríveis.
Porém, esses casos, têm a interferência dos amparadores do plano espiritual, que ajudam o recém-desencarnado a desvencilhar-se das densas energias etéricas (fluídos vitais) que após esse acontecimento, elevam vibracionalmente as energias com passes, para que o desencarnado saia da zona das trevas (infradimensional).
EVOLUÇÃO
Toda a acção gera uma força energética que retorna a nós da mesma forma…
O que semeamos é o que colhemos.
E quando escolhemos acções que levam a felicidade e o sucesso aos outros, o fruto do nosso karma é igualmente a felicidade e o sucesso.
Deepak Chopra
segunda-feira, 13 de junho de 2011
A Lei Kármica
Etiquetas:
espiritualidade,
evolução espiritual,
karma,
reencarnação,
Reflexão,
vida e morte
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário