quinta-feira, 11 de junho de 2009
O silêncio das palavras
Contigo, aprendi a saber o que é uma unidade,
A ouvir o que não chega a ser dito,
Sentir o que pensas,
Aprendi a saber de mim,
Através do que sei de ti...
Aprendi a conhecer o teu silêncio,
A entender o teu dicionário mudo,
Apenas pelo calar...
Não preciso de palavras para saber sobre ti,
E sei que tu também não precisa delas para me entender, pois,
Sabemos o que sentimos...
Aprendi a respeitar o mistério que nos une,
A força que nos comanda,
E a energia que sentimos...
Estou a aprender a respeitar a capacidade de ter
uma sintonia que nos liga à mesma frequência,
Aprendi contigo o valor
de sermos um e sermos dois...
de sermos dois e sermos um...
É um estar juntos, mesmo separados,
Numa integridade única,
De quem sabe o que quer e o que sente...
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5 comentários:
O teu Jorginho deve estar todo derretido...
Beijinhos
Irene,
Vivemos de ensinar e aprender.Imensa escola a vida.Teu poema leva-nos a refletir sobre a importância das pessoas amadas na construção da nossa personalidade e sentimentos.
Bjins.
Ilustre Poetisa e Estimada Amiga Irene,
Que lindo e belo poema, que nos revela a grandeza da pessoa que existe em si, e o amor profundo por quem, no seu dia a dia compartilha a sua vida.
É profundo, e nos deixa meditando, seria lindo que todos os casais do mundo assim compartilhassem suas vidas, em pleno amor e felicidade.
Adorei, meus sinceros parabéns com votos que essa felicidade seja eterna.
António Cambeta
(a poetisa Betha, é uma especial amiga cá do Cambeta)
Lindo poema... cheio de sentimento, cheio de saber e de vivência adulta. Gostei!
Isto é que é amor.
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