quinta-feira, 30 de abril de 2009

1º de Maio


O 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, é da maior importância para todos os que defendem uma sociedade mais justa e solidária. É o dia em que são afirmados os valores do sindicalismo e a necessidade do progresso económico e social.

Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas. 116 anos depois das grandiosas manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho e da brutal repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e actualidade.
Mas este dia não é igual em todo o mundo: nos Estados Unidos da América por exemplo, o Dia do Trabalhador celebra-se no dia 3 de Setembro e é conhecido por "Labor Day". É um feriado nacional que é sempre comemorado na primeira segunda-feira do mês de Setembro e está relacionado com o período das colheitas e com o fim do Verão.
No Canadá este feriado chama-se "Dia de Oito Horas". Tem este nome porque se comemora a vitória da redução do dia de trabalho para oito horas.
Já na Europa o "Dia do Trabalhador" comemora-se sempre no dia 1 de Maio. Os trabalhadores aproveitam este dia para alertar o Governo e outras entidades para algumas das suas necessidades, tais como: direitos dos trabalhadores, aumento de salários e melhores condições. Como este ano calha numa sexta-feira, constituindo um feriado prolongado para a alegria de muitos, este dia é comemorado, com a realização de algumas actividades para todos os gostos. Participe nelas. Afinal, este dia é seu.

Carinho e perdão


Um sorriso é uma esperança
que se materializa... e vai...
… vai por aí,
de rosto em rosto,
de peito em peito,
soprando vida!

Uma lágrima que cai,
é como um coração
que se exterioriza...
de amor... de paixão...
de esperança ou de ilusão.

Um carinho é o gesto renascido.
O perdão é o gesto de um ser crescido.
O carinho é um gesto vivo!
O perdão faz um coração cativo!

Um toque é um espectro de energia
que se transforma em calor,
que aquece e afaga,
reacende a luz quando o ego se apaga,
que aproxima o humano da divindade,
num cerco de sonho e de verdade...

terça-feira, 28 de abril de 2009

O grãozinho de areia


Era uma vez um grãozinho de areia que vivia no deserto no meio de milhões e milhões de outros grãos de areia. Um dia, com um ar sonhador, disse aos amigos mais próximos: - "Hei-de sair do deserto!" E os amigos, às gargalhadas, começaram a fazer troça dele: - "Idiota! Não passas de um grão de areia. A tua vida é no deserto e nunca vais sair daqui." - "garanto que hei-de sair" - insistia convencido o grãozinho, indiferente às gargalhadas dos outros.
Um dia, o vento começou a soprar muito forte e acabou por se levantar uma grande tempestade no deserto. Todos os grãozinhos de areia deram as mãos e juntaram-se de forma a não voarem com o vento. Foi então que o nosso grãozinho largou as mãos dos outros e se deixou levar pelo vento e voou, voou por muitas e muitas horas.
Quando o vento deixou de soprar, ele estava sobre as águas do mar e caiu. Foi para o fundo dos oceanos, aterrando numa ostra. Passado algum tempo, este grãozinho concretizou finalmente o seu sonho e transformou-se numa pérola...

Só tão alto o que alcanço,
posso crescer;
Só tão longe quanto exploro,
posso chegar.
Só na profundidade para o que olho,
posso ver;
Só à medida que sonho,
posso ser.
(Karen Rovn)

sábado, 25 de abril de 2009

Revolução de Abril


Estava grávida do meu primeiro filho, quando se deu a revolução dos cravos. Jamais esquecerei toda aquela agitação, o medo de uma guerra civil que, afinal, terminou em festa e com a distribuição dos famosos cravos vermelhos.
Volvidos 35 anos, quanta amargura, quanta desilusão... a competição continua em todos os sectores da sociedade.
Esta é a sociedade do homem pequeno e do homem rejeitado, que fica à margem, a dormir nas ruas. Esta é a sociedade dos condenados ao desemprego, aos salários de miséria, e daqueles que vivem à margem de tudo, de todos os direitos que um ser humano deve ter. O Estado não quer saber deles. Resta apenas a caridade. Mas a dignidade de um homem não se restitui com umas sopas. Esta é a sociedade da luta diária nos empregos pelo lugar, pela promoção, pela obediência ao chefe. Esta é a sociedade capitalista. A sociedade onde os macacos se agarram à maioria, à maioria da massa imbecilizada.
A maioria transmite-lhes segurança, mas as coisas começam a mudar. Sim, creio que sim, o que nos resta senão a esperança? Há manifestações anti-capitalistas em Londres, Paris, Berlim, Atenas. Não são só aumentos salariais que estão em causa. Está em causa o Homem, está em causa a Vida. A vida que não pode ser a vida dos economistas, do mercado, do dinheiro. A vida que não pode ser servilismo a nenhum deus. Daí o papel do amor como forma de resistência. O amor dos amantes, o amor louco, a fraternidade.
Amor, liberdade, revolução e poesia. Eis as palavras de ordem dos surrealistas.
Continuamos à espera... de melhores dias!
E, para recordar, aqui fica a "trova do vento que passa" de Manuel Alegre:

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país.
E o vento cala a desgraça
O vento nada me diz

Mas há sempre uma candeia
Dentro da própria desgraça
Há sempre alguém que semeia
Canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O réu


Conta uma antiga lenda, que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o verdadeiro autor desse crime, era uma pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento, procuraram um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca! Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juíz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, para calar o povo, fazendo uma proposta ao acusado, que provasse a sua inocência. Disse o juíz:
- "Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar a sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair, será o veredicto. E assim será decidido o seu destino" - determinou o juíz.
Sem que o acusado ou qualquer outra pessoa percebesse, o juíz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu a palavra CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída nem qualquer alternativa que salvasse o pobre homem.
O juíz colocou os dois papéis na mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a má vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e... engoliu-o. Os presentes ao julgamento reagiram entre surpreendidos e indignados com a invulgar atitude do homem.
- "Mas o que foi que você fez? E agora? Como vamos saber qual é o seu veredicto?"
- "É muito fácil" - respondeu o homem serenamente - "basta olhar para o outro pedaço que sobrou e veremos que acabei de engolir o seu contrário." É claro, todos sabemos qual a resposta e o homem foi imediatamente libertado.
MORAL DA HISTÓRIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista, vá em frente apesar de tudo, de todos, creia que pode conseguir.
Só acreditando, é que é possível alcançar os nossos sonhos.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

As duas vizinhas


Já há alguns anos que aquelas vizinhas viviam em pé de guerra. Não podiam encontrar-se na rua que havia confusão certa. Mas as pessoas mudam e passado algum tempo, a vizinha Maria descobriu que a vida são dois dias, percebeu que a amizade era coisa para levar a sério e resolveu que iria fazer as pazes com a sua vizinha Celeste. Mal a encontrou, decidiu terminar ali mesmo a desavença que alimentava aquela zanga incompreensivel e, muito humildemente a Maria dirigiu-lhe um timido sorriso: -"Sabe vizinha Celeste? Eu gostaria de terminar este nosso conflito desgastante sem fundamento e que não nos leva a lado nenhum. Estou a propor-lhe que façamos as pazes e passemos a viver como amigas, afinal já nos conhecemos há tantos anos, nada justifica...
Celeste estranhou a atitude daquela que considerava inimiga, abanou a cabeça em sinal afirmativo e ficou a matutar na repentina proposta. Não... não, aquilo não lhe lhe soava a coisa boa, a vizinha Maria não pensasse que a enganava, se queria ser agora sua amiga, pois bem, iria dar-lhe um presente, sempre queria ver onde a outra queria chegar.
Tal como pensou, colocou o seu plano em acção: preparou uma bonita cesta, forrou-a com um vistoso papel e... encheu-a de esterco de vaca, pensando que gostaria de ser mosca para ver a cara da Maria quando desembrulhasse o "presente".
Mandou a empregada a casa da vizinha com a cesta onde não foi esquecido um bilhete com duas frases: "Aceito a sua proposta de paz e para selarmos o nosso compromisso, aceite este meu modesto presente".
Passou-se algum tempo sem que as duas vizinhas se encontrassem, até que uns dias depois Celeste abre a porta e vê um lindo cesto coberto com um explendido papel onde se viam as mais belas flores que podiam existir num jardim, e no topo ali estava um cartão com a seguinte mensagem:
Querida Celeste
Estas flores é o que lhe ofereço como prova da nossa recente amizade. Foram cultivadas com o esterco que teve a gentileza de me enviar e que proporcionou um excelente adubo para meu jardim. Afinal, cada um dá o que tem em abundância na sua vida. Com amizade.
Maria

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Lembrança do passado


Um dia destes, estive para comprar num Centro Comercial, um candeeiro a petróleo que me chamou a atenção mal entrei na loja.
Tinha a forma tradicional dos velhos candeeiros a petróleo, mas este, era de um fabrico mais moderno e mais requintado. Parecia óbvio que, para além da sua função utilitária, pretendia ser um objecto de arte e decoração.
Achei-o lindo! Estive a admirá-lo durante algum tempo numa luta interna se havia ou não de o levar para casa.
Ainda estendi a mão umas duas vezes para o agarrar, mas dominei o impulso, não para poupar algum dinheiro, mas porque pensei que seria mais um bibelot a juntar a tantos outros, que me enchem as prateleiras e móveis.
De repente veio-me à memória com toda a clareza, os anos que parecem esfumados dessa altura da minha vida, há tanto e tantos anos atrás, em que na minha infância a noite chegava sempre acompanhada pelo candeeiro a petróleo.
Havia candeeiros a petróleo grandes, normalmente usados na casa de jantar e havia os mais pequenos, usados no quarto de dormir, onde todas as noites eu pedia à minha mãe para contar ou ler uma história. Lembro-me que me impressionava muito as histórias “Contos de Anderson”.
Ouvia fascinada alguns dos “contos das mil e uma noites”, outras vezes ficava aterrada ao ouvir a passagem em que o Ali Baba e a escrava deitavam o óleo a ferver nos potes onde se escondiam os ladrões ou, quando a menina que vendia fósforos, morre enregelada numa noite de neve. Então… fixava a luzinha do candeeiro a petróleo, que me aliviava os escuros pensamentos e dos pesadelos.
Quando entrei para a escola, começou a usar-se a electricidade que se foi vulgarizando, até esses candeeiros recolherem ao sótão para fazer companhia às outras velharias.
Durante a minha vida adulta nunca mais pensei nos candeeiros a petróleo, mas agora, ao olhar para este candeeiro, veio-me à memória aquela luzinha trémula que me confortava o coração do medo que sentia da noite e das minhas fantasias de criança.
Parafraseando Fernando Pessoa: "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"

terça-feira, 21 de abril de 2009

Há certas horas...


Há certas horas, em que não precisamos de um amor...
Não precisamos da paixão desmedida;
Não queremos beijos na boca,
E nem corpos a encontrarem-se na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro;
O abraço apertado ou, mesmo o estar ali, quietinha, ao lado, sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos para chorar,
que desejamos uma presença amiga,
para nos ouvir paciente, para brincar, para nos fazer sorrir...
Alguém que ria das nossas piadas sem graça...
Que ache as nossas tristezas as maiores do mundo;
Que nos teça elogios sem fim;
E, apesar de todas essas mentiras úteis,
seja para nós de uma sinceridade inquestionável.

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado;
Alguém para nos dizer:-"Acho que isso está errado, mas estou do teu lado"
Ou alguém que apenas diga: -"Sou o teu amor, estou aqui!
(William Shakespeare)
Há certas horas, como faz falta um colo... um abraço sincero... um carinho verdadeiro... um afago no coração... um encontro não só de corpos, mas de alma... como faz falta!

domingo, 19 de abril de 2009

Ofereço-lhe rosas


A noite abre as flores em segredo, e deixa que o dia receba os agradecimentos.Tagore
Este domingo, ofereço-lhe rosas!
As flores são o elo de ligação do Céu com a Terra. Através da contemplação das flores, da inalação consciente do seu perfume, da relação estreita com o ser de cada planta e através do cultivo de belos jardins, o ser humano pode curar-se e regenerar toda a sua natureza física, emocional e mental.
Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente"

sábado, 18 de abril de 2009

Reiki


Fala-se cada vez mais em Reiki hoje em dia e muita gente já está familiarizada com este tema, muitas pessoas até o praticam em casa ou integrados em grupos. Mas... o que é o Reiki? A palavra Reiki tem a sua origem em dois ideogramas japoneses REI e KI que significam respectivamente: Rei = Universo primordial que equilibra Ki, a energia que existe tanto no universo quanto no nosso corpo. Portanto, a palavra ReiKi quer dizer: "Energia Vital Universal", significa energia de luz ou energia universal, a energia que faz parte de tudo no Universo.

Qualquer um pode usufruir desse tipo de cura, basta impor as mãos sobre si mesmo ou sobre outra pessoa, abrindo assim um fluxo de energia Reiki, que flui pelo corpo do terapeuta ou do agente de cura e passa para quem a recebe, seja pessoa, animal ou vegetal.
Uma vez que a pessoa seja sintonizada por um Mestre de Reiki, fica apta a captar ou canalizar a Energia Vital para o seu próprio bem ou de outros seres, quer sejam pessoas, animais, plantas, etc.
A Mente, o Corpo e as Emoções da pessoa entram em sintonia com a energia do Reiki e abrem-se a uma cura completa e irreversível.
Ao tratar o corpo inteiro com Reiki, a pessoa está a ajudar a curar as causas de várias doenças e, também, a eliminar o efeito ou sintomas, ajuda também a eliminar o stress diário acumulado, adquirido com a agitação e a correria da vida moderna.
O Reiki, antigo sistema de cura baseado na imposição das mãos, tem a sua origem mais remota no budismo tibetano. A sua técnica foi redescoberta no século passado pelo médico japonês, Dr. Mikao Usui. Todavia o Reiki não é uma Religião e pode ser utilizado sozinho ou como complemento de outros sistemas. É importante ressaltar que a sua prática não substitui o acompanhamento médico.
O Reiki permite que uma pessoa amplie a sua consciência, melhore o seu estado emocional e estimule o seu sistema de defesa para que, dessa forma, possa readquirir a força e a vontade de viver. "É o próprio indivíduo que no seu estado natural de equilíbrio energético atinge a cura". Esta terapia, também, visa equilibrar o fluxo de energia, levando ao autoconhecimento e à transformação individual, alcançando assim, a cura ou a convivência pacífica com a doença.Para o aprender, basta apenas ter o desejo de o fazer e praticar.

Na verdade, tal como a acupunctura (que já é aplicada nos hospitais de vários países), o Reiki e outras formas de 'cura quântica' ou tratamento da "Medicina Espiritual", estão a ser reconhecidas como benéficas para a saúde física e mental, equilibrando as energias do corpo e da alma de milhares de pessoas neste século, podendo mesmo ir mais longe e alargar-se a um nível superior de Consciência para um mundo melhor, reconhecendo que a Terra é um Organismo Vivo cujo equilíbrio depende do comportamento de todos nós para com a Vida, com os Seres e a Ordem Universal.
Nestes tempos de mudanças na Terra, o Reiki faz parte da cura da Humanidade e do Planeta. Reconheçamos a necessidade de cura para todos nestes tempos de mudança planetária. O Reiki ajuda-nos a viver com compaixão, harmonia e união porque ele é o nascimento de um novo futuro para a Humanidade.
Jesus foi, afinal, o maior praticante de Reiki ao impôr as suas mãos para curar enfermos, dar vista aos cegos e pôr os paralíticos a andar. Porém, os cristãos dizem que ele fazia isso porque era filho de Deus e tinha poder suficiente para o fazer, mas esquecem-se, talvez, das suas palavras quando afirmava que muitos poderiam fazer o mesmo se tivessem fé e acreditassem no Espírito da Vida Universal, realizando assim os mesmos ‘milagres’, bastando para tal que se ligassem à Fonte, como canais receptores por onde pode fluir a mesma energia que fluia através dele, o Mestre do Amor e da Sabedoria, que curava os males do corpo e da alma das pessoas, ensinando-as a viver a vida em harmonia.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Voa...


Meu anjo!
Deixa que o meu olhar te persiga...
Deixa que a minha alma te encontre...
Deixa que as tuas asas me ensinem...
A força com que enfrentas a tempestade,
e a paz com que deslizas sobre a espuma do mar.
E... deixa-te voar...
Voa até onde ninguém te alcançe...
... até onde ninguém te prenda...
Voa bem alto... voa...
E é nesse teu voar que me inspiro...
Nessas asas que me solto...
Nessa força que me prendo...
Nessa ousadia que me rendo...
Voa...
Voa bem alto...
E... leva-me contigo!
Os anjos, são os embaixadores de Deus! São espíritos nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, ajudando, aconselhando, dando ânimo e equilíbrio no silêncio da ignorância dos que não acreditam neles...
Cada criatura no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, a quem buscamos inspiração, sem o sabermos, auscultando-o e deixando-nos guiar por ele através dos sonhos pela Consciência Cósmica. Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam em ajudar aqueles que lhe são confiados. Ele é o nosso maior amigo, imana-te a ele...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Tai Chi Chuan pode...


Para quem não sabe, o Tai Chi Chuan é uma técnica da medicina chinesa de origem milenar Taoísta, que consiste em exercícios físicos de movimentos leves e suaves, garantindo ao praticante o equilíbrio entre corpo e a mente, ou seja, não só melhora a memória como ajuda no equilíbrio e no fortalecimento dos ossos.
Agora, aqui está a boa notícia: o Tai Chi Chuan é a esperança como terapia para o derrame cerebral, diz um estudo que, alguns pesquisadores chegaram à conclusão que a prática do Tai Chi é capaz de melhorar o equilíbrio dos pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC), reduzindo, dessa forma, o risco de futuras quedas.
Num artigo publicado na revista especializada "Neurorehabilitation and Neural Repair", os pesquisadores relataram a conclusão de uma melhoria nos voluntários, após somente seis semanas de treino com professores especializados.
A principal autora deste artigo, foi a Dra. Stephanie S.Y. Au-Yeung, da Universidade Politécnica de Hong Kong.
Já em pesquisas anteriores, uma das co-autoras do artigo, a Dra. Christina W.Y. Hui-Chan, descobriu que o Tai Chi Chuan melhorava o equilíbrio nos idosos. Nesta pesquisa, quiseram analisar se o mesmo efeito aconteceria entre pacientes que tivessem tido derrames cerebrais.
Usaram então 136 pessoas que tinham tido um AVC há seis meses ou mais, dividindo-os em dois grupos: durante doze semanas, um grupo praticou exercícios gerais de recuperação num ginásio, e o outro grupo, praticou uma versão modificada de Tai Chi, uma vez por semana durante uma hora. Era-lhes pedido que praticassem depois, cerca de três horas por semana, em casa.
Enquanto o grupo que praticava os exercícios no ginásio mostrou poucas melhoras no equilíbrio, o grupo de Tai Chi Chuan apresentou melhoras significativas quando foram testados o peso do corpo, o alcance de objectos e ainda mostrou como eles conseguiam manter-se bem no equilíbrio de uma plataforma em movimento, como no caso de um autocarro.
Segundo estes pesquisadores, o benefício do Tai Chi é que, uma vez dominadas as formas, elas podem continuar a ser feitas em casa sem supervisão. Ainda assim, eles afirmam, que alguns pacientes interromperam a sua prática depois deste treino experimental, por não haver condições para continuar, pois poderiam ter mais oportunidades para continuar a melhorar se o Tai Chi, também estivesse disponível noutros locais, tais como nos centros comunitários ou criarem espaços em ginásios comuns para estes casos especiais.
Aqui fica a dica...

Fonte: “Neurorehabilitation and Neural Repair" Magazine.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Hoje...


Hoje,
peguei numa folha de papel
um lápis ao acaso,
ajustei a luz,
olhei o mundo pela janela,
tirei o relógio
pois não tinha pressa...
sentei-me!
Fechei os olhos
rabisquei a folha e...
soltei-me,
deixei-me voar e senti-me livre
acreditando que era feliz.

domingo, 12 de abril de 2009

Sabia que...


...aquele legumezinho verde, parecido com a couve-flor, o Brócolo, pode combater uma bactéria habitual do estômago que causa a desconfortável gastrite e até o cancro?
Uma pesquisa realizada no Japão, e publicada na revista "Cancer Prevention Research", mostra que a ingestão diária de rebentos de brócolos melhora a gastrite.
O efeito protector dos brócolos foi, inicialmente, constatado na experiência em ratos de laboratório e pela primeira vez foi testado em humanos. Os rebentos deste vegetal verde-escuro, contêm uma substância chamada sulforafano, que possui uma capacidade antibiótica e age sobre a bactéria, que vive no estômago de quem sofre de gastrite. A Helicobacter pylori está relacionada não só com a gastrite, mas, também, com o cancro do estômago. As taxas desta ocorrência, ou seja, do tumor maligno do estômago, têm crescido em todo o mundo.
Para comprovar o benefício do consumo deste vegetal, os pesquisadores acompanharam os pacientes com testes que medem a presença da bactéria. Foi medida a taxa da ureia na respiração e ainda os factores inflamatórios e imunológicos no sangue e nas fezes. Os pacientes receberam uma porção de cerca de 100 gramas de rebentos de brócolos por dia ou, a mesma quantidade de rebentos de alfafa, durante cerca de oito semanas.
A principal diferença está no facto dos rebentos de alfafa não conterem sulforafano. Assim os participantes, do grupo, que ingeriram brócolos apresentaram uma redução significativa da presença de Helicobacter pylori, comprovada nos testes do sangue e no respiratório. Apesar do estudo mostrar a diminuição da infecção do estômago pela bactéria, a prevenção do cancro gástrico passa pelo controle de outros factores de risco, entre eles o consumo de carnes fumadas em excesso, o tabagismo e a obesidade.
Fonte: Revista "Cancer Prevention Research

sábado, 11 de abril de 2009

Páscoa Feliz!


Queridos amigos
Quero agradecer a todos os emails plenos de bons desejos e retribuir com esta bela imagem de amêndoas, ovos e tudo o que é doce para passar um domingo repleto de guloseimas. Em cada amêndoa desta Páscoa, desejo para todos saúde, prosperidade, alegria, equilíbrio e que se lembrem sempre que, ao tentar alcançar as vossas estrelas, pode ser um passo para a realização dos vossos sonhos e ambições.

Queria dizer-lhes também ...
Que em cada Amanhecer, cada vez mais, renasce para todos a Fé, a Esperança, o Amor e que a Fraternidade, é, e sempre será, um dos mais nobres sentimentos que cultivamos dentro dos nossos corações.
Portanto, não se esqueçam que hoje... desejo-vos do coração
UMA FELIZ PÁSCOA!!!!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Alma perdida


... era uma vez um homem que passava uma parte considerável dos seus dias a remexer no lixo alheio.
Explicava ele a quem o interpelasse, que procurava uma alma, porque perdera a sua e por isso precisava de encontrar outra com urgência e que o local mais óbvio seria no lixo dos outros.
Mas... porquê?
-"Ora, é simples" - explicava ele convicto: - " se a bondade apenas se destaca quando contraposta à maldade, se a virtude apenas existe em relação ao pecado, se a verdade existe em confronto com a mentira, em que outro local se deve procurar a pureza senão entre a impureza?"
Sorria e continuava a revolver o lixo...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O amuleto


O mundo é um lugar perigoso para se viver, não apenas por causa daqueles que fazem mal, mas sim, por causa daqueles que têm poder e deixam o mal acontecer (Albert Einstein)

Em tempos, uma pessoa amiga ofereceu-me uma sapeca (moeda chinesa antiga) dizendo-me que era um amuleto contra os maus espíritos e que eu a devia trazer sempre comigo.
Debaixo da luz, rodo a moeda antiga entre os dedos, muito suavemente. Sinto-a leve, feita de uma liga de bronze temperada por uma amizade muito pesada. Embora sem valor comercial, para mim, tem um valor inestimável.
Não pelo objectivo com que ela me foi dada, tanto me faz que ela afaste ou não os maus espíritos, o seu valor, está no facto de ela simbolizar a amizade e um cuidado preocupado que uma amiga me dedica.
Pela janela aberta para as estrelas que sorriem ao longe, entra uma brisa que faz tilintar o meu sininho “espanta espíritos”, que me leva a pensar nos que são realmente maus e na forma de os combater.
Estamos sempre a ouvir histórias de pessoas apoquentadas por maus espíritos, mas a verdade é que também aparecem variadas formas de os combater, até porque já houve épocas em que o mundo sobrenatural levou a melhor ao mundo natural, que nos é contada através de lendas no meio de muita fantasia e que, aparentemente, já foram vencidos…
Agora só os espíritos maus da vida real, é que está realmente difícil de se lidar. Esses, é que estão a representar um perigo bem real para a humanidade e, para ver como eles actuam, basta folhear todos os dias os jornais diários, ouvir e ver os noticiários.
Os maus espíritos combatidos por forças e poderes sobrenaturais ou religiosos, não costumam associar-se para molestar as pessoas. Agora, os espíritos maus que são imunes às religiões, esses sim, estão organizados entre si e até conseguem arranjar seguidores que lhes propagam os ensinamentos e atacam indiscriminadamente os mais indefesos, esses são os piores e os mais perigosos.
Continuo a rodar a moeda/amuleto entre os meus dedos.
Entra agora pela janela um vento frio, que faz tocar desordenadamente o meu sininho, despertando-me destes pensamentos. Nas histórias tradicionais, este seria o momento típico para o aparecimento de um espírito. Coloco a moeda na caixinha e fico de novo a pensar que desejaria ter uma força mágica para me confrontar com os maus espíritos da vida real, aqueles contra os quais não há moeda, por mais antiga que seja, que me sirva de amuleto.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Os dois inimigos


Eis uma história que nem todos conhecem, mas que nos leva a pensar como precisamos de conviver com a rivalidade.
Refiro-me a dois tenores (os dois da ponta na foto) que encantam o mundo individualmente ou quando cantam juntos: Plácido Domingo e José Carreras.
Mesmo para quem nunca visitou Espanha, é conhecida a rivalidade que existe entre os catalães e madrilenos, dado que os catalães lutam pela autonomia, numa Espanha dominada por Madrid.
Pois bem… Plácido Domingo, é madrileno e José Carreras, é catalão.
Devido a questões políticas, em 1984 ambos os cantores tornaram-se inimigos.
Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só actuariam nesse espectáculo se o adversário não fosse convidado.
Mas em 1987 apareceu ao tenor José Carreras um inimigo bem mais implacável e cruel: a leucemia!
A luta que então encetou para combater este terrível cancro foi muito difícil, tendo-se submetido a vários tratamentos desde um transplante de medula óssea, a mudanças de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente para os Estados Unidos.
Nestas circunstâncias, não podia trabalhar e, apesar de ser dono de uma razoável fortuna, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos iam lapidando todo o seu património.
Quando já não tinha mais condições financeiras para poder continuar os tratamentos, chegou até ele a informação da existência de uma fundação em Madrid, cuja finalidade era a de apoiar o tratamento para doentes com leucemia.
Graças ao apoio da “Fundação Formosa”, José Carreras venceu a doença e voltou a cantar e a receber os altos cachês que merecia pela sua maravilhosa voz.
Em reconhecimento, resolveu associar-se à fundação que lhe salvou a vida. Foi ao ler os estatutos, que descobriu que, o seu fundador, maior colaborador e presidente da fundação era, nem mais nem menos, que o seu inimigo, Plácido Domingo.
Depressa soube que ele tinha criado esta fundação para ajudá-lo e que se tinha mantido no anonimato para que ele, Carreras, não se sentisse humilhado ao aceitar auxílio de um “inimigo”.
O mais comovente, foi o encontro de ambos: surpreendendo Plácido Domingos num concerto em Madrid, Carreras interrompeu a actuação, subiu ao palco e, humildemente ajoelhou-se aos seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente.
Plácido ajudou-o a levantar-se, abriu-lhe os braços num forte abraço e ali selou o princípio de uma grande, bela e eterna amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque razão criara a “Fundação Formosa”, num gesto que, além de ajudar o “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência.
A sua resposta foi curta e definitiva: - “Porque uma voz daquelas, não poderia perder-se”.
Esta é uma história bem real que nos conta um acto de nobreza humana, que deveria servir de exemplo e inspiração para todos nós.
Fonte: www.slidshare.net/pedorman/placido-domingo-jose-carrera-lucha-tenor

terça-feira, 7 de abril de 2009

Páscoa


Há 2000 anos um homem veio ao mundo disposto a ser o maior exemplo de amor e de verdade que a humanidade conheceria. A sua proposta de vida não foi entendida por muitos e por isso foi condenado e crucificado.
Os homens daquela época ignoraram assim todos os Seus propósitos para se criar um mundo melhor. Houve dor, angústia e escuridão.
Durante três dias o sol recusou-se a brilhar e a lua negou-se a iluminar a Terra até que, ao terceiro dia, a vida aconteceu.
A Páscoa existe para nos lembrar desse espectáculo inigualável e para sempre lembrado. A Páscoa é a Ressurreição do sorriso, da alegria de viver, do amor… é a Ressurreição da amizade e da vontade de ser feliz.
É a Ressurreição dos sonhos, das lembranças e de uma verdade que está acima das amêndoas, dos ovos de chocolate e até dos coelhinhos…
Cristo morreu, mas ressuscitou!
E fez isso somente para nos ensinar a matar os nossos piores defeitos e ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo dos nossos corações.
Que esta seja a verdade da sua Páscoa…

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Hoje dedico...


Olá!
Hoje dedico um carinho especial a todos aqueles que vierem aqui visitar-me.
Sim… é consigo, que está cansado, porque trabalhou e hoje nem teve tempo para sonhar um pouco.
Se tudo o que queria agora era um carinho, ou um copinho de café dado por uma mão amiga,
ou mesmo receber uma mensagem a dizer o quanto você é especial…
Então… OLÁ, outra vez para si!
Se os seus olhos estão secos, mas gostaria de chorar; se está cansado demais para ler um livro ou pouca paciência para ver a violência que a TV diariamente oferece, solte a sua alma no aconchego de palavras amigas que lhe ofereço com todo o carinho e respeito que merece.
De tempos a tempos a vida recua, na esperança de que tomemos posse dela com mais ânimo.
É o clamor de um coração impaciente que nada espera daquilo que se compra com o dinheiro e que espera apenas a doce paz do reconhecimento.
Por isso hoje, só vim dizer… OLÁ
...porque você é especial, merece carinho e atenção!
A vida é assim!
Às vezes o coração dói com a falta de não sei o quê.
Talvez busque algumas migalhas de benevolência, de um afago.
Por isso, hoje deixo-lhe aqui uma parcela do meu afecto.
A si, ofereço-lhe carinho e gratidão pela sua presença virtual, tornando melhores os meus momentos, no meio desta vida demasiado acelerada e exigente.
Obrigada!

domingo, 5 de abril de 2009

Cacos de vidro


Era um dia quente! Os pais resolveram ir à praia com os seus três filhos. Enquanto as crianças tomavam banho ou faziam covas na areia com as suas pás brincando às construções, ao longe surgiu uma velhinha.
O seu cabelo grisalho voava ao vento. As suas roupas eram sujas e bastante usadas. Ela baixava-se de vez em quando e resmungava qualquer coisa enquanto ia metendo algo num saco tão velho e sujo como ela.
Os pais chamaram apressadamente as crianças quando viram que a velhota estava a poucos metros deles e disseram-lhes para ficar longe da velha.
Quando ela passou, curvando-se de novo para apanhar coisas que ao longe não conseguiram perceber o quê, ela sorriu para a família, mas todos lhe viraram a cara indignados com tamanha ousadia.
Semanas mais tarde, falando casualmente com um empregado do bar da praia, vieram a saber que afinal a velhota apanhava pedaços aguçados das conchas e cacos de vidros espalhados na areia, para as crianças não cortarem os pés.

Às vezes pedimos coisas à vida que ela não tem forma de oferecer. Outras vezes, ela dá-nos lições que não sabemos como agradecer.

sábado, 4 de abril de 2009

Momentos


A vida é um enigma! Ao mesmo tempo em que nos deixa tristes com um problema ou com uma doença, mostra-nos a sua beleza num belo arco-íris ou o mar a beijar a areia de uma praia. O que me encanta é saber que cada segundo é único.
Ás vezes fico admirada quando observo um pôr-do-sol e fico a pensar: “O pôr-do-sol de amanhã será diferente”. Apesar de contemplá-lo do mesmo local, as nuvens terão outras cores e tamanhos, o ar outra temperatura, o vento terá outra direcção e a sua velocidade certamente será diferente, as árvores já terão perdido algumas folhas velhas e terão outras novas, os pássaros estarão pousados noutros galhos. Eu também não serei a mesma: já terei adquirido mais algumas horas de vida, mais um pouco de experiência, outros acontecimentos alegraram ou entristeceram a minha alma, também já terei envelhecido um pouquinho mais...
Costumo e gosto de caminhar à tarde, quando saio do emprego. Aos fins de semana vou com uma amiga. Temos o hábito de passar sempre pelas mesmas ruas, mas embora ela se queixe que os nossos passeios são uma rotina, não concordo. As pessoas, os carros, as crianças que jogam à bola ou correm nas suas bicicletas nas calçadas, não são sempre as mesmas, para mim isso não é uma rotina..
Tem dias que sinto os cheiros fortes vindos dos restaurantes, outros, o aroma das árvores vindo das zonas arborizadas onde passamos. Os assuntos da conversa com a pessoa que me acompanha também não são sempre os mesmos: sobre o emprego, a família, os colegas, os filhos, planos para as férias, etc.
E penso: Que coisa bem feita! Na realidade, a rotina não existe. Nós é que a fazemos, sentimos que é tudo repetitivo, quando não observamos o que acontece à nossa volta. É uma pena! Por distracção, muitas vezes deixamos a vida passar sem desfrutarmos da sua beleza! Fiquemos atentos pois, a esses momentos únicos, mesmo os mais simples.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Se o arrependimento matasse...


CENA AMERICANA em Princeton, 1981.
A jovem Catherine Brown, cuja mãe a matriculara numa excelente escola privada de Nova Orleans para conseguir uma boa educação para a sua filha, quando chegou ao dormitório da sua nova Universidade (aquela que é considerada a incubadora da elite americana), encontrou então uma negra que seria a sua companheira e com quem teria de dividir o seu quarto durante todo o ano lectivo.
Quando a mãe de Catherine soube dessa desagradável surpresa, telefonou a meio mundo,
pedindo que mudassem a filha de quarto. Afinal, não era justo que a política de acção afirmativa de Princeton começasse por impor à sua menina a companhia desse tipo de gente.
Era mesmo muita falta de sorte, pois a escola tinha 1.100 alunos e apenas 94 caloiros eram negros. Como é conhecido, nos dormitórios das universidades forjam-se algumas das principais ligações sociais e de amizade da elite americana e o convívio com aquela negra seria no mínimo um desperdício de companhia.
A "negrona" chamava-se Michelle Robinson, que veio a ser a senhora de Barack Obama, diplomada por Princeton e Harvard e actual primeira-dama dos EUA.

Grande parte da vitalidade de uma amizade, reside pelo respeito das diferenças e não apenas no desfrutar das semelhanças.
(James Fredericks)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Fantasia


Fantasias da alma
bailam no escuro dos sentimentos...
Indefinidas
Nas suas formas...
Cores...
Na brisa e no sol...

Um coração entristecido de saudade
busca o que está no além,
nas fronteiras do imaginário.
Busca um sonho onde possa adormecer...
num sonho mágico,
carregado de luz e ternura.
Um sonho para não se morrer...
de amor...
De dor...
Ofereço-te uma flor,
e calor...
É a vida no infinito do tempo,
é o meu momento de não querer acordar...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Hoje... é mentira! (1.º de Abril)


Todos os dias do ano, milhares de pessoas inventam alguma mentira, das mais mínimas até as mais fabulosas, e acreditam nessa mentira de tal forma que quase se transforma em verdade... os média, adoram pregar uma mentirinha logo pela manhã nas noticias. As pessoas apanhadas desprevenidas por não se lembrarem que esse dia é uma data dedicada às mentiras, "comem" como verdade e, mais tarde, vem a desilusão da verdade que vem sempre ao de cima como o azeite.
Há muitas explicações para o “Dia 1 de Abril” se ter transformado no Dia das Mentiras. Uma delas diz que a brincadeira surgiu em França.
Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de Abril.
Em 1564, depois da adopção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França, determinou que o ano novo seria comemorado a partir de 1 de Janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano se iniciaria a 1 de Abril.
Esta mudança tornou-se alvo de chacota, e foram surgindo gracejos por parte das pessoas que concordaram com a adopção da nova data, passaram então a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam. Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas.
Aproximadamente duzentos anos mais tarde, essas brincadeiras espalharam-se por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo, ficando mais conhecida como o “Dia das mentiras”. Em França o seu nome é “Poisson d’avril” e em Itália esse dia é conhecido como “pesce d’Aprile”, ambos significando peixe de Abril.
Hoje em dia, muitas pessoas e os meios de informação, alinham nesta brincadeira, inventando notícias que desmentem depois no dia seguinte.
A Walt Disney criou uma versão para o clássico infantil Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando às crianças o quanto mentir pode ser mau e prejudicial para a vida das pessoas.
Ziraldo, um escritor brasileiro da literatura infanto-juvenil, também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.

Pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, porém o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano.