domingo, 11 de setembro de 2011

Os atentados de 11 de Setembro RENASCER!


Faz hoje 10 anos, que aconteceu uma das maiores tragédias que ficaram para sempre na memória de todos!
O quarteirão vazio no meio de tantos outros prédios, tornaram impossível esquecer os acontecimentos de Manhattan, onde as Torres Gêmeas do World Trade Center se impunham, com seus 110 andares, que ruíram nesse dia, como um baralho de cartas.
Um avião da United Airlines, bate contra a torre sul do "World Trade Center" às 09:03 da manhã do dia 11 de Setembro de 2001.
Foi a partir deste dia que se começa a conhecer o nome de "Al-Qaeda", que realizou o ataque terrorista, lançando aviões sequestrados contra as torres gêmeas em Nova York e contra o Pentágono, provocando a morte imediata de pelo menos 2754 pessoas, oriundas de 90 países distintos.
Até esta data, a Al-Qaeda era um grupo terrorista pouco conhecido pelo mundo.
Embora o pior ataque terrorista de todos os tempos tenha deixado marcas indeléveis na história da cidade, do país e do mundo, a vida da população segue o seu caminho, as suas rotinas, os temores agora são mais palpáveis, porque a maioria da população nunca mais foi a mesma. O mundo, nunca mais foi o mesmo!
Mesmo para os moradores que já estão em uma etapa diferente da vida, com outro tipo de responsabilidade, o risco do terror está ausente do quotidiano. Viajar de avião ficou mais restrito, e a polícia revista as malas de mão com frequência nas estações de camionetes, entra de surpresa dentro dos autocarros, comboios e metropolitano.

Ninguém protesta, é uma forma de tentar controlar o incontrolável, mas dá conforto saber que a policia está atenta e preocupada com a segurança de todos.
Dez anos depois, o comportamento de uma boa parte dos nova-iorquinos diante do que passaram naquela manhã de Setembro, ainda têm na sua mente uma pergunta que ganha força sempre que ocorre um acto terrorista noutra qualquer parte do mundo: quando acontecerá de novo conosco?

Para muitos, é difícil seguir em frente, em especial para quem perdeu parentes ou viu cenas muito fortes da tragédia, talvez nunca mais consigam superar. Não conseguem dormir normalmente, têm dificuldade de concentração, reagem de forma exagerada a alarmes ou a ruídos altos e evitam tudo o que lhes faça lembrar a tragédia.
A magnitude dos ataques às Torres Gémeas, causou um imediato sentimento de vulnerabilidade na então inquestionável superpotência do planeta que sãos os EUA.

Segundo dados dos diversos programas de saúde da Câmara de Nova York, dirigidos às vítimas dos ataques, pelo menos 10 mil bombeiros, polícias e civis expostos directamente ao combate de fogo e ajuda no World Trade Center, apresentaram um quadro de transtorno de stresse pós-traumático. Muitos não recuperaram esse trauma, que talvez se arraste até ao fim das suas vidas.
A captura e morte de Osama bin Laden, em Maio, foi determinante para reduzir o nível de tensão dos americanos, diante da ameaça do terror.

Esta foi a macabra foto da sua morte que percorreu o mundo inteiro. Há quem afirme que foi manipulada através de "photoshop", para acalmar o povo americano. O que é facto, a notícia provocou uma onda de jubilo e ao mesmo tempo apreensão, porque todos acreditam que o fim de Osama Bin Laden, não é o fim da Al-Qaeda, mas “tornou o mundo mais seguro”, disse o Presidente norte-americano Barack Obama, - acrescentando: - “Foi feita justiça”.
Ao longo de dez anos, a figura de Bin Laden foi um vulto incómodo não só para os Estados Unidos, mas para o mundo inteiro. Os agentes que invadiram o seu esconderijo na cidade de Abbottabad, no Paquistão, encontraram evidências de que Bin Laden planeava obcecadamente um novo ataque agora, no décimo aniversário, dos atentados às Torres Gêmeas.

Dez anos depois da destruição deste símbolo da pujança americana, emerge dali um novo arranha-céu, com 80 andares. Esta construção ultrapassará as torres originais. Quando ficar pronto, em 2013, o One World Trade Center será o prédio mais alto dos Estados Unidos, com 541metros e a seu lado, surgirão mais quatro novas torres. Nessa obra, está reflectido o sentimento nova-iorquino ao fim da década que, apesar de trazer lembranças difíceis de reviver, não se transformou num tabu em Manhattan. Vários eventos relacionados com os ataques estão previstos, desde o lançamento de livros, a exposições fotográficas e concertos musicais.
Foi feito um memorial, que tem parapeitos de bronze, com os 2.977 nomes de homens, mulheres e crianças que perderam a vida em Nova York, na Virgínia e na Pensilvânia – além das seis vítimas do ataque à bomba contra o WTC em 1993.

A melhor imagem que pode ilustrar os sentimentos de todos, são as duas fontes iluminadas com cascatas d’água, que são inauguradas hoje, no exacto local onde estavam as Torres Gêmeas.
Com a água a escoar-se, esvai-se assim simbolicamente, o legado sombrio do medo, deixado pelo terror dos ataques. Tal como os nomes inscritos no bronze, resta a memória – e a certeza de que, sem ela, é impossível construir o futuro.

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