quinta-feira, 2 de abril de 2009

Fantasia


Fantasias da alma
bailam no escuro dos sentimentos...
Indefinidas
Nas suas formas...
Cores...
Na brisa e no sol...

Um coração entristecido de saudade
busca o que está no além,
nas fronteiras do imaginário.
Busca um sonho onde possa adormecer...
num sonho mágico,
carregado de luz e ternura.
Um sonho para não se morrer...
de amor...
De dor...
Ofereço-te uma flor,
e calor...
É a vida no infinito do tempo,
é o meu momento de não querer acordar...

3 comentários:

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Qaundo um homem sonha a fantasia essa desperta pura e radiante dando asas ao pensamento.
Quantas fantasias eu já vivi, quantas flores eu já ofereci, quantas fantasias se desvaneceram, mas so sonhos esses continuam a vida através prossegue, avança dando à imaginação mais um impluiso de carisma de talento e de sofrimento.
Adorei esta sua bela fantasia, continue estimada Amiga e Ilustre Romancista.
Um abraço amigo

O Espírito do Tai Chi disse...

Cara amiga Irene,

Gostei muito desta tua "poesia". Sentimento que brota de dentro...

António Serra

Irene Fernandes Abreu disse...

Obrigada amigos, pelas vossas palavras de apresso!
Tento não ser “sofredora militante”. Penso que se o nosso coração estiver pesado, a vibração que ofereceremos ao mundo e a nós mesmos, inevitavelmente será de sofrimento e dor. Percebi que não é a acção ou a intenção que vale na mudança de uma forma de viver.
Valha-nos a fantasia...
Abraço a ambos e bom fim de semana.