domingo, 29 de novembro de 2009

Casamento Tradicional na Tailândia

A cerimónia de um casamento tradicional tailandês, é um evento único e muito antigo que difere de região para região.
Devido às necessidades da vida moderna, esta cerimónia tem vindo a ser gradualmente simplificada, mas o mais importante, é de facto, a "Benção Budista" e a "Benção da Água", cuja cerimónia pode ser feita em casa ou numa casa especializada nestas cerimónias.Os noivos, o João, que é português, e a NaE tailandesa, depois de cumprirem as formalidades legais no Registo Civil, seguiram com esta cerimónia religiosa budista, que decorreu em Bangkok, capital da Tailândia, no domingo, dia 29 de Novembro, a qual tivemos o privilégio de assistir e registar e que nos deixou fascinados pela serenidade respeitosa com que toda a cerimónia decorreu, deixando em todos os presentes a bela recordação de um casamento tradicional, onde se uniram dois corações, que batem agora ao mesmo ritmo.
Quando chegámos ao local onde iria realizar-se a cerimónia, (Siam House), atendem-nos duas simpáticas meninas, que nos oferecem, em nome dos noivos, uma lembrança: uma caixinha que continha um pequeno elefante em madeira, com a tromba virada para cima.
Os elefantes são reverenciados na Tailândia há muitos séculos por serem animais de carga e foram muito importantes nas batalhas contra os birmaneses.
Uma lenda tailandesa diz que o casamento é como um elefante - o marido é as patas da frente que escolhem a direcção, e as esposa, as de trás, que dão a energia...
São por isso o símbolo da força, da logevidade e que dão felicidade a quem os possui.
Depois deixamos uma mensagem escrita dirigida aos noivos, no livro vermelho que se encontra na mesa.Os noivos recebem cordialmente os convidados conforme vão chegando e é tirada uma foto à entrada da Siam House (onde vai decorrer toda a cerimónia), para recordação do evento.

A CERIMÓNIA

A cerimónia começa! Os pais sentam-se e os noivos ajoelham-se respeitosamente em frente deles, agradecendo a vida que lhes foi dada através deles, a educação a alimentação, etc.
Os pais abençoam-nos, colocando as mãos nas suas cabeças e fazem uma vénia de acentimento.A seguir, são abertas duas caixas que contêm uma oferta simbólica que são entregues aos pais.Esta é a oferta que os noivos fazem aos pais: uma placa em ouro, que tem a inscrição da cerimónia desse dia, semelhante à capa dos convites distribuidos aos convidados.

BENÇÃO PELOS MONGES BUDISTASSegue-se depois a cerimónia com 9 monges budistas, numa pequena sala que pede uma certa privacidade, mas que a maioria não resistiu em ir espreitar através da porta aberta.
A razão porque são NOVE monges, não é por acaso, pois está relacionada pelo facto dos números impares serem usados em cerimónias que se querem sejam felizes. Segundo a crença tailandesa, o som da palavra "nove" é semelhante ao som da expressão "seguir em frente".
Nesta cerimónia os recém casados oferecem aos monges alimentos, pois o acto de oferecer comida, é uma das formas que os budistas usam para acumular méritos em vida.
As mães, também ajudam a servir os monges em sinal de respeito e devoção para com os servidores de Buda.
Depois dos monges terminarem a sua refeição, voltam para a sala, para se agradecerem mutuamente: os noivos agradecem as bençãos concedidas como acto religioso e os monges abençoam de novo o casal e dá-se por concluída a cerimónia religiosa.

BENÇÃO DA ÁGUA - (ROD NAM-SANG)
Este é o evento principal da cerimónia tradicional tailandesa, onde a família da noiva e do noivo se juntam para testemunhar este importante passo.
Os noivos sentam-se frente a umas pequenas mesas, com as mãos unidas num WAI (como se estivessem a rezar), enquanto o mestre de cerimónias explica em tailandês os significados e os passos que devem ser dados durante a cerimónia. Duas ajudantes, preparam-se para colaborar na cerimónia ajudando a verter a água na concha que por dua vez é derramada nas mãos dos noivos.Estiveram presentes, como autoridade e para testemunhar este acto, os Embaixadores de Portugal, Maria da Piedade e António Faria e Maya, representantes Diplomáticos de Portugal, na Corte da Tailândia, que ligaram as mãos dos dois noivos com uma grinalda de flores, acto simbólico de aprovação.
Os pais colocam nas suas cabeças uma espécie de grinalda feita de algodão(Mong Kol) que tem um fio a unir as duas coroas. Este é o momento em que os dois seres ficam ligados como casal. Preparam-se em seguida para a "benção da água" O recipiente usado para esta cerimónia, tem a forma de concha (ROD, significa encharcar, NAM, água e SANG, concha), que vai ser vertido durante a cerimónia, primeiro pelos pais, depois por outros parentes mais chegados, pelos embaixadores e finalmente pelos convidados. Uma enorme taça contém água perfumada de flores e abençoada pelos monges que vai sendo retirada por um pequeno copo e vertida na concha.Os pais dos noivos são os primeiros a iniciar este ritual, começando por despejar um fio de água a partir da base dos dedos das mãos da noiva, passando depois para o noivo e ao mesmo tempo dão-lhes as bençãos e desejam-lhes boa sorte. A água vai caindo para a taça adornada de flores.Os restantes convidados também querem desejar felicidades ao jovem casal e seguem em fila ordenada para jorrar um pouco de água nas mãos dos noivos e vão expressando os desejos das melhores venturas na vida de ambos.Os embaixadores, retiram finalmente as coroas da cabeça dos noivos, dando por finda a cerimónia.

E aqui estão os noivos unidos segundo os rituais tradicionais tailandeses, em cujos rostos se estampa a felicidade.Terminada a cerimónia, segue-se uma sessão de fotografias, mas a primeira é reservada à família, começando pelos mais velhos e só depois, os convidados.

BANQUETE
Aspecto das mesas onde foi servido o banquete, ao ar livre (visto de cima de uma das janelas).
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Os noivos, já no banquete, sorriam e conversavam animadamente com os convidados, apesar do calor que se fazia sentir, não davam mostra de cansaço...Uma bonita e graciosa bailarina, brindou os convidados com uma dança tipicamente tai.
Uma música suave e muito agradável, fez com que muitos olhos se levantassem dos pratos para melhor observar e apreciar a execuntante.Os noivos foram de mesa em mesa para brindar com os convidados e agradecer a presença de todos.

CAMA NUPCIAL
Antes do final do dia a cama nupcial deve ser preparada para os noivos. Esta tarefa normalmente é levada a cabo por um casal idoso, porque, sendo casados há muitos anos, é um bom prenúncio de longevidade para o novo casal.
Depois de colocar os lençois na cama, são colocados entre as suas dobras, uma pedra e uma saqueta em ouro e prata, contendo grãos, sementes de césamo, arroz e pétalas de flores, que significam amor, longevidade e felicidade.
E são esses os desejos de todos quantos ali testemunharam o feliz e bonito enlace: - que este amor seja eterno...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Solidão


Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.

Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.

Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.

Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.

Fernando Pessoa

Nos momentos onde a solidão parece esmagar toda a beleza,
todos os sonhos, a única maneira de resistir,
é continuarmos abertos para a intensidade da vida,
porque muitas vezes, estar só, é apenas um modo de sentir.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Criatividade


Sempre admirei a capacidade das pessoas que fazem cartazes de publicidade, anúncios com bonecos ou fotos sugestivas apelando para o consumo.
Fico fascinada com a criatividade do cérebro humano que parece não ter limites quanto à imaginação.

Algumas pessoas acreditam que ver a criatividade como habilidade passível de desenvolvimento é um grande passo para o desenvolvimento humano, enquanto outras têm a visão de que a criatividade é uma habilidade inata, ligada a factores genético/hereditários e, portanto, determinista.
Certas pessoas também admitem que a criatividade não tem necessariamente ligação com o quociente de inteligência (QI), que ela tem mais afinidade com a motivação do que com a inteligência. Outras pessoas, por outro lado, confirmam uma forte correlação entre QI e potencial criativo, especialmente para QIs abaixo de 120 e com uma correlação positiva leve acima de QI 120.
E assim, vai-se obtendo novos arranjos de ideias e conceitos já existentes, formando novas tácticas ou estruturas, que resolvem problemas de forma incomum e que afinal conseguem obter resultados de valor para com a sociedade.
No Brasil, mais propriamento no Rio de Janeiro, uma rede de venda de legumes, verduras e frutas - HORTIFRUTI - há 2 anos inovou nas suas propagandas, criando uma série de anúncios baseados em títulos de filmes, onde os actores principais são os próprios produtos da loja.

O Quiabo vestiu-se de Prada, foi assim que começaram a surgir anúncios num outdoor, conseguindo despertar a curiosidade de quantos viam os anúncios, em que os "heróis" eram simples legumes, afim de essentivar o seu consumo. Vejam a criatividade...

Teve tanto êxito que os cariocas, ficavam na expectativa da próxima propaganda, que era sempre estampada em grandes cartazes no Centro do Rio de Janeiro.

....e o lançamento era sempre às segundas-feiras, deixando as pessoas na expectativa, do que viria agora a seguir? Claro que foi um êxito para essa loja, que viram as suas vendas subir por terem despertado a curiosidade do público desta forma tão original.

Quem diria que uma beringela haveria de ser "indiscreta"? Este tipo de imagens e slogans, são apelativos e despertam a curiosidade do consumidor.

A criatividade ao serviço da construção, como por exemplo, os donos de um bar, que encomendaram aos criativos, algo original para o WC dos homens e foi este o resultado...
Todo ser humano possui criatividade em diferentes habilidades. Acredita-se que a habilidade criativa das pessoas esteja de certa forma ligadas aos seus talentos e que o potencial criativo humano tenha início na infância. Quando as crianças têm as suas iniciativas criativas elogiadas e incentivadas pelos pais e professores, tendem a ser, mais tarde, adultos ousados, propensos a agir de forma inovadora. O inverso também parece ser verdadeiro.
Quando as pessoas sabem que as suas acções serão valorizadas, parecem tender a criar mais. O medo do novo, o apego aos paradigmas, são formas de consolidar o status quo.
Quando sentem que não estão sob ameaça (de perder o emprego ou de cair no ridículo, por exemplo), as pessoas perdem o medo de inovar e revelam as suas habilidades criativas.

No lar ou em salas de espera, a imaginação ajuda a alegrar os olhos e ao mesmo tempo dão conforto.
Ao longo dos tempos e, através da publicidade, o trabalhos dos criativos tem mostrado a importância dessa criatividade, que arrasta consigo uma inovação que tem ajudado o desenvolvimento económico e o bem-estar social e individual, além de promover talentos individuais.

Fazer propaganda em sacos, tem tido sempre êxito se for invulgar e que chame a atenção. Que loja? Onde posso arranjar outro igual?
E assim, vai-se obtendo novos arranjos de idéias e conceitos já existentes, formando novas tácticas ou estruturas, que resolvem problemas de uma forma incomum e que afinal conseguem obter resultados de valor para com a sociedade.

sábado, 14 de novembro de 2009

É outono...


Agora já ouço que o vento murmura entre o arvoredo...
são versos de saudade às folhas que voam no céu das andorinhas.

...outono é a estação da renovação, onde a natureza
despoja-se dos seus galhos, das suas folhas mortas,
para dar lugar aos novos rebentos que trazem uma vida nova,
mais frescor, permitindo assim, que os campos fiquem mais lindos, e os jardins mais floridos.

Assim, deveríamos também seguir o exemplo outonal
e nos despojarmos dos velhos conceitos,
de "fardos" imaginários, que trazemos pela vida fora,
e que tanto nos atrapalha a caminhada, abrindo espaço
para o novo, que renova, que revigora, deixando que novas "folhas", novas "flores", venham enfeitar o nosso SER, e delas construirmos um imenso "jardim", onde todos, possamos descansar de alguns pesadelos que afectam o nosso quotidiano.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Favor oculto

Um dia destes, entrei numa pastelaria, que fica na esquina do meu emprego. Pedi um café, e vi que um guarda estava a olhar atentamente para um carro estacionado um pouco à sua frente, porque estava ligeiramente em cima da passagem para peões.. Tirou o bloco das multas e já de caneta em punho, pronto para escrever uma "factura", quando eu saí e falei com ele:
- Bom dia senhor guarda!...
Ele não respondeu, e eu argumentei que a roda do carro estava fora da faixa e que havia muita dificuldade em arranjar um lugar. Além disso, o carro não estava a incomodar, apesar de não estar exactamente no lugar correcto, porque o outro grandalhão de trás, estava mal estacionado, a ocupar demasiado espaço.
O guarda nem me olhou, mas prestou mais atenção à posição do carro que podia de facto estar melhor, se não fosse a mania das grandezas do outro condutor, que estacionou o seu carrão egoistamente à vontade.
Reparei que ele estava a olhar atentamente para os pneus, e nesse momento, eu também vi que eles não estavam em condições de uso e apressei-me a argumentar:

- "Desculpe senhor guarda, mas foi hoje mesmo que percebi que estes pneus estão no momento de serem trocados..."
Só então é que ele me olhou, baixando o bloco das multas. Percebi que fraquejava na sua resolução de lavrar a multa. Nesse momento, ambos reparámos que uma velhinha estava parada perto da faixa, e percebemos que ela estava com dificuldade em atravessar a rua, olhando aflita os carros que não abrandavam na passadeira.
Então por instinto, eu antecipei-me a ele e ajudei a senhora a atravessar a rua.
Quando voltei, o homem tinha guardado definitivamente o bloco.
Então eu sorri e, apelando a todo o meu charme, comentei em voz baixa:
- "Você é muito compreensivo e boa pessoa, senhor guarda!"
- "Bem... bem... você merece!" – respondeu ele, voltando-me as costas e seguiu o seu caminho.
Fiquei encostada ao carro, esperando que o guarda se afastasse, para não descobrir que eu não era a dona dele. Quando perdi o homem de vista, surgiu uma senhora ainda muito jovem, com um enorme saco numa das mãos e uma criancinha de colo na outra.
-"Dá-me licença, por favor?" – disse-me, querendo entrar no carro.
Eu afastei-me, e ela abriu a porta do lado do passeio, colocou o grande saco no banco e instalou a criança na cadeirinha. Então eu resolvi falar:
-"Olhe minha senhora, deve estacionar um pouco mais distante desta esquina, senão pode levar uma multa, porque um guarda andou por aqui à pouco e foi uma sorte..."
- "Ah sim, obrigada... É que o meu filho está doente, e eu tinha hora marcada no médico, fartei-me de dar voltas e não encontrei outro lugar melhor..."
Eu sorri para ela e balancei a cabeça em sinal aprovativo. Ela entrou no carro e partiu.
Não sei porque fiz isto, já não é a primeira vez que, quando vejo um guarda para multar um carro por falta de moeda, vou a correr lá meter uma, só para ter o prazer de lhes ver o ar desiludido e sentir-me tranquila por ter salvo alguém de uma multa, nunca são bem vindas, certo?
Perdida nestes pensamentos, regressei à mesa, mas o meu café já estava frio e tive que pedir outro. Paguei satisfeita os dois, porque tinha a minha alma leve... e umas das coisas importantes da vida, é ter a alma leve...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Esboço...


Sentado...
Olhar vago;
Cigarro que se gasta... em vão.
O poema amor,
Baila-te na solidão.

Ansiedade tem-te amarrado
Nessa mesa que é destroço.

Deixa-me amar-te...
Deixa!
Deixa-me fazer o teu esboço.

O cigarro gastou-se!
Como algo muito e irreal e puro
A imagem diáfana e doce,
Brilhou e esfomou-se.

Deixa-me secar o orvalho dos teu olhos
e depôr neles,
O perfume da esperança.

Deixa-me transformar os teus braços
em dois ciprestes
Pô-los à volta do meu pescoço
E... ter a sensação de ser EU!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Hotel & Safari em Guangdong - China


Este é o CHIMELONG HOTEL de cinco estrelas, onde pernoitámos e... ficámos maravilhados, não só pela sua grandiosidade, pois integra-se num espaço de 350 hectares, tem 1500 quartos todos eles ao estilo africano, simples ou de luxo, dentro de um magnífico parque verde e outro para safari.
A decoração de todo o hotel, reflecte aspectos de África com algumas colunas, pilares e paredes, têm espalhados diversos animais, tais como girafas, ursos, tigres, aves, crocodilos, etc, que dão a sensação de andarmos realmente num espaço africano.

Entrada para a recepção do hotel.
O nosso quarto.

O design do hotel reflecte um espaço aberto, utilizando materiais naturais com uma incontável oferta de serviços e divertimentos...

...que conseguiu recrear um ambiente de descontração, previligiando os espaços ao ar livre com um belíssimo e extenso jardim, que muito se assemelha a uma "selva".

Pela sua situação central e um perfeito espaço de turismo e de negócios, não há dúvida que este será o lugar eleito para umas fantásticas férias, dado que este complexo inclui um Centro de Golfe, Parque dos Crocodilos (com um show), Parque Safari Xiangjiang, Circo Internacional, Parque Aquático e ainda um Parque Nacional "Paraiso", entre muitas outras distracções que esta zona de laser oferece aos seus visitantes.

Esta é a "pequena" sala onde tomámos o nosso café da manhã... havia um extenso buffet com iguarias do agrado dos hóspedes de todas as nacionalidades, desde à chinesa, passando pela americana e terminando na latina.
Finalmente partimos rumo ao safari.

XIANGJIANG SAFARI PARQUE

A primeira coisa que nos deram mal chegámos à entrada do parque, foi um mapa que nos deixou entre espantados e preocupados pelo seu tamanho: nem em três dias conseguiríamos ver tudo.

Aqui está o mapa que mostra as várias etapas tais como a Zona dos Primatas, Zona dos Tigres, Zona das Zebras, etc, etc.

Mas a guia tranquilizou-nos, pelos nossos próprios meios não seria possível e foi em 40 minutos, que um trem faria a volta para vermos os animais ditos "selvagens" no seu habitat natural...

Para nosso espanto e divertimento, a maioria dos animais, entre eles estes camelos, passeavam tranquilmente entre os carros dos visitantes.
Os animais, habituados a ver este tipo de intrusos durante vários anos a interferirem no seu quotidiano, mostraram-se indiferentes perante a curiosidade dos turistas, que enchem diariamente este seu espaço.
Muitos destes dromedários, chegavam a ficar algum tempo imobilizados frente aos veículos, o que provocava algumas filas de espera para se poder passar para os espaços seguintes.

A certa altura, ouviu-se muitas exclamações de espanto, pois ao longe avistámos o famoso Tigre Branco! Esta é a imponente imagem do animal, que a minha câmara conseguiu captar de longe.

Os enormes búfalos descansavam ao sol, sem se dignarem olhar para o movimento que os circundava...
Precisamente nesse momento, os tratadores começaram a fornecer comida aos diversos animais e aqui estão as zebras a comer com bastante apetite a sua ração diária.

O mesmo acontece com as girafas que, gentilmente, erguem os seus longos pescoços para devorar as suas ervinhas favoritas...

... sob o olhar atento do elefante que tinha acabado já a sua refeição, que consistira numa montanha de ervas e algumas guloseimas, que tínhamos visto quando passámos no seu espaço.
A sensação comum a todos nós, é que os animais eram muito bem tratados e pareciam perfeitamente integrados neste natural habitat, onde cada um fazia a sua vida, independentemente da sua raça ou estatuto. Infelizmente, o mesmo não podemos dizer dos humanos...

Terminada a volta de trem, fomos visitar a maternidade, onde alguns exemplares que ali tinham nascido, nos deixaram encantados.

Como por exemplo, esta filhota de chimpazé, que muito se assemelhava a uma criança humana, pois tinha acabado de acordar e ainda estremunhada, balançava-se ensonada, sem reparar nas dezenas de pares de olhos dos turistas, que a observavam através do vidro do seu "quarto" tornado público.
Outro bébé, uma gazela, que o tratador ainda alimenta a biberon.

Até nós tivemos o privilégio de ter durante alguns minutos um filhote de tigre-bébé ao nosso colo e alimentá-lo durante uns minutos. Foi uma sensação única, inegualável!

E então que dizem destes bébés pandas?

Parece mesmo um bonequinho de peluche? Estes foram os animais mais admirados e mimados pelo publico.

O nosso passeio pelo Parque continuou, desta vez entrámos na zona australiana, onde como não podia deixar de ser, encontrámos uma turminha de canguruz que preguiçavam pela areia.

Passámos pela zona das aves, onde havia muita variedade, desde papagaios brancos, vermelhos e verdes a flamingos...

... e terminámos no lago dos pelicanos e cisnes, onde descansámos um pouco para encetar a viagem de regresso a casa e... de novo à realidade do quotidiano.