quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

DROGAS? Não, obrigada!

-"Na vida, tive hipótese de escolher entre o amor, a droga e a morte. Escolhi os dois primeiros e a terceira escolheu-me a mim!" (Jim Morrison)
Whitney Elizabeth Houston (nasceu em Newark, 9 de Agosto de 1963) é cantora, compositora, produtora musical / teatral e actriz norte-americana, uma das mais populares e famosas artistas das décadas de 1980, 1990 e 2000, recebendo vários Grammys, American Music Awards, Billboard Music Awards, Emmys, etc.
Ela foi classificada como a quarta melhor artista feminina de vendas nos Estados Unidos pela RIAA, com 54 milhões de álbuns certificados.
Em toda a sua carreira, Whitney Houston já recebeu mais de quatrocentos prémios, sendo a cantora mais premiada da história, certificada pelo Livro Guinness dos Recordes (Guinness World Record em 2006)

Mas um dia o escândalo rebentou, a super estrela, de 42 anos, caíu num mundo de degradação devido ao consumo de drogas.
As publicações do periódico "The Sun", onde se pode ler uma série de artigos sobre o consumo de diversas drogas e os seus efeitos, desvastaram a vida e a saúde de Houston, que desaparecia durante dias e às vezes semanas para reaparecer noutra cidade, gastando assim a sua multimilionária fortuna.
E assim, a jovem que em tempos tinha dado a sua imagem para dizer "não" às drogas, ela própria se rende ao vício, aliciada pelo marido...
A beleza física, a juventude, o sorriso, o “black beaultiful” cederam lugar a uma mulher esquelética, olheirenta, várias vezes internada, várias vezes convencida que voltava a ser a mulher bela e admirada que sempre fora, mas infelizmente, ainda hoje, vive mergulhada em tristeza e o seu mundo vai-se resumindo entre internamentos em clínicas especializadas de recuperação para viciados.
Esta é uma história de vida de uma mulher bela, famosa, inteligente, com o mundo rendido aos seus pés e que não acreditou nos males que a droga provoca.
Os dados mostram que, apesar dos esforços feitos até agora, o consumo das drogas continuam a atingir formas e proporções cada vez mais preocupantes em todo o mundo. Mas é preciso ir além dos factos, precisamos procurar as causas e atacá-las.
O consumo abusivo de drogas não deve ser visto apenas como o resultado de patologias individuais, mas como um facto social. E aqui está um grande indicativo da causa: uma sociedade como a que se vive no mundo inteiro, cada vez mais pragmática, insensível, competitiva, consumista e individualista, é uma sociedade que favorece o uso de drogas.
Ela gerou um mundo onde a existência quotidiana se tornou tão árdua e tão vazia de sentido, que os tóxicos funcionam como “amortecedores” nas relações do ser humano consigo mesmo e com o mundo.
Há quem use a expressão “civilização química”, para falar desta sociedade destituída de sentido verdadeiro, para a vida humana.
Num desafio ao bom senso, um número enorme de adolescentes continua a dizer sim às drogas. Uma pesquisa recente mostrou que um em cada quatro estudantes de escolas secundárias, já experimentou algum tipo de droga, além dos cigarros e das bebidas alcoólicas. A idade do primeiro contacto com este tipo de substâncias, passou dos 14 para os 11 anos de idade, em apenas uma década. Estes dados mostram que se caminha para um futuro muito mau para a nossa juventude.
Quanto mais cedo estas crianças experimentam uma droga, maiores são os riscos de se tornarem viciados. As pesquisas também revelam que, a maioria dos jovens, sabe que as drogas podem transformar a sua saúde e a sua vida num problema sério. Mas isso não basta para mantê-los longe de um papelote de cocaína ou outra droga qualquer, que infelizmente têm demasiada facilidade ao seu acesso.
Por que é assim? Muitos, são jovens inseguros, que sofrem de alguma depressão ou ansiedade, costumam procurar as drogas como alívio para seus problemas e estão convencidos que param quando se sentirem "melhores" e logo que alguns dos seus problemas fiquem resolvidos.
No extremo oposto, aqueles que parecem não ter medo de nada e que buscam todo tipo de emoções, também correm grande risco em se envolverem com drogas.
É claro que, quem experimenta pela primeira vez, nunca é com a intenção de se tornar num viciado, mas o que é facto, é que depois não se consegue parar, porque a maioria das drogas só provoca dependência depois de algum tempo de uso. Ou seja, quando se começam as experiências, percebem tarde demais que estão num caminho sem volta...
Todas as drogas são de alto risco: prejudicam a saúde, perturbam os estudos e alteram o humor para pior. E ninguém sabe de antemão se vai ou não se tornar um viciado.
- ÁLCOOL Provoca cirrose e hepatite alcoólica, hipertensão, problemas cardíacos. Causa danos cerebrais e provoca a perda de memória. Leva à dependência física, com graves crises de abstinência e, em grandes doses, provoca coma.
- MARIJUANA (MACONHA) Causa apatia e perda de motivação, prejudica a memória e o raciocínio. Estudos mostram que, quem fuma haxixe (maconha), está mais sujeito a sofrer de insuficiência cardíaca e esquizofrenia.
- COCAÍNA O risco de overdose é alto, o que pode levar à morte. O uso contínuo causa degeneração muscular, perda do desejo sexual, alucinações e delírios. Uma em cada cinco pessoas que experimentam esta droga, torna-se dependente
- ECSTASY Induz a ataques de pânico e ansiedade. Provoca danos nas células nervosas, o que leva à depressão crónica.

As drogas circulam de maneira previsível pelo corpo e ganham maior velocidade e alcance a partir do momento em que entram na corrente sanguínea.
O sangue circula dos tecidos para o coração através das veias. Do coração, ele parte para os pulmões para adquirir oxigénio e libertar o dióxido de carbono.
O sangue volta, então, para o coração através das artérias, carregando consigo a droga.
Nunca é demais lembrar os estragos feitos pelos narcóticos, e ainda o perigo do vírus HIV (SIDA), não só entre os usuários de drogas injectáveis, como em relações permíscuas sob efeitos da droga, acontece um aumento da violência e a extensão do crime organizado em quase todas as esferas da sociedade.
A DROGA MATA!

Nos dias de hoje, o adolescente recebe um bombardeio de informações através dos meios de comunicação, que o deixam inteirado de tudo o que se passa ao seu redor.
Quando se fala em droga, certamente há um despertar de curiosidade, que deve ser utilizada para a formação de conceitos sadios e exactos sobre as drogas e as desvantagens do seu uso.
Pais e professores, devem, através de orientação segura e sem nenhum alarme, criar as condições necessárias para que o adolescente se torne refractário ao assédio dos maus amigos e dos traficantes.
É na adolescência, ou na pré-adolescência, que se deve dar maior destaque a um programa de carácter educativo preventivo.

EVITE E COMBATA, os plantadores, distribuidores, corruptos, iniciadores de droga, eles são os parasitas da sociedade que usam a sua desorientação para proveito próprio.
NÃO às Drogas
e diga
SIM à Vida!!

FONTES:
http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas
http://amanda0525.wordpress.com/2008/06/02/tipos-de-drogas-ilicitas/
... e outras leituras.

3 comentários:

Anónimo disse...

Heroina não é maconha. Maconha / Marijuana / Cannabis, planta medicinal que não faz qualquer mal, e é mesmo usada em doentes que tenham, por exemplo, cancro para aliviar a sua dor. Claro que há milhões de pessoas que a fumam, não tendo qualquer doenća, simplesmente para se descontrairem, rirem-se um pouco com os amigos quando não há mais nada para fazer ou mesmo para insónias, já que muitas vezes, se a pessoa estiver sem fazer absolutamente nada, dá sono.

A heroína é algo totalmente diferente
a ver aqui: http://psicoativas.ufcspa.edu.br/heroina.html

Artigo interessante, sem dúvida. Continuaćão de um bom trabalho.

Anónimo disse...

Gostei muito deste artigo e acho-o muito completo. Tenho um sobrinho que se meteu em drogas aos 13 anos e tem sido um horror estes últimos 5 anos. Que Deus proteja outras crianças. Eles e a familia passam por um sofrimento muito grande.

Anónimo disse...

Este artigo está muito bem feito. Tenho um problema muito grande na minha casa e leio tudo o que se refere à droga e encontrei o seu blogue. Por isso, acho-o muito humano, muito bem escrito e com fotos fantásticas. Parabéns, não só pelo blogue, como pela sua preocupação em abordar assuntos de interesse público. Bem haja!