O 1.º de Maio sempre teve muito significado para os portugueses, assumindo nos dias de hoje, um carácter cada vez mais cultural.
É um símbolo da nossa nacionalidade e/ou patriotismo, este dia representa o esforço de muitos na luta e na reivindicação de direitos que, a muito custo, foram alcançados e que, infelizmente, com a má gestão dos sucessivos governos, os vamos perdendo, dia após dia, por causa de uma “crise” para a qual o povo trabalhador não contribuiu, mas que estamos todos a pagar.
Hoje é o dia em que pessoas de todo o mundo comemoram o trabalho, ou melhor, comemoram os direitos que os trabalhadores conquistaram, mas este ano, tornou-se um dia de revolta e desespero para os portugueses, que vêm para a rua gritar contra a falta de emprego, fábricas, a fechar deixando no desemprego centenas de famílias, sem sustento; escolas e hospitais que fecham, deixando pessoas de idade e crianças na maior das aflições; jovens sem futuro, pessoas que todos os dias procuram noutros países a sobrevivência; e, também, cada vez mais a precariedade dos professores numa situação, que os vão levar ao desemprego, desta vez um número anormal, cerca de 50 mil, enquanto...
... os governantes e os seus amigos, vão engrossando as suas contas à descarada, endividando cada vez mais o povo, sem que ninguém consiga pôr cobro a um país que se tornou numa autêntica “república das bananas”!
O mais importante, é não nos esquecermos das nossas raízes e ao mesmo tempo, prestarmos homenagem a tantos que lutaram e sofreram para que hoje possamos usufruir da liberdade de expressão e de uma democracia que, apesar de podre, ainda nos vai deixando ir para as ruas gritar a nossa revolta.
domingo, 1 de maio de 2011
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